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O Impacto Pandemia Na Aprendizagem Dos Jovens

Por:   •  28/2/2024  •  Trabalho acadêmico  •  784 Palavras (4 Páginas)  •  76 Visualizações

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Curso de Psicologia

Disciplina: Psicologia da Aprendizagem

Professora:  Leonard Almeida de Moraes, Me.

Acadêmico: Elizabete Costa  Hadlich

Bombinhas, 20 de agosto de 2023.

 O IMPACTO PANDEMIA NA APRENDIZAGEM DOS JOVENS.

        Os estudos de Carl Roger conceituam a aprendizagem significativa como um processo que provoca profunda modificação no indivíduo. A afirmação traz visibilidade aos processos pelos quais passaram jovens estudantes de ensino médio quando, subitamente, foram afastados dos ambientes educativos presencias, onde se acredita, aconteça o aprender a aprender mediado, facilitado, interacionista, social, coletivo. Onde se invoca também a aprendizagem centrada no estudante engajado ativamente, ou seja, aquele que Carl Roger nomina como autônomo porque traz experiências pessoais para compor com os conteúdos escolares.

        O impacto da pandemia COVID-19 atingiu os jovens no seu desenvolvimento humano em que se inicia na puberdade e se estende até fase adulta. nas relações que estabelecem com a educação, pois viram, de um dia para outro, fechadas as portas dos ambientes educativos presenciais, os quais são providos de profissionais especializados, materiais, espaços, instrumentos, equipamentos destinados a otimizar o desempenho e a competência humanos, em meio ao ensino e a aprendizagem.

        O momento histórico por que passavam mexeu nas bases da sua autonomia enquanto atores construtores de conhecimento. A falta da mão, do corpo-a-corpo, da fala, do ensino, da luz amiga do professor e seus recursos didáticos, gerou uma espécie de angústia no meio deles, pois o processo de aprendizagem escolar é fundamental, embora Rogers defendesse o respeito à individualidade, pois chegou a disparar que “a ditadura do conteúdo sufoca a liberdade de aprender” (1969). Rogers explica que essa tendência pode se tornar oculta debaixo de várias camadas de defesas psicológicas ou mesmo se esconder atrás de fachadas que negam sua existência. O professor pode favorecer para que o estudante seja mais original, autodisciplinado, tenha mais autoiniciativa, seja menos ansioso e menos direcionado pelos outros.

        Sob esta visão de que o ambiente social e coletivo importa, a transição para o ensino a distância fragilizou o acesso à escolarização igualitária e a conectividade estável, que o comparecimento físico, ao ambiente educativo propicia. Decorrente disso, agravaram-se as desigualdades educacionais, sociais, econômicas, culturais, uma vez que nem todos os estudantes acessaram com equidade as ofertas de aprender fora da escola. Os filhos de famílias menos afortunadas não conseguiram acompanhar as aulas on-line, o uso cotidiano de material comunitário rareou, a alimentação oferecida em forma de merenda, já não fazia mais parte do seu cardápio diário, afora o desafiador convívio permanente com os demais familiares, em domicílios pouco dimensionados. Todas essas variáveis pesaram demais e agravaram suas dificuldades relacionadas à construção de seu conhecimento, inda que seu processo individual de aprendizagem estivesse ativo, porém, desfalcado pela ausência do outro: seja ele o professor ou o colega que ensina.

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