O Estudo Dirigido
Por: Sustopa • 30/9/2019 • Trabalho acadêmico • 934 Palavras (4 Páginas) • 142 Visualizações
Estudo dirigido – Psicologia Geral
Professor: Alexandre Dutra Gomes da Cruz
Aluno(a): Suelen Stopa Vieira Barbosa
1- Como poderíamos definir a subjetividade, entendendo-a como objeto de estudo da psicologia?
A subjetividade pode ser considerada a síntese única que cada indivíduo constrói através das suas experiências vividas social e culturalmente, ou em outras palavras é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. Na psicologia, subjetividade refere ao processo pelo qual um conteúdo é apropriado psiquicamente pelo indivíduo de modo singular, passando a fazer parte de seu mundo interno e compondo-se com suas experiências e história de vida. Trata-se, na verdade, de uma relação dialética entre o interno e o externo, o subjetivo é ao mesmo tempo processo e resultado, em constante construção.
2- No contexto da ‘Filosofia da Mente’, em consistem as posições monistas e dualistas?
Monistas= recorrem a uma explicação reducionista, tudo pode ser explicado em função dos nossos corpos e matéria, sendo assim, a nossa personalidade e pensamentos são apenas resultados de termos físicos e químicos. Mente e corpo são uma única estrutura, agindo uma em função da outra. Então, alguém pode alterar o estado da mente por meio de hábitos e alimentos, por exemplo, enquanto a mente pode alterar o corpo se alguma propriedade for alterada, pois os dois são matérias e uma só ligação.
Dualistas= encontram-se a idéia que mente e corpo são aspectos separados, nessa linha encontra-se a idéia que mente e corpo são aspectos separados. A visão dualista também sugere que há uma interação entre corpo e mente, o material interagindo com o mental ou extra físico. Não podendo assim ter essa interação explicada simplesmente em termos físicos ou químicos.
3- Como René Descartes abordou a questão da relação entre mente e corpo?
Surgiu com a idéia de “Penso, logo existo”. Assim ele introduz aqui que o seu corpo pode ser posto em dúvida, mas não sua mente. Afirmava ainda que todos os seres humanos tivessem uma existência dual, ou seja, um corpo funciona como uma máquina e uma mente pensante e material, ou alma. Mente é definida por ele como consciência e não conserva semelhança com o corpo, pois o corpo é divisível e a mente não.
4- Por que a difusão do behaviorismo acarretou um desinteresse pelo estudo dos processos mentais conscientes?
Em certa medida o behaviorismo, não teve como foco em seu princípio os processos da consciência, ou sentimentos e os estados mentais. O argumentando era de que todo comportamento é adquirido durante a vida do indivíduo. A idéia era propor uma nova ciência, afirmando que a psicologia deveria ser redefinida como o estudo do comportamento. Atualmente é comum a definição de que o behaviorismo não é a ciência do comportamento humano, mas, sim, a filosofia dessa ciência.
5- Como o paradigma da Inteligência Artificial contribuiu para a ‘revolução cognitiva’ no campo da psicologia?
A psicologia cognitiva tem como temas de estudo mais gerais a percepção, a atenção, as representações mentais, a memória, a linguagem, a tomada de decisão e todos os processos básicos envolvidos no funcionamento cognitivo humano. Uma área que se desenvolveu muito nos últimos anos foi a Neurociência Cognitiva, que busca compreender os circuitos neurais envolvidos no processamento de informações. A analogia entre a mente e o computador, nesse caso entende-se aí a Inteligência Artificial, acrescentando que esse campo também é gigantesco em relação a automação por exemplo, a mente seria uma espécie de software ou conjunto de operações que permitem ao ser humano processar informações no seu ambiente. O processamento da informação é uma abordagem investigativa da cognição humana que analisa como informações são processadas, através de etapas como a atenção, a codificação, o armazenamento e a recuperação. Entender esse funcionamento na relação de programação mental do indivíduo vem ganhando numerosos adeptos na Psicologia e se tornando um campo de gigantesco interesse de nossos tempos, daí o termo revolução cognitiva.
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