O Estudo dirigido Enriquez

Curso de Psicologia PUC Minas

Psicologia Dos Grupos E Das Instituições

Profa Marcia Mansur Saadallah

Aluna: Aline Nascimento da Silva

Questões para serem respondidas, a partir do texto “O papel do sujeito humano na dinâmica social”

1. Como vocês definem autonomia e heteronomia? Como percebem estes conceitos na sociedade atual?

Autonomia é o sujeito emancipado que interpreta suas próprias ações e age de forma consciente de seu papel social. Autonomia então proporciona ao sujeito a possibilidade de gerir sua própria vida de maneira ética, porém sem as amarras determinantes sociais. Ele é o sujeito dono de suas ações que questiona o que é imposto e se desenvolve a partir disso.  

Heteronomia é o oposto a autonomia o sujeito que mesmo inconscientemente adere aos sistemas sociais impostos pela classe dominante não conseguindo elaborar suas próprias ações sociais.  

1. Discutam em grupo e relatem duas atitudes de autonomia, e duas de heteronomia vividas por vocês na sua vida (trabalho, faculdade, família, etc)

Eu consegui exercer autonomia quando passei a ter uma consciência mais critica a despeito dos padrões sociais e morais, quando eu tive a liberdade para decidir por mim mesma a que eu gostaria para minha vida sem a interferência direta do outro, mas para isso eu tive que entender o meu lugar no mundo, e o que fazer para tomar minhas próprias decisões, quando eu consegui trilhar o meu caminho e não aceitar mas um relacionamento abusivo, quando resolvi lutar pelo que acredito. Como disse Paulo Freire; “É fundamental diminuir a distância do que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a sua fala seja a sua prática. Eu gosto muito dessa citação pois é um convite a pratica do que se aprende no ambiente acadêmico a respeito da autonomia do sujeito. E eu só vim a descobrir isso no ambiente da academia.

Autonomia na faculdade eu tive quando decidir mudar de curso e tive as possibilidades dadas pela universidade para através de uma seleção ter capacidade de fazer essa transição. Uma outra forma de autonomia é a possibilidade de montar minha grade durante o curso da melhor maneira para mim mesma, não sendo obrigada a seguir uma padrão totalmente inflexível.

1. Enriquez, em seu texto, diferencia o indivíduo do sujeito. Como vocês entenderam essa diferenciação?

O individuo é heterônomo, seguindo os ditames sociais estruturadas e herarquizadas, conformados com o que lhes é subjugado, conformados aos imperativos sociais. Todos os indivíduos e grupos em questão perseguem fins que lhe são próprios. Ninguém visa a totalidade social como tal.  A individualização constitui a massificação de objetivos que está diretamente relacionado ao conformismo. Assim quando se fala do individuo,tem-se no pensamento um individuo conformado, que devem funcionar segundo os comportamentos que agradem a sociedade.

O sujeito é autônomo criando sua própria identidade de múltiplas formas e com múltiplas possibilidades dentro da coletividade, formada por marcos identificatórios. Dessa fora o sujeito é criativo elaborando seu pensamento de acordo com a sua realidade rompendo com o que está posto.  O sujeito autônomo está apto para se lançar na vida criando novas possibilidades estando disposto a correr riscos.

 

1. De acordo com Enriquez, qual é o risco da formação de identidades coletivas muito coesas? Explique o que Freud denominou de “Narcisismo das pequenas diferenças”. Como vocês percebem este movimento na nossa sociedade?

A formação de identidades coletivas muito coesa formam grupos com ideais , o ato de formular e de assumir uma identidade coletiva maciça e dominante renunciando sua própria identidade.