O ESTUDO DIRIGIDO

ESTUDO DIRIGIDO - AV2

1. Como se entende a relação sujeito/objeto na fenomenologia de Husserl?  

Se vemos uma aranha e sentimos medo dela, a causa do medo é a nossa visão da aranha.  Isso é intencionalidade.  

Para Husserl, sujeito já pressupõe objeto e objeto já pressupõe sujeito – a relação sujeito-objeto não vem de estâncias originárias absolutas, entidades separadas que se encontram, mas sim de entidades que se engendram, ambas existindo uma em função da outra. Isso Husserl chama de fenômeno, ou seja, ser é aparecer, não é poder aparecer tal qual se é ou aparecer de maneira ilusória. Objeto é sempre experiência; suspendem-se as hipóteses da existência de um ser-em-si e um sujeito absoluto que a apreenda objetivamente. Para que o fenômeno seja compreensível, deve-se falar de um objeto enquanto relacionado a uma consciência. Isso configura a suspensão fenomenológica (epoché), que refuta essa tese natural, estabelecedora de uma relação sujeito-objeto prévia. Em vez de se discutir as propriedades da coisa-em-si, propõe-se um retorno às coisas-mesmas, ou seja, aos objetos tais quais se dão à consciência. A realidade-em-si seria uma abstração, o concreto seria a experiência.

1. Por que a fenomenologia afirma que a consciência é intencional?

1. Por que Popper defende a noção de falseabilidade como critério de valor de uma teoria científica?
2. O que são obstáculos epistemológicos, segundo Bachelard?
3. Como se estabelece um paradigma, de acordo com as ideias de Khun?
4. Por que, para Wittgenstein, a análise da linguagem é fundamental para entender a produção do conhecimento?
5. Como Canguilhem entende a noção de normalidade?
6. Por que Foucault propõe uma arqueologia e uma genealogia das ideias?