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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA INCLUSÃO DA CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA

Por:   •  28/10/2018  •  Artigo  •  4.257 Palavras (18 Páginas)  •  475 Visualizações

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A IMPORTANCIA DO BRINCAR NA INCLUSÃO DA CRIANÇA COM TRANSTORNO ESPECTRO AUTISTA

 

 

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo demonstrar que a estimulação em brincadeiras em idade precoce na educação infantil promove   a inclusão   e ajuda a diminuir as dificuldades na socialização ao   longo da aprendizagem e do desenvolvimento dos alunos com Transtornos do   Espectro Autista. Almejo explanar que há aceitação dos pais, alunos e docentes a respeito da criança com necessidades especiais é grande passo na busca pela inclusão e igualdade. Com este artigo procuro refletir sobre os efeitos da do brincar, e da mediação pedagógica na inclusão de alunos com Transtornos do Espectro Autista, na Educação Infantil. Os níveis de comprometimento da criança com   Transtornos do   Espectro Autista também serão elencados juntos a sua inserção no ensino regular. A fundamentação teórica se dará através de pesquisas bibliográficas e a metodologia que norteará a pesquisa será em torno da temática voltada para a inclusão social. Almejo comprovar que é possível a inclusão da criança com Transtornos do Espectro nas escolas de Educação Infantil.

 

PALAVRAS CHAVE: Brincar/ Inclusão /Educação Infantil /Transtornos do Espectro Autismo

 

ABSTRACT: This article aims to prove that stimulation at an early age in early childhood education promotes inclusion and socialization can minimize problems along the learning and development of pupils with Autistic Spectrum Disorders. I intend to demonstrate that there is acceptance of parents and students about the child with special needs. With this article I reflect on the effects of pedagogical mediation in the inclusion of students with Autism Spectrum Disorders in Early Childhood Education .The commitment levels of children with Autism Spectrum Disorders will also be listed together their integration into mainstream education. The theoretical basis will be through library research and the methodology that will guide the research will be around the theme focused on social inclusion. Pretend prove that it is possible the inclusion of children with Spectrum Disorders in Early Childhood Education schools.

 

KEYWORDS:Inclusion /Early Childhood  Education/Autism Spectrum Disorders.

 

 

 

 Introdução

 

Neste trabalho, puder explanar sobre os efeitos que a estimulação à brincadeiras lúdicas gera na educação infantil de crianças com TEA, tais estudos puderam comprovar que tais estímulos não apenas promovem   a inclusão como também podem minimizar as dificuldades de socialização ao   longo da aprendizagem e o desenvolvimento sadio dos alunos com Transtornos do   Espectro Autista. Em minha experiência pessoal com alunos com TEA, foi possível visualizar e entender que  há aceitação dos pais e alunos a respeito da criança com necessidades especiais tambem é um dos fatores mais importantes na busca pela inclusão e pela gradual integração dessas crianças.      

Foi possível analisar os efeitos da inserção de brincadeiras e da mediação pedagógica na inclusão de alunos com Transtornos do Espectro Autista, na Educação Infantil, e também foram estudados níveis de comprometimento da criança com   Transtornos do   Espectro Autista, assim como os progressos e obstáculos que surgem a medida de sua inserção no ensino regular.

O TEA tem como uma das características mais acentuadas as alterações sociais, comportamentais e comunicativas. É notório principalmente nas interações sociais esse transtorno se torna mais visível e um simples compartilhar de interesses ou uma tentativa de compreender as expressões faciais torna-se algo demasiadamente complicado.

 Compreendemos que na escola essas crianças carecem de readaptações curriculares e de novas estratégias adaptadas   ás suas necessidades especificas. 

Portanto, evidencia-se a importância da inserção do aluno com TEA, nas escolas regulares o mais precocemente possível, respeitado o grau de comprometimento da criança, torna-se não apenas necessário, mas muito contributivo para seu desenvolvimento, traz-se também inúmeros benefícios a criança especial e a toda comunidade escolar: gestores, professores, crianças e famílias.

Ao trabalharmos juntos para a inclusão dessas crianças caminharemos   para o alcance de uma escola que realmente visa aceitação e convivência   com as diferenças, respeitando as especificidades de cada um, tendo deficiência ou não. Neste artigo busco comprovar que é possível reconhecer    o nível  cognitivo da criança com Transtorno do Espectro Autista, e à partir disto,  promover brincadeiras que possibilitem a sua integral inclusão e seu desenvolvimento pessoal e também na escola de educação infantil.

 

1) TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA

 

“Hoje, sabe-se o autismo não é uma doença única, mas sim um distúrbio de desenvolvimento complexo, que é definido de um ponto de vista comportamental, que apresenta etiologias múltiplas e que se caracteriza por graus variados de gravidade” (ROTTA, 2007, p. 423).


        Pode mostrar-se de diferentes maneiras e intensidades, tendo como ponto comum, a tríade autística: alterações nas interações sociais, comportamentais e comunicativas, e podem ser elencadas do grau leve ao mais severo.

Cada criança com transtorno do espectro autista é única, somente demonstra alguns aspectos de semelhanças com outras   que possuam o mesmo diagnóstico.

As interações sociais passam por grandes dificuldades quando falamos em crianças com TEA, que conduzem a extremas dificuldades de desenvolvimento da autonomia e por consequência a falta de socialização, interação e boas condições que facilitem a melhor promoção da qualidade de vida entre seus colegas. Tais crianças por muitas vezes acabam por ficarem isolados, retraídas, aparentam estar em uma realidade distante da qual estão inseridas, não mantem olhares ou fixam o contato visual, preferem objetos e animais e apresentam risos descontextualizados.

A comunicação é lesada, pois não proporcionam linguagem verbal e não verbal, não compreendem expressões gestuais, simbólicas ou metafóricas. Sua linguagem não tem o intuito de comunicar-se é apresentada como ecolalia (ecoam e repetem palavras).

Apresentam comportamento diferente do comum, como por exemplo, na área motora com movimentos estereotipados e repetitivos (movimentos de braços, mãos, cabeça etc.) e comportamento disruptivos (como rotinas, rituais, interesses  restritos etc.).

Desta forma entende Araújo, a flexibilidade do pensamento   é caracterizada pela capacidade de modificar ações de acordo com o contexto ao qual está inserido e essa função nas crianças com transtornos do espectro autista, é prejudicada acarretando comportamentos estereotipados e repetitivos (ARAÚJO e VALLE, 2009).

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