Trabalho APS Psicologia Escolar

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

ADRIANA JUSTO

DANIELA RODRIGUES DOS SANTOS

SIMONE DE FREITAS

VANESSA GONÇALVES MATIAS

WELTON LIMA

PSICOLOGIA ESCOLAR

SÃO PAULO

2016

ADRIANA JUSTO

DANIELA RODRIGUES DOS SANTOS

SIMONE DE FREITAS

VANESSA GONÇALVES MATIAS

WELTON LIMA

PSICOLOGIA ESCOLAR

Como é realizada a inclusão escolar de crianças e adolescentes em situação de abrigo?

Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia Escolar, do curso de Psicologia da UNIP – Universidade Paulista, para obtenção de conceito da disciplina.

Professora Verussi Amorim

SÃO PAULO

2016

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        METODOLOGIA        

3.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        

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1. INTRODUÇÃO

Este tema abordará a escolarização de crianças e adolescentes que residem em abrigo, onde tem a finalidade de um maior conhecimento referente à inclusão na escola no âmbito de aprendizagem.

A partir deste tema, este trabalho expõe o seguinte problema: Como é realizada a inclusão escolar de crianças e adolescentes em situação de abrigo?

Com base neste questionamento, segundo (Suelli e Maria) a escola tem sido concebida tanto como “recurso de proteção” se instrumentaliza cognitivamente a criança e auxilia no aumento de estratégias adaptativas, promovendo maior autoestima, auto eficácia e mais oportunidades, quando como “fator de vulnerabilidade” se acontecer o fracasso, sobretudo em um período sensível, como no momento de ingresso na escolarização formal/ou na adolescência.

Por tanto, como objetivo, o presente trabalho visa buscarmos quais são as maiores dificuldades diante a inclusão escolar, o desempenho das crianças e adolescentes no ambiente, de como é feito o acompanhamento da instituição perante o desenvolvimento de aprendizagem, com isso, buscando-se um conhecimento mais profundo frente à questão da instituição que estas crianças e adolescentes convivem.

O estudo escolhido reflete-se a pouca informação referente ao assunto abordado, e com ampla relevância para que a sociedade em si se conscientize a importância da inclusão destas crianças e adolescentes no meio social, contudo, achamos importante que a sociedade tenha um pouco de entendimento de como é a inserção destes, na aprendizagem, o quão grande é necessário um trabalho interno também na instituição para que possam se reintegrar, pois para estas crianças e adolescentes um período de extrema importância é o período escolar. Diante da base bibliográfica identificada sobre o tema entende-se que primeiramente há uma preocupação da instituição em acolher estas crianças que se encontram em total estado de vulnerabilidade conhecendo seu histórico social e familiar, desenvolvendo um processo de reintegração social antes mesmo do retorno à vida escolar, para que a inserção dos mesmos na escola possa ser qualitativa, assim, proporcionar o desenvolvimento e a autonomia destes para uma evolução no campo de aprendizagem e na inserção na sociedade.

1. METODOLOGIA

A pesquisa realizada teve o objetivo através de uma Pesquisa de Campo na Casa de Acolhimento São José localizada na região central da cidade de Diademe em São Paulo para analisar os aspectos sociais e psicológicos nas relações escolares das crianças e adolescentes que vivem em estado de abrigo.

Através de uma pesquisa exploratória com entrevista semi-dirigida, aplicada e descritiva foi investigado a realidade escolar das abrigadas nesta casa de acolhimento a fim de obter os dados necessários para a elaboração de um cenário real referente ao tema abordado nesta pesquisa.

Uma pesquisa exploratória segundo Gil visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torna-lo explicito ou a construir hipóteses. Envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL apud SILVA e MENEZES, 2001, p. 21).

A pesquisa exploratória caracteriza-se também, por um estudo de caso, e por uma pesquisa de campo. A pesquisa é também descritiva porque expõe as características da instituição na visão dos pesquisadores e das pessoas que as representam.

Para acesso a instituição e inicio da pesquisa exploratória foi necessário previamente contato telefônico, apresentação do grupo e interesse acadêmico via e-mail para conseguirmos um agendamento prévio e realizar a entrevista e pesquisa de campo.

Chegando à instituição, o procedimento de coletas de dados teve inicio com uma entrevista com uma psicóloga. Foi apresentado os integrantes do grupo acadêmico, a carta de apresentação da instituição de ensino e o termo de consentimento com todas as informações que declaram a relevância da pesquisa garantindo o sigilo ético.

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