O Sobre o TDAH
Por: Mariane G • 12/4/2019 • Trabalho acadêmico • 467 Palavras (2 Páginas) • 146 Visualizações
Estudo e Avaliação do Transtorno
De Déficit de Atenção e Hiperatividade-TDHA
Disciplina: Neuroanatomofisiologia
Leme/SP
2018
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende, a partir de pesquisa bibliográfica e reflexão sobre documentos científicos, reunir alguns aspectos relevantes sobre a desmistificação, avaliação e tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH.
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade trata-se de um transtorno de desenvolvimento neurobiológico crônico e neurobioquímico. Podem atingir de 6 a 11% as crianças e 3% dos adultos. Na medicina neuropediatra, é considerado atualmente uma das condições mais pesquisadas e posta à prova de evidências científicas. A questão principal é que afeta severamente o nível de atenção na realização das atividades de rotina podendo causar prejuízos significativos na vida do sujeito. A maior ocorrência (95%) está entre 5 a 12 anos de idade. Nos adultos ocorre depois da adolescência, seus prejuízos afetam principalmente o desempenho profissional, a desatenção em atividades do dia-a-dia, além das dificuldades nos relacionamentos sociais, também compromete alguns fatores emocionais como a depressão e casos de suicídio.
Desde 1902 se conhece e se publica artigos a respeito do TDAH e seus mecanismos neurobiológicos são conhecidos desde os anos de 1950. A partir daí a produção científica tem comprovado que o TDAH leva a alterações de funcionamento neurológico, problemas motores, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, disfunções cognitivas, prejuízos de rendimento no trabalho e nas atividades acadêmicas por levar a excessivo déficit atencional seletivo e sustentado, problemas de memória operacional, severas restrições na autoestima, risco maior de insucesso profissional, traumas, quedas e hospitalizações, desagregação familiar, separação conjugal e maior risco de suicídio. Crianças inteligentes e espertas quando portadoras de TDAH tem seu potencial intelectual e funcional no ambiente muito mais reduzido e prejudicado. Dessa maneira não dá para acreditar que o TDAH possa ser uma doença inventada no século XX. Não sabemos uma causa específica, mas há evidências genéticas, crianças que nascem prematuras e com condições cerebrais mal desenvolvidas, normalmente por conta da prematuridade. A maior ocorrência se dá em meninos. O diagnóstico é clínico e observacional, levando-se em conta as ocorrências de baixo aproveitamento escolar, devido à falta de atenção e concentração na realização de atividades que envolvem as habilidades básicas para o processo de aprendizagem da leitura, escrita e matemática.
Crianças e adolescentes acometidos pelo TDAH podem sofrer isolamento social, bullying, baixa autoestima, ansiedade, depressão, entre outros comprometimentos.
Para melhor
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