O LAUDO PSICOLÓGICO
Por: ZEIDA • 15/5/2018 • Trabalho acadêmico • 4.238 Palavras (17 Páginas) • 681 Visualizações
LAUDO PSICOLÓGICO
PSICODIAGNÓSTICO
- IDENTIFICAÇÃO
- Relatores
Aparecido Antonio Terra;
Arianne Monteiro de Bairros;
Marlen de Oliveira Costa.
- Solicitante
Geovana Carlos Sobrinho (Mãe);
Ivo Vieira (Pai).
- Finalidade
Avaliação Psicodiagnóstica de Raissa Vieira (filha), que apresenta suspeita de dificuldades no processo de aprendizagem.
- DESCRIÇÃO DA DEMANDA
No dia 22 de Setembro de 2016, às 09:00 horas, compareceram ao Núcleo de Psicologia da Faculdade Unigran Capital (NPU), sito à Rua Padre João Crippa nº 2623 em Campo Grande M.S., Geovana Carlos Sobrinho, juntamente com a filha (que será descrita pela inicial R.) de oito anos de idade, em busca de atendimento psicológico.
Geovana apresentou-se um pouco retraída, trazendo como queixa principal a dificuldade de aprendizagem da filha. Relata na entrevista inicial, haver necessidade averiguar as reais causas da dificuldade, caso esta se confirme, uma vez que, R está cursando a segunda série pela segunda vez este ano e a professora, ao chamar a mãe para conversar na escola, diz que, caso não haja mudanças no quadro de aprendizagem, a paciente reprovará novamente.
A mãe da paciente evidenciou estar em busca de um laudo psicológico que apresente que a filha tem reais dificuldades de aprendizagem para poder apresentar à escola com intuito de passarem R para a terceira série, pois segundo o que foi informado pela professora este laudo seria aceito para tais fins.
Mediante a demanda apresentada, optou-se pela realização da Avaliação Psicodiagnóstica, a fim de possibilitar melhor compreensão sobre os aspectos relacionados à demanda, bem como o que impede que a aprendizagem aconteça.
- PROCEDIMENTO
- Cronograma
DATA | HORÁRIO | ATENDIMENTOS |
22/09/2016 | 09:00 | Anamnese com a mãe |
29/09/2016 | 09:00 | Entrevista Lúdica (criança) |
06/10/2016 | 09:00 | Anamnese com a mãe Entrevista Lúdica (criança) |
20/10/2016 | 09:00 | Entrevista Lúdica (criança) |
27/10/2016 | 09:00 | Entrevista com o Pai Entrevista Lúdica (criança) |
03/11/2016 | 09:00 | Falta |
10/11/2016 | 09:00 | Aplicação da técnica O Jogo de Rabiscos |
17/11/2016 | 09:00 | Aplicação do instrumento projetivo Desenho de Família |
24/11/2016 | 09:00 | Aplicação de instrumento projetivo HTP |
01/12/2016 | 09:00 | Aplicação de instrumento (a definir) |
08/12/2016 | 09:00 | Encerramento e Devolutiva |
- Descrição do procedimento
Dentre as técnicas necessárias para o processo psicodiagnóstico descrito por Cunha (2000), até o momento foram utilizados: entrevista, entrevista lúdica, observação, escuta, técnica do jogo de rabiscos e instrumento projetivo desenho de família.
As entrevistas ocorreram em duas sessões com a mãe Geovana Carlos Sobrinho e em uma sessão com o pai Ivo Vieira.
Os atendimentos com a criança foram realizados em seis sessões até o momento.
- ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS
Geovana apresentou-se um pouco retraída, trazendo como relato a dificuldade de aprendizagem da filha R de 8 (oito) anos de idade, demonstrando bastante preocupação, tendo em vista que R está cursando pela segunda vez, a segunda série do ensino fundamental, pois no ano que se passou não obteve notas suficientes para ser aprovada para a próxima série e que por este motivo, necessita de um laudo que justifique a dificuldade de aprendizagem, para que R não seja novamente retida.
A avaliação da demanda é realizada a partir do processo de Psicodiagnóstico, que segundo Cunha (2000), consiste em um processo científico, uma vez que este baseia-se em hipóteses previamente levantadas que, serão ou não confirmadas por meio de etapas e objetivos previamente estabelecidos; de tempo determinado; que lança mão de técnicas e testes psicológicos para levantamento de dados, individual ou coletivamente, podendo conter diferentes objetivos, como a compreensão de problemáticas sob à ótica de um pressuposto teórico, identificando e avaliando aspectos distintos, possibilitando classificação do caso no momento atual, tanto quanto a elaboração de um prognóstico, informando à quem de direito os resultados do processo e propondo soluções, quando possível.
Para analisar a queixa, relacionada à dificuldade de aprendizagem relatada pela mãe de R, tanto para se confirmar, ou para descartar esta hipótese, além de todo o suporte teórico e o conceito sobre o processo de Avaliação Psicodiagnóstica é necessário também estar atento a algumas definições que são apontadas ao abordar os problemas de aprendizagem, como a do DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), da CID-10 (Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas) e da NJCLD (Comissão Mista de Dificuldades de Aprendizagem). Destas a que mais impressiona e é assinalada como a que reúne maior consenso é a da NJCLD, segundo a qual:
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