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O Transtorno do Espectro

Por:   •  30/3/2020  •  Relatório de pesquisa  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  119 Visualizações

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CONVERSA INICIAL

Prezados cursistas, nesta aula buscaremos compreender algumas das

prováveis causas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é um transtorno

de comportamento multifacetado, de base neurológica.

Para a construção dessa investigação acerca das possíveis causas do

TEA, faremos um resgate de suas características centrais, ou seja, a tríade de

identificação dessa síndrome que possui ramificações e camadas díspares,

variáveis de indivíduo para indivíduo. São elas, de acordo com o DSM-5:

1. Prejuízos na interação social

1.1. Prejuízos no uso de comportamentos não verbais

a. contato visual direto

b. expressão facial

c. gestos comunicativos

1.2 dificuldade para estabelecer relacionamentos com colegas

1.3 dificuldades para compartilhar prazer, interesses ou desconforto

1.4 falta de reciprocidade social/emocional

2. Prejuízos na comunicação

a. atraso ou ausência da fala expressiva

b. dificuldade para iniciar ou manter uma conversação

c. uso estereotipado e repetitivo da linguagem, linguagem pedante

d. dificuldade na compreensão, na contextualização

e. alterações na prosódia e articulação

f. dificuldades para compreender metáforas

g. dificuldades para compreender figuras de linguagem

h. tendência para a compreensão literal

3. Padrões restritos de comportamento, interesses e atividades.

3.1.Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados e

restritos de interesse

3.2.Maneirismos estereotipados e repetitivos

3.3.Apego excessivo a rotinas

3.4.Preocupação persistente com partes de objetos

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O resgate das características principais do TEA se justifica na medida em

que observamos as dificuldades encontradas pelos profissionais das mais

diversas áreas para desenvolverem suas práticas e voltá-las aos autistas. Isso

porque, mesmo com a presença desses sintomas, em todos os diagnósticos

clínicos neurológicos e multidisciplinares, cada indivíduo – ou, no jargão médico,

cada quadro clínico – apresenta variáveis graus de gravidade. O TEA pode

apresentar diferentes manifestações nessas áreas, em maior ou menor grau. Para

orientar esta aula, colocamos as seguintes questões: Qual a relação das causas

com o diagnóstico? Qual a relação das causas com os tratamentos?

O TEA é um termo geral usado para descrever um grupo de transtornos de

desenvolvimento do cérebro infantil, de início precoce, com prejuízos, conhecidos

como:

1. TEA primários ou idiopáticos;

2. TEA secundários, sintomáticos ou sindrômicos.

Já foi desmistificada a compreensão errônea de que a criança com TEA

não fala e/ou possui elevados sintomas de problemas comportamentais. Sabemos

que essa não é uma regra geral, pois algumas delas falam e se relacionam

emocional e socialmente com outras pessoas. Algumas possuem um significativo

nível de independência, sobretudo se o diagnóstico for realizado nas fases iniciais

da infância e se o acompanhamento multidisciplinar for elaborado corretamente,

considerando as especificidades de cada criança.

Pelo fato de se tratar de uma síndrome que se configura em diversas

camadas, optamos por desenvolver seus conceitos e fundamentos também em

camadas. Dessa forma, a cada nova aula um novo elemento será introduzido.

Para que essa metodologia seja aplicada, é importante que façamos outro resgate

– o do conceito de espectro, introduzido

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