O Resumo Autobiográfica
Por: Brenno Maia • 10/1/2024 • Trabalho acadêmico • 567 Palavras (3 Páginas) • 94 Visualizações
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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
BRENNO MAIA DE JESUS
RESUMO “AUTOBIOGRAFIA IV” - FREUD
TRABALHO DE GRADUAÇÃO
Goiânia
2023
BRENNO MAIA DE JESUS
RESUMO “AUTOBIOGRAFIA IV” - FREUD
Trabalho de graduação apresentado a disciplina de Introdução às Psicanálise I, para avaliação parcial como parte dos requisitos necessários à composição da N2.
Professor: Renata Leito Soares
Goiânia
2023
1 DESENVOLVIMENTO
Resumo Capítulo IV “Autobiografia” - Freud
O capítulo em questão orbita sobre a questão do sonho e sua importância para a psicanálise. Não obstante, foi justamente a obra “A interpretação dos sonhos” o marco desta ciência, que segundo Freud, justamente a partir das suas elaborações acerca da natureza do sonho, não seria uma mera auxiliar da psicopatologia, mas uma “nova e aprofundada ciência da mente” (p.132).
Para justificar a afirmativa que antecede é preciso situar o sonho como algo não tão diferente daquilo que se compreende por sintoma neurótico; aliás, têm ele [o sonho] uma construção que é equivalente, isto é, expressa uma mesma “formação de compromisso entre as exigências de um impulso instintual reprimido e a resistência de um poder censurador no Eu” (p. 128)
Nesse sentido, o sonho importa para a psicanálise na medida em que, a partir da regra fundamental da psicanálise, a associação livre, - em que o sujeito fala livremente tudo aquilo que lhe vier à cabeça - em conjunto a um pressuposto da maior importância para a análise, a transferência, - que diz respeito ao vínculo afetivo e emocional da relação analisando-analista - e, ainda, acrescido ao que o autor nomeia de arte da interpretação - autoexplicativo – esse sonho pode ser desvelado daquilo que é basiliar a sua natureza: a descarga, a satisfação-parcial/realização de um desejo-sexual-reprimido ou mesmo de um impulso ‘instintual’ desejante (como ocorre com infantes, mas não limitado a esses).
Em outras palavras, ao se debruçar sobre a “genética” do sonho, Freud percebeu que sua essência reside na mesma de um sintoma doentio, ainda que fossem [os sonhos] parte da vida comum, ainda que não houvessem processos patológicos implicados no fenômeno em si; ao se examinar os pensamentos oníricos latentes por meio da análise, por meio daquilo que se manifesta como algo ‘ausente’ de sentido, pode-se significar o impulso, que é libidinal ao sonho, portanto, que o faz possível e que se apropria de aspectos pré-conscientes do cotidiano para satisfazer aquilo de mais alheio ao consciente da pessoa. O autor explica que ao deixarmos o estado de vigília, e nos pormos em sono, “o impulso inconsciente aproveita esse relaxamento noturno da repressão para com o sonho abrir caminho até a consciência” (p.127). Em sequência, Freud nos lembra que apesar de rebaixada, a resistência repressiva, ela não desaparece por completo, de forma que seu efeito se traduz na chamada censura onírica. É essa censura que tesoura o sonho, que o deforma, e que dá o caráter “nonsense” do sonho ao consciente, de maneira que por meio do trabalho com a resistência têm-se possibilidade de desvelar essas forças implícitas que estão a todo momento procurando se fazerem conscientes.
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