O PROJETO DE PESQUISA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Por: Priscila Carvalho • 22/9/2022 • Projeto de pesquisa • 3.565 Palavras (15 Páginas) • 121 Visualizações
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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
Curso de Psicologia
5º Período
PROJETO DE PESQUISA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Ipatinga
Junho – 2018
Priscila Rodrigues Carvalho
Silma de Carvalho
Thaísa Silva Rosa
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Ipatinga
Junho - 2018
TEMA: A importância dos grupos de convivência na Terceira Idade.
PROBLEMA
Qual a motivação dos participantes em frequentar o grupo, bem como quais são os benefícios que o projeto proporciona aos mesmos.
OBJETIVO GERAL
Procurar mostrar a importância dos grupos de convivência na Terceira Idade através dos participantes frequentes do projeto faculdade com a Melhor Idade da Faculdade Única de Ipatinga – MG.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar o perfil dos participantes do projeto Faculdade da Melhor Idade da Única de Ipatinga;
- Buscar descrever a motivação dos participantes em frequentar o grupo;
- Identificar os benefícios que o projeto proporciona aos mesmos.
JUSTIFICATIVA
De acordo com o IBGE, o Brasil tem hoje 26 milhões de pessoas acima dos 60 anos. E em 2027 essa parcela da população dobrará chegando aos 37 milhões, de acordo com a projeção. Assim, compreender a importância dos grupos de convivência e suas influências no desenvolvimento do aspecto psicossocial e na qualidade de vida de indivíduos na terceira idade, pode ser relevante, haja visto ser uma parcela expressiva da população nacional e que está em constante crescimento.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo sobre a importância dos grupos de convivência na Terceira Idade frente ás atividades realizadas e desenvolvidas com os idosos do projeto faculdade com a Melhor Idade da Faculdade Única de Ipatinga – MG.
A metodologia será realizada através de pesquisa bibliográfica (provenientes de estudos já realizados), pesquisa de campo e análise da amostra. O Instrumento de coleta de dados utilizado será a aplicação de questionário estruturado. As entrevistas serão realizadas com idosos maiores de 59 anos de idade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Terceira Idade – Capítulo 17 - Desenvolvimento Físico e Cognitivo na Terceira Idade e Capítulo 18 - Desenvolvimento Psicossocial na Terceira Idade
PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally Wendkos; FELDMAN, Ruth Duskin.Desenvolvimento Humano. Ed. Artmed, 2006, 8a Edição.
“Os 65 anos são o ponto de entrada tradicional na terceira idade, a última fase da vida. Contudo, muitos adultos aos 65 - ou até aos 75 ou 85 - não se sentem nem agem como velhos.” (p. 658).
“As mudanças fisiológicas na terceira idade são altamente variáveis; muitos dos declínios comumente associados ao envelhecimento podem, na verdade, ser efeitos de doença em vez de causas (Williams, 1992).” (p. 675).
“Pessoas de mais idade podem fazer a maioria das coisas que as mais jovens fazem, mas mais lentamente. Elas têm menos força do que antes e são limitadas nas atividades queexigem resistência ou capacidade de carregar cargas pesadas.” (p. 678).
“Embora algumas pesquisas tenham constatado mudanças na terceira idade nas “Cinco Grandes" dimensões de personalidade, como aumentos no nível de socialização e diminuições na extroversão (Field e Millsap, 1991), o trabalho de Costa e McCrae (1994a,1994b, 1996) demonstrou claramente a estabilidade essencial dos traços de personalidade(ver Capítulo 14). Pessoas hostis são pouco inclinadas a se suavizar com a idade, a menos que recebam tratamento psicoterapêutico; pessoas otimistas tendem a se preservar assim. Alguns padrões de traços persistentes contribuem para a adaptação ao envelhecimento e podem até predizer a saúde e a longevidade (Baltes, Lindenberger e Staudinger,1998; ver Quadro 18-1).”(p. 705).
“Para Erikson, a realização suprema da terceira idade é o senso de integridade do ego ou integridade do self, realização baseada na reflexão sobre a própria vida.” (p. 707).
“No modelo de avaliação cognitiva (Lazarus e Folkman, 1984), as pessoas escolhem as estratégias de enfrentamento com base no modo como percebem e analisam uma situação.” (p. 708).
“As estratégias de enfrentamento podem ser ou enfocadas no problema ou enfocadas na emoção.” (p. 708).
“Em geral, adultos mais velhos utilizam mais enfrentamento enfocado na emoção do que pessoas mais jovens (Folkman, Lazarus, Pimley e Novacek, 1987; Prohaska, Leventhal,Leventhal e Keller, 1985).” (p. 709).
“A vida da maioria das pessoas mais velhas é enriquecida pela presença de amigos antigos e familiares que desempenham um papel importante em sua vida. Ainda que adultos mais velhos possam ver as pessoas com menos frequência, os relacionamentos pessoais continuam sendo importantes - talvez ainda mais do que antes (Antonucci e Akiyama,1995; Carstensen, 1995; Johnson e Troll, 1992).” (p. 724).
“Os relacionamentos com a família e as amizades desempenham papéis diferentes para adultos mais velhos, assim como para adultos mais jovens. As amizades têm o efeito mais positivo sobre o bem-estar das pessoas mais velhas.” (p. 726).
“A maioria das pessoas tem amigos íntimos, e as que têm um círculo ativo de amigos são mais saudáveis e felizes (Antonucci e Akiyama, 1995; Babchuck, 1978-1979; Lemonet ai., 1972; Steinbach, 1992). (p. 730).
“As pessoas que têm com quem confidenciar seus sentimentos e seus pensamentos e que sabem conversar sobre suas preocupações e sobre seu sofrimento com amigos lidam melhor com as mudanças e com as crises da velhice (Genevay 1986); Lowenthal e Haven, 1968). Elas também parecem prolongar sua vida (Steinbach, 1992).” (p. 730).
Relacionamento interpessoal e terceira idade: a mudança percebida nos relacionamentos com a participação em programas sociais para a terceira idade.
Garcia, A. & Leonel, S. B. Relacionamento interpessoal e terceira idade: a mudança percebida nos relacionamentos com a participação em programas sociais para a terceira idade. 2007. Disponível em:< https://ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/revistalapip/14artigo.pdf>
“Programas voltados para idosos operam mudanças em seus participantes quanto ao desenvolvimento da auto-estima e recuperação da memória, propiciando novos conhecimentos e o desenvolvimento de novas habilidades”. (Garcia, A. & Leonel, 2007 p. 131).
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