O Filho ou Filha Homosexual
Por: kaozphe • 18/9/2018 • Dissertação • 390 Palavras (2 Páginas) • 180 Visualizações
Para uma família dita “tradicional” quando acaba descobrindo ter um filho(a) homossexual geralmente é algo terrível, isso se dá pelo fato de possuírem pouca informação sobre o assunto, a cognição é extremamente limitada e por esse motivo geralmente tem um sentimento negativo sobre isso.
Quando nos deparamos com uma situação em que passaremos a ter alguma convivência com uma pessoa homossexual seja no local de trabalho ou na família, nossos esquemas sociais irão influenciar a impressão sobre ela pois são as crenças, sentimentos que temos sobre determinado tema. Junto a esses esquemas entram as nossas teorias da personalidade onde temos associados a eles determinados traços, sejam eles bons, exemplo “são alegres” ou ruins “são extravagantes”. Também temos as profecias auto realizadoras que ao pensar que aquela pessoa é por exemplo arrogante e a tratar como tal, ela tomará consciência disso e poderá passar a se portar dessa maneira.
As nossas atitudes, que são uma organização duradoura de crenças e cognições, sejam elas pró ou contra nesse caso homossexuais e que trazem uma ação coerente com esses pensamentos e afetos é formada por três componentes: Cognição que é o conhecimento sobre, o afeto com um sentimento pró ou contra e o comportamento que é a junção da cognição com afeto e que gera uma predisposição para uma ação. Isso não significa que alguém que tenha uma atitude negativa vá xingar ou tratar mal, isso também implica no preconceito que como o nome diz, é um conceito preconcebido e que querendo ou não todos nós temos e é um componente afetivo negativo mas que também não significa uma ação negativa, o problema é quando sai disso e vira discriminação, então se tem uma ação negativa. As atitudes são passiveis de mudanças apesar de relativamente estáveis, uma mudança em um dos componentes é capaz de modificar todos os três, isso acontece devido a dissonância cognitiva que para evita-la nós tentamos encontrar o equilíbrio.
Com base nos fatos citados percebe-se que é preciso apenas se ter um maior conhecimento sobre o assunto pela sociedade e principalmente da família para se ter uma melhor aceitação, é preciso sair de estereótipos e rotulações negativas, ainda é a mesma pessoa não o trate diferente. Para aqueles que mesmo assim não aceitam, o mínimo necessário é o respeito.
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