O PODER DO INCONCIENTE
Por: Gabriele Liz Dalle Zotte • 12/4/2015 • Trabalho acadêmico • 641 Palavras (3 Páginas) • 1.130 Visualizações
O PODER DO INCONSCIENTE
Os estudos e as teorias que giram em torno da Psicologia tendem a se voltar aos mecanismos intrapsíquicos, ou seja, tudo aquilo que está envolvido dentro do psiquismo do indivíduo.
Sigmund Freud (1856 – 1939) foi um médico neurologista que nasceu na Áustria e que fundou a Psicanálise. Iniciou seus estudos com a hipnose no tratamento para a histeria, e a partir dele surgiram conceitos como o inconsciente, os mecanismos de defesa e o próprio aparelho psíquico.
Freud acreditava que os processos mentais não acontecem por acaso, e que mesmo os comportamentos mais surpreendentes tem suas razões para acontecer. Ainda, disse que a maior parte dos processos mentais é absolutamente inconsciente. No inconsciente não existe o conceito de tempo, de certo e errado e não existe contradição
Um exemplo é o ato falho que segundo Freud, é um erro na fala, na memória ou na ação física que seria causada pelo inconsciente.
Freud desenvolveu uma estrutura do aparelho psíquico na intenção de entendermos os processos mentais.
- ID: parte mais primitiva e menos acessível da personalidade, constituída de conteúdos inconscientes, inatos ou adquiridos, que buscam contínua gratificação. Atua sob o princípio do prazer.
- EGO: responsável pelo contato do psiquismo com a realidade externa, contém conteúdos conscientes e inconscientes. Atua sob o princípio da realidade.
- SUPEREGO: atua como um sensor do ego. Constitui a força moral da personalidade, representa o ideal mais que o real, e busca a perfeição mais que o prazer. O Superego é inconsciente, fazendo a censura dos impulsos. Manifesta-se na Consciência indiretamente, sob a forma da moral
Inconsciente: contém ideias e afetos reprimidos, e relacionado intimamente com os instintos. As ideias reprimidas podem alcançar a consciência quando o censor é subjugado (na formação de sintomas psiconeuróticos), relaxado (como nos sonhos) ou enganado (chistes – aquilo que se diz em tom de brincadeira aquilo que verdadeiramente pensa).
Pré-consciente: é acessível tanto ao inconsciente como ao consciente. Para os conteúdos inconscientes se tornarem conscientes eles precisam passar pelo pré-consciente.
Consciente: Freud considerava o consciente como uma espécie de órgão sensorial da atenção, operando em íntima associação com o pré-consciente. Por meio da atenção o indivíduo pode tornar-se consciente dos estímulo perceptivos.
Mecanismos de Defesa: empregados pelo psiquismo para diminuir a angústia nascida nos conflitos interiores.
- Deslocamento: a pessoa desvia sentimentos emocionais de sua fonte original a um alvo substituto.
- Distração: a atenção migra para outro objeto.
- Fantasia: a troca do mundo que temos por aquele que sonhamos.
- Negação da realidade: recusa-se a reconhecer fatos reais e os substitui por imaginários.
- Projeção: o indivíduo atribui a outra pessoa algo dele mesmo.
Desenvolvimento Psicossexual: Freud atribui à sexualidade e ao desenvolvimento desta a forma como os indivíduos lidam com os estímulos internos e externos. Propõe que o desenvolvimento psicossocial compõe-se das seguintes fases:
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