O MODELO RELATÓRIO FINAL
Por: vanessadias1234 • 4/12/2020 • Relatório de pesquisa • 6.137 Palavras (25 Páginas) • 269 Visualizações
MODELO RELATÓRIO FINAL
1 Introdução
O presente relatório
ste re lató ri o trata da descri ção e d a re fle xão sob re as e xperiê nci as adqui ridas durante as etapas do E stági o S upervi si onado de P si coterapi a de Orie ntaçã o P si canal íti ca da D i sci p li na de P si coterap i as, do d éci mo semestre do curso de grad uação e m Psi colo gi a, da U ni versid ade Paulista, C amp us B ras íli a. O ate ndi me nto cl ínico indi vi d ual s uper visi o na do na o ri e ntação psi canal ítica tem co mo a l vo dese nvol ve r a cap aci dad e de pe nsar e dia gnosti car conf li tos e te nsões ps íquica s. Um processo q ue envo l ve entre vistas, form ulações di ag nósticas, i nd i cações terapêutica s, co nt rato de trabal ho psi coterapê utico , set ting , tra ns ferê ncia e cont ratra nsfe rê nci a, somados à ati vid ade inte rpreta tiva . Necessári o sa li entar q ue, ne s ta obser vação e est udo do relacio name nto psi coterapê utico , j u nta me nte com as e moções e xperime ntadas, é respei tada a re gra fundame nta l da psi ca ná li se, e també m relaci ona essa s experiê nci as vi vi das nos ate ndi mento s, co m o refere ncia l teó ri co proposto para a p ro duçã o de conhe ci me nto sob a fo rma de com uni cação cie nt ífi ca . Os ate nd i mentos foram reali zados no C entro de Psi co logi a Ap li cada – C P A, da Uni versi dade Pau li sta – UN IP . O C entro de Psi co logi a A pli cada – C PA é uma C líni ca -escola q ue ofe rece estágio para os al u no s de p si cologi a, j untame nte co m a op ortu ni d ade de i nterag i r com a práti ca profi ssi onal super vi si onado por professores ha bi li tados para tal, e a o mesmo tempo oferece servi ços psi co lógi co s à comuni da de. A i nf rae str ut ura do C PA p ossui sala de recepçã o, salas de sup er vi são, sa las de es t udos, co ns u ltóri os de ate ndi mento, e co ns ul tório s com espelho , para obser va ção dos ate nd i me ntos após autori zaçã o do paci ente. Os ate ndi me ntos fora m reali zado s indi vi dua lme nte , em cons ultó ri o apropriad o, que cor resp onda m às necessi da des de um bo m ate ndime nto e acolhi me nto para a escuta do paci e nte.
O presente trabalho traz como tema central Altas Habilidades, diante de tal tema, nos deteremos na apresentação de suas definições, identificação e origem, bem como, uma breve apresentação de como o tema é abordado e trabalhado na atualidade.Uma das definições utilizadas para o termo altas habilidades, considera que as pessoas dotadas do mesmo, possuem grande facilidade de aprendizagem, que leva a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), as Altas Habilidades/ Superdotação, são os alunos que apresentam a facilidade de aprendizagem, pois dominam rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes.
Os termos mais conhecidos e utilizados para pessoas com altas habilidades, são: prodígio e gênio. Porém, é importante ressaltar que essas pessoas ou alunos, são muitas vezes desprovidos e ou negligenciados de atenção, tanto por parte da escola, da família e até mesmo por parte das políticas governamentais para a educação. Fato esse que acaba deixando o aluno, criança e ou adolescente desamparado.
Para romper com tal desamparo, a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação- SEESP, visa formar professores capacitados e também profissionais da Educação, a fim de auxiliar na identificação precoce, tendo por objetivo ampliar o atendimento e auxiliar no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos.
Nesse sentido, se faz necessário que ocorra a inclusão de tais alunos no ensino regular comum, com o objetivo de aceitar e trabalhar com as diferenças no contexto escolar e assim diminuir o desamparo. Contudo, o primeiro passo é entender que tais alunos não são “gênios”, com altas habilidades em tudo, e sim, que eles apresentam facilidade em determinadas áreas. É essencial o estímulo para que o mesmo venha a se desenvolver. O aluno com altas habilidades costuma ter interesse por uma disciplina em especifico, no entanto, acaba negligenciando as demais.
Com isso entende-se que, as altas habilidades podem e devem ser consideradas como uma modalidade e que a mesma deve estar ao alcance de todos os alunos que estão em processo de desenvolvimento, uns demonstrando suas capacidades de uma maneira e outros de outra. Dentro desse âmbito, a Organização Mundial da Saúde- OMS estima que um índice de 3% a 5% da população brasileira apresenta indicadores de Altas Habilidades/ Superdotação.
Partindo dos princípios expostos até o momento, iremos apresentar no desenvolvimento do trabalho, um breve histórico e a origem do termo altas habilidades, bem como, suas teorias e características. Para obtenção de dados práticos foi utilizado um instrumento de pesquisa elaborado para a entrevista, a qual fora aplicada numa pessoa que teve o diagnóstico de altas habilidades ainda enquanto criança.. Estima-se que o presente trabalho venha contribuir de forma satisfatória para a ampliação do conhecimento sobre o tema Altas Habilidades.
2 Revisão da literatura
2. 1 Método Psicanalítico:
A psicanalise surgiu em 1890 através de Sigmund Freud, o principal método da psicanalise é a transferência e a resistência com a analise da livre associação. O analisado traz as suas historias de vida, aquilo que está em sua mente, sonhos, desejos, fantasias, e ate mesmo as suas lembranças de vida na primeira infância. O psicanalista nesse momento esta em seu lugar de ouvinte, faz breves comentários para que o paciente se autoconheça, fazendo assim que o psicanalista tenha o papel de neutralidade como se fosse um “espelho”.
Inicialmente Freud entrou em contato com a teoria de Breuer que tratava jovens com histeria através da hipnose, percebendo que suas crises estavam ligadas a infância e a sua sexualidade infantil, e assim Freud se utilizava desse método para tirar as informações dos traumas que elas não lembravam, mas ao acordar do transe as pacientes nãos e lembravam do que havia dito, e em muitas pessoas não funcionava esse método de hipnose o que causou uma grande frustação em Freud.
Freud continua com atendimentos o mesmo relata que ao atender uma paciente esta não queria assim ser hipnotizada, mas sim ouvida, e ao deixar a mesma falar livremente e ela traz algumas bases dos sintomas e assim abandona a hipnose e desenvolve o método da associação livre trabalhando assim com as ideias e palavras que os pacientes traziam estando eles acordados e conscientes.
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