O Fichamento Psicodiagnóstico

REFERÊNCIA: LOPEZ, Marília Ancona, Contexto Geral do Diagnóstico Psicológico. São Paulo, 1984. OCAMPO, María L. S., ARZENÓ, María E. García, O Processo Psicodiagnóstico. 2009.

Texto 1   Texto 2

 

 

Nome: Thainá Ap. Dos Santos Bom João

RA: C558JD-2

Data: 07/02/2023

A palavra diagnóstico tem como base origem grega e significa discernimento, ver através de. Ou seja, o diagnóstico é inevitável. Pois toda vez que explicitamos nossa compreensão a respeito de determinado fenômeno, estamos fazendo a utilização de possíveis diagnósticos. De uma forma mais restrita o termo diagnóstico é utilizado para referir-se à possibilidade que vai além daquela conhecida e dada pelo senso comum.

No momento em que nos dispomos a realizar um psicodiagnóstico, é entendido que se possui conhecimentos teóricos para dominar-se procedimentos e técnicas psicológicas.

Na Psicologia Clínica, é possível encontrar diversas abordagens psicodiagnósticas,  dentre elas podemos identificar o modelo médico de psicodiagnóstico, o modelo psicométrico, e o modelo behaviorista. Já dentre as vertentes do Psicodiagnóstico dentro da Psicologia é possível encontrar as vertentes humanistas, a psicologia fenomenológico-existencial, e um dos modelos mais antigos e tradicionais como a psicanálise.

Já na teoria e na prática o psicodiagnóstico, um de seus objetivos é o de obter compreensão com relação ao cliente, a fim de ajudá-lo. Já na concretização dessa prática, várias de suas atuações na verdade se baseiam em soluções pragmáticas mais do que em soluções decorrentes de uma determinada abordagem teórica. Ao realizar um psicodiagnóstico devemos nos lembrar qual é o contexto no qual está atuação está inserida, uma vez que a atuação em psicodiagnóstico prevê o conhecimento das necessidades do cliente.

A contextualização do processo psicodiagnóstico em primeira instancia tradicionalmente era possível ser encontrada através da aplicação de testes, onde o psicólogo aplicava o teste em alguém, e era através da aplicação de testes que se dava o encaminhamento. Seu objetivo era de caráter investigativo, e o paciente de maneira “passiva” era aquele que deveria fazer o teste. O texto sobre processo psicodiagnóstico inicia-se fazendo uma crítica ao modelo de atuação do psicólogo, que era resumido em fazer aplicações de testes e diagnósticos, assim utilizando os testes como se eles constituíssem por si só o objetivo do psicodiagnóstico. O processo diagnóstico é constituído através de alguns processos básicos como a entrevista inicial, onde é feito o primeiro contato com o paciente que pode ser feito tanto pessoalmente quanto através de outros meios de comunicação, como podemos encontrar durante a pandemia de COVID-19, onde parte dos atendimentos era de caráter online. O segundo momento se dá através de técnicas projetivas de acordo com o caso. O terceiro e o quarto momento respectivamente consistem no processo de entrevista de devolução, onde é informado ao paciente, ou aos pais do paciente informações acerca do que foi pensado que se passa com ele, e em como orientá-lo com relação ao que seja mais recomendado a ser tomado diante de seu caso.