O Resumo Sobre Psicologia Escolar e o Trabalho Com as Emoções
Por: neves.373 • 6/6/2022 • Trabalho acadêmico • 738 Palavras (3 Páginas) • 230 Visualizações
Um dos campos de atuação da Psicologia é o contexto Escolar. Em seu início a esse campo, praticava uma atuação focada apenas nas questões Psicológicas ligadas ao aluno, que implicam no seu processo de aprendizagem. Porém, a Psicologia Escolar hoje é bem diferente do que tempos atrás. O aluno continua sendo objeto, mas outros fatores socioeducacionais entram em questão e em intervenção, pois sabe-se que os problemas podem estar ligados a Escola-aluno-Sociedade.
Para conscientizar os papéis, funções e responsabilidades de cada sujeito do processo escolar, Guzzo (2002) apud Patias, Blanco e Abaid (2009) faz o apontamento de que o psicólogo escolar deve atuar a partir de observações, conversas informais e pesquisas formais. Pois assim será possível detectar demandas explícitas e implícitas, para que posteriormente, após as análises, possa propor formas de intervir na qual possam beneficiar a todos os envolvidos de forma ativa ou passiva no processo.
O ensino superior também é um campo no qual o psicólogo escolar ganhou espaço e pode estar atuando. Dentro dessa área, umas das questões que ele pode trabalhar é fracasso escolar. Este fracasso pode estar ligado a inúmeros fatores, um deles é o aspecto emocional. Infelizmente, é comum que a cultura da escolar/acadêmica não veja as emoções como um aspecto de grande relevância, não dando a devida importância. Porém sabemos que o desempenho e progresso na aprendizagem são fortemente influenciados pelo estado emocional do aluno, configurando-se assim um erro não trabalhar as questões relacionadas ao desenvolvimento das emoções. O contexto escolar deve representar a possibilidade de crescimento intelectual e cognitivo, mas também de crescimento emocional, pois aprende melhor quem está bem consigo mesmo e com os outros (STRECH, 2005 apud REBELO,2017).
A emoção é algo característico do ser humano, sendo ela definida por alguns teóricos do desenvolvimento como uma ação diante de sentimentos vividos por ele. Está associada ao temperamento, personalidade e motivação. Sua definição vem da palavra em latim emovere em que o e significa “fora” e movere “movimento” (CASANOVA; SEQUEIRA; SILVA, 2009).
Outra definição mais geral é de que a emoção é um impulso neural que estimula o organismo para a ação. Daí vem a sua diferenciação do sentimento, porque ela é um estado neuropsicofisiológico, é um estado com aspectos mais rápido e passageiros. Por outro lado, o sentimento é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psicofisiológica (FREITAS-MAGALHÃES, 2007). O sentimento é uma consequência da emoção com características mais duráveis. As emoções são públicas e podem ser inconscientes, já os sentimentos são privados e conscientes (CASANOVA; SEQUEIRA; SILVA, 2009).
A definição dos componentes da emoção é caracterizada, pela maioria dos modelos teóricos atuais, pela reação muscular interna, comportamento expresso, impressão afetiva subjetiva e cognições (MIGUEL, 2015).
A experiência emocional não é um fenômeno unitário. Além do mais ela vai variar de pessoa para pessoa, pois indivíduos podem passar por uma mesma situação e responder de maneira diferente. Ela pode incluir um conjunto de pensamentos e planos acerca de um evento
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