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O PSICOLÓGO NO CONTEXTO HOSPITALAR

Por:   •  15/11/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.555 Palavras (11 Páginas)  •  300 Visualizações

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Universidade Estácio de Sá

Curso de Psicologia – Campus Sulacap / UNESA/ RJ

Produção Avançada de Trabalho Acadêmico

Raquel dos Santos A. Faleiro

O PSICOLÓGO NO CONTEXTO HOSPITALAR

RIO DE JANEIRO

2018

RAQUEL DOS SANTOS A. FALEIRO

O psicólogo no contexto hospitalar

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito de avaliação da disciplina de Produção Avançada de trabalho Acadêmico I.

Professor: Alexander Motta

Rio de Janeiro

2018

TEMA

Atuação do psicólogo no contexto hospitalar

PROBLEMA

Qual a atuação do psicólogo no contexto hospitalar?

INTRODUÇÃO

A psicologia hospitalar se direciona exclusivamente à intervenções dentro do contexto hospitalar. A prática da psicologia hospitalar é demarcada por intervenções em um campo de ação de caráter clínico, tanto individual quanto grupal, sendo ocasionalmente apoiadas em uma perspectiva institucional (Araujo, 2006). Sua origem tem início com a clínica tradicional que posteriormente se moldou e intitulou como psicologia hospitalar (Seger, 2006).

Diante da realidade que este contexto comporta, à necessidade da intervenção psicológica é desencadeada em decorrência de um montante de fatores. Para os autores Fighera e Viero (2005) e Seger (2006), destacam-se os momentos de crise e as fantasias vivenciadas pelos pacientes internados. Os autores apontam medo do desconhecido, insegurança, ansiedades, e as fantasias quanto a anestesia e a recuperação as mais presentes. Somam a isso também o sofrimento e angustia dos familiares e as dificuldades da equipe de saúde que tornam a atuação psicológica fundamental.

O psicólogo tem um papel importante atuando com o objetivo de minimizar a angustia e ansiedade do paciente. Conforme na compreensão do momento de vida que enfrenta, possibilitando que se estabeleça um evidenciam Sebastiani e Maia (2005), a intervenção psicológica propicia a expressão dos sentimentos do doente, auxilia clima de confiança entre o paciente e a equipe de saúde, bem como, permitindo a expressão das fantasias com relação ao ambiente hospitalar.

Colaborando com esta perspectiva, Finkel e Espíndola (2008) referem que além de oferecer a ajuda possível, o psicólogo opera mudanças institucionais, mobiliza outras categorias profissionais atuando interdisciplinarmente, dinamiza o serviço e colabora para a qualidade e humanização dos atendimentos e serviços prestados.

Observa-se desta forma que, espera-se que o psicólogo atue dentro da instituição atendendo à sua demanda, que consiste principalmente em intervir frente ao paciente hospitalizado, oferecer apoio aos familiares e operar em questões advindas dos próprios profissionais da saúde. Esta ação psicológica pode favorecer a melhor adesão do paciente ao tratamento, além de contribuir na qualificação do serviço oferecido pela equipe.

Nesta perspectiva, este trabalho tem por objetivo apresentar as especificidades e benefícios da prática da psicologia hospitalar, para pacientes e seus familiares.

METODOLOGIA

Foi utilizado estudo bibliográfico, através de uma pesquisa qualitativa para identificar causas e importâncias. Com objetivo de trazer o esclarecimento e a visão de autores sobre a psicologia hospitalar, através de artigos e trabalhos publicados acerca da psicologia no âmbito hospitalar.

REFERENCIAL TEÓRICO

A PSICOLOGIA HOSPITALAR E ATUAÇÃO PROFISSIONAL

A psicologia hospitalar é um campo que se volta para aspectos psicológicos em torno do adoecimento e seu objetivo é a subjetividade do sujeito adoecido (SIMONETTI, 2004). Trata-se de um campo da psicologia em que a atuação do psicólogo está voltada para o sujeito adoecido e com isso, o psicólogo tem o desafio de “fazer o sujeito a fazer a travessia da experiência do adoecimento” (SIMONETII, 2004, p.29).

Para que o psicólogo se proponha a ser um auxílio deste sujeito que passa por esta experiência de adoecimento é necessário entender que o sujeito é singular e, portanto, toda experiência do adoecer é singular e única.

Quando alguém sente um mal-estar, busca conferir a ele um significado e um sentido. O sentido dado à doença – a vivência desta ou como fracasso, ou como um mecanismo de obtenção de benefícios, por exemplo – diz respeito ao modo próprio de ser dessa pessoa, a sua história, ao momento em que se dá e ao modo como a doença se manifesta, e isto faz dela um acontecimento singular (CZERESNIA; MACIEL; OVIEDO, 2013p. 15)

O psicólogo fornece um espaço de escuta ao paciente. Este muitas vezes está na tentativa de elaborar simbolicamente o acontecimento em torno do adoecimento e o psicólogo, através da escuta desse sujeito, lhe dará a possibilidade, ao falar de si, de seus desejos, da morte, da angústia que lhe apraz e de suas fantasias em torno da hospitalização e da doença, de elaborar simbolicamente o momento em que vive (SIMONETTI,

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