O Fenomenologia Simone de Beauvoir, Filósofa
Por: Elica Burkner • 4/10/2022 • Trabalho acadêmico • 539 Palavras (3 Páginas) • 146 Visualizações
Simone de Beauvoir, Filósofa
Simone de Beauvoir é uma filósofa representante da corrente fenomenológica, mais especificamente em
sua expressão existencial. “A falta de reconhecimento de sua obra durante muito tempo ocorreu devido a
uma cultura sexista predominante na academia, além de uma interpretação restrita sobre o que significa
ser uma ”filósofa”: fazer uma filosofia não apenas “sobre mulheres” mas “das mulheres”, talvez também a
possibilidade de questionar a própria filosofia”.
A obra da autora tem em suas contribuições para a psicologia a evidência de que todo saber é localizado.
Conta que ouvia diversas vezes de homens que ela pensava de modo que pensava ser uma mulher,
afirmação que desqualificava seu trabalho e tentava sustentar que ela não poderia alcançar um pensar
neutro, universal e positivo.
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2. O corpo Fenomenológico: Situação, Liberdade e Ambiguidade
Primeira contribuição que a obra da autora à psicologia nos lega, os da mulher e da velhice. Estas
Preocupações se sustentam em outras mais centrais do pensamento fenomenológico-existencial de
Beauvoir, o problema do corpo, a relação entre as condições sociais e a liberdade e a ambiguidade como
fundamento da moral.
O corpo descrito por Hussel como engajamento ativo no espaço por meio da relação com os outros. Tais
relações constituem, por meio das relações intercorporais, o “eu posso” no mundo, abrindo as
possibilidades de ação nesse mesmo mundo. O corpo não é apenas percebido como um objeto, mas
também é experienciado como “eu sou”.
Merleau-Ponty diz que não tenho simplesmente consciência de que tenho um corpo, mas antes sou esse
corpo que tenho: nem sujeito, nem objeto, mas ambas as coisas. A corporeidade é o ponto de contato
entre sujeito e mundo.
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A compreensão sobre corporeidade que podemos entender como contribuição à psicologia: a tese de que
ser sujeito no mundo diz respeito também a ter sua liberdade condicionada pelas relações intersubjetivas e
pela história, ou ainda, que o corpo é potência, mas também é restrição operada socialmente vivida por
uma existência.
O Trabalho de Beauvoir nos ajuda a compreender o peso das instituições, das estruturas sociais e eventos
sobre as existências que se mostram como resistência à liberdade.
A partir de
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