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O Laudo Psicológico

Por:   •  27/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  205 Visualizações

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Disserte sobre os principais aspectos do laudo psicológico.

O laudo psicológico constitui modalidade de documento psicológico, descrito na Resolução CFP nº 6, de 29 de março de 2019, como sendo o resultado de um processo de avaliação psicológica, devendo apresentar informações técnicas e científicas dos fenômenos psicológicos, bem como levando em consideração os condicionantes históricos e sociais da pessoa, grupo ou instituição atendida.

Portanto, o laudo psicológico é um importante documento produzido pelo psicólogo e deve, assim, considerar a demanda, os procedimentos e o raciocínio técnico-científico do profissional, fundamentado teórica e tecnicamente, bem como suas conclusões e recomendações.

O laudo psicológico compõe-se de seis itens: a identificação, a descrição da demanda, o procedimento, a análise, a conclusão e as referências.

Na identificação o psicólogo deve fazer constar o título “Laudo Psicológico”, o nome da pessoa ou instituição atendida, nome do solicitante, finalidade (com a descrição da razão ou motivo do pedido) e o nome do autor.

Na descrição da demanda é importante que o psicólogo registre as informações que motivaram a busco pelo processo de trabalho prestado, indicando quem forneceu as informações e as demandas que levaram à solicitação do documento.

No procedimento, cabe ao psicólogo apresentar o raciocínio técnico-científico que justifica o processo de trabalho realizado e os recursos técnico-científicos utilizados no processo de avaliação psicológica, especificando o referencial teórico metodológico que fundamentou suas análises, interpretações e conclusões.

Na análise, o psicólogo deve fazer uma exposição descritiva, metódica, objetiva e coerente com os dados colhidos e situações relacionadas à demanda em sua complexidade considerando a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.

É importante destacar que a análise não deve apresentar descrições literais das sessões ou atendimentos realizados, salvo quando tais descrições se justifiquem tecnicamente; também deve respeitar a fundamentação teórica que sustenta o instrumental técnico utilizado, bem como os princípios éticos e as questões relativas ao sigilo das informações, restringindo-se a relatar apenas o que for necessário para atender à demanda.

Na fase de conclusão, o psicólogo deve partir do que foi relatado na análise, indicando-se os encaminhamentos e intervenções, diagnóstico, prognóstico e hipótese diagnóstica, evolução do caso, orientação ou sugestão de projeto terapêutico. Portanto, o psicólogo não pode esquecer que o documento deve ser encerrado com indicação do local, data de emissão, carimbo, em que conste seu nome completo ou nome social completo, acrescido de sua inscrição profissional, com todas as laudas numeradas, rubricadas da primeira até a penúltima lauda, e a assinatura na última página.

Ao final, nas referências, cabe ao psicólogo, na elaboração de laudos, apresentar as fontes científicas ou referências bibliográficas utilizadas, em nota de rodapé, preferencialmente.

REFERÊNCIA

BRASIL. Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP nº 6/2019. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/lei/elaboracao-de-documentos-escritos-produzidos-pelo-psicologo-decorrentes-de-avaliacao-psicologica-cfp?origin=instituicao (acessado em 27/11/2022).

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