O Fichamento Psicodiagnóstico
Por: leticiafonsecaa • 19/4/2020 • Resenha • 750 Palavras (3 Páginas) • 127 Visualizações
Aluno(a): Letícia da Fonseca Silva Matrícula: D440BG-1
Turma: PS7P44 Supervisora: Ingrid M. Stocker
Bibliografia: CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA – SÃO PAULO. Questões éticas – Devolutiva: direito do cliente, dever do psicólogo. Psi Jornal, nº147, abril/junho, 2006. Disponível em: <http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/147/frames/fr_questoes_eticas.aspx> Acesso em: 14 abril 2020.
Fichamento n°8
O centro de Orientação e na Comissão de Ética do Conselho Regional de Psicologia, recebe com grade frequência reclamações e clientes insatisfeitos com as devolutivas realizadas pelos profissionais, ou pela falta dela. Alguns profissionais nem mesmo acreditam na necessidade da tarefa. Observando o código de ética da psicologia, é reafirmada a prática como um direito essencial do cliente, e um dever do profissional, que deve considerar a tarefa como parte do encerramento do processo terapêutico.
O paciente em processo de acompanhamento e tratamento psicológico, deve ser considerado também um cliente, com todos os seus direitos garantidos pelos direitos do consumidor, já que é claramente um consumidor dos serviços dos profissionais de psicologia.
Seguindo o código de ética do Psicólogo, é dever do profissional informar a quem de direito os resultados decorrentes dos serviços prestados, oferecendo as informações necessárias para tomada de decisões que afetem o usuário e orientar sobre os encaminhamentos necessários, fornecer os documentos pertinentes ao cliente quando solicitado. A devolutiva é uma prática obrigatória regulamentada no contexto da avaliação psicológica,
A devolutiva não é uma tarefa fácil para o profissional, já não estamos somente transmitindo os resultados do processo de avaliação psicológica, mas sim o fruto de um trabalho realizado a partir de uma demanda inicial trazida pelo cliente ou terceiro responsável. Dependendo do motivo da solicitação da avaliação psicológica, ele pode interferir radicalmente, por exemplo, o destino de uma pessoa, família, desenvolvimento de uma criança ou decisão judicial, por isso, se trata de um processo delicado, que deve ser realizada de maneira cuidadosa pelo profissional.
No caso de trabalhar a devolutiva entre colegas psicólogos, o comunicado pode ser feito em termos técnicos, fazer referências aos recursos utilizados e discutir os detalhes, "dos aspectos mais primitivos às defesas mais regressivas e mais maduras do cliente". Já em relação a outros profissionais, o psicólogo deve compartilhar somente as informações relevantes, resguardando o caráter confidencial e preservando o sigilo.
A linguagem usada na entrevista devolutiva varia de acordo com o atendimento, quando são com outros psicólogos as linguagens técnicas podem ser utilizadas, já com profissionais de outras áreas é passado apenas os conteúdos relevantes, respeitando o sigilo de algumas informações, a categoria do profissional também muda muito as características da devolutiva apresentada.
Para devolutivas para escolas é preciso que o profissional se atente a revelar apenas informações pedagógicas do cliente, em uma linguagem acessível e de fácil entendimento. Em recrutamento e seleção é importante que o perfil do cargo seja bem traçado anteriormente, e na devolutiva o profissional tome o devido cuidado para deixar claro ao cliente que se a resposta for negativa é porque ele não se enquadrou neste perfil e não que o problema está nele.
É ressaltado no texto que o objetivo de uma entrevista de devolução e em qualquer outro tipo de atuação psicológica deve ser promover o crescimento do cliente.
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