O Vício nas Redes Sociais

A INTERNET VICIA?

Petrônio Maranhão dos Santos Lima Júnior

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Curso Superior de Tecnologia em Internet das Coisas

Com o advento da Internet na década de 1990, o mundo já em amplo processo de globalização, diminuiu mais ainda as suas fronteiras, novas tecnologias antes restritas aos meios acadêmicos ficaram à disposição de qualquer pessoa possibilitando a comunicação quase instantânea entre elas, instalou-se uma nova revolução, a revolução digital, basta um equipamento eletrônico com acesso a web para que um mundo de informações desabe sobre nossas mentes.

Os recursos e facilidades disponíveis na Internet, são vantagens indiscutíveis, mas também é inegável que o seu uso em excesso pode trazer danos à saúde dos indivíduos e prejuízo sociais, nesse sentido o “upgrade” da “web” com redes sociais, só intensificou esses problemas, impactando uma parcela considerável da população.

A utilização problemática da Internet, é um distúrbio ainda não classificado pela psiquiatria, e sim, a Internet pode viciar as pessoas, vício esse que priva o corpo do sono, ocasiona problemas na visão, dores na coluna, sedentarismo e obesidade, podem gerar depressão, ansiedade, pânico e transtorno obsessivo compulsivo tendo consequências sérias no rendimento escolar dos estudantes e no rendimento do trabalho. Os estudiosos consideram uma pessoa viciada, quando permanece de 40 a 80 horas semanais conectado, ou quando a impossibilidade de se conectar gere abstinência como depressão, desejos, insônia e irritabilidade. No Brasil, cerca de 4,3 milhões sofrem dessa dependência.

Alguns sites fazem testes para aferir se uma pessoa é viciada, ao final do teste, é revelado uma porcentagem, faixa ou nível, que vai da normalidade ao uso patológico da Internet. No teste do site “Quizur”, obtive como resultado: “25% viciado”, discordo, não me considero viciado, na verdade o teste carece de uma abordagem científica, no entanto, testes como esse e os textos sobre uso excessivo da Internet é uma maneira preventiva de alertar as pessoas sobre os males que o vicio pode causar. Diante disso, muitos psicoterapeutas se debruçam sobre como identificar essa patologia mais rapidamente, de maneira a otimizar o tratamento dos usuários de internet compulsivos.

Referências

JOYCE. O quanto você e viciado em Internet?. Quizur, 2015 Disponível em: <https://pt.quizur.com/quiz/o-quanto-voce-e-viciado-em-internet-j4>. Acesso em: 22 de jun. 2021

OLIVETO, Paloma. Vício em internet e eletrônicos pode ser tão forte quanto a dependência química. Estado de Minas, 2014. Disponível em: <https://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2014/10/23/interna_tecnologia,582417/vicio-em-internet-e-eletronicos-pode-ser-tao-forte-quanto-a-dependencia-quimica.shtml>. Acesso em: 26 de jun. 2021.

PIROCCA, Caroline. Dependência de internet, definição e tratamentos: revisão sistemática da literatura. Lume UFRGS, 2021. Disponível em: <https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/40120/000826609.pdf>.Acesso em: 29 de jun.2021.

ROSOSTOLATO, Breno. O Transtorno do Vício em Internet. Canaltech, 2013. Disponível em: <https://canaltech.com.br/comportamento/O-Transtorno-do-Vicio-em-Internet/>. Acesso em: 23 de jun. 2021.