O sentimento de exlcusao social
Por: Raquel Silva • 12/4/2016 • Artigo • 439 Palavras (2 Páginas) • 250 Visualizações
Texto: Avaliação e intervenção psicoterapêutica nos transtornos disruptivos: algumas reflexões.
O transtorno de conduta é um dos transtornos mais diagnosticados na infância, na maioria das vezes observando os comportamentos agressivos ou atos de vandalismo. O gênero que mais apresenta esse transtorno é o masculino e os sintomas apresentados costumam variar de acordo com o gênero da criança. Geralmente em meninos é comum atos de enfrentamento, brigas físicas e já a menina é comum não enfrentar, mentir, fugir e se prostituir.
Quando esse transtorno aparece antes dos dez anos de idade é provável que se perdure pela adolescência e evolua para um transtorno de personalidade antissocial quando chegar na fase adulta, a partir dos 18 anos, já quando se manifesta na adolescencia é um comportamento menos agressivo ou problemático, assim como é menos provável que evolua par o transtorno de personalidade antissocial.
Existem alguns indicadores que podemos utilizar para usar como parâmetro de gravidade, são eles: amplitude de comportamento, frequência, intensidade e diversidade. A consciência desses comportamentos anti-sociais, o extremismo e a frequência nos dá o ponto de partida para podermos diferenciar crianças no seu desenvolvimento normal e crianças com o transtorno de conduta.
Segundo Koch e Gross (2005), os comportamentos podem ser classificados em quatro categorias, são eles: agressão a terceiros, sendo pessoas ou animais, destruição do patrimônio, como atos de vandalismo e incendiários, defraudação ou furto, como arrombamentos de imóveis alheios e violação sérias de regras, como fugir de casa à noite.
A abordagem de tratamento apontada no texto é o multimodal, ainda que a escolha das técnicas dependa da avaliação do caso, ele nos apresenta o passo a passo desse tratamento que pode ser utilizado com as crianças e adolescentes diagnosticados com o transtorno de conduta.
O primeiro passo seria encaminhar para a psicoeducação sobre o modelo que será o tratamento, afim de envolver o paciente e motivá-lo no êxito do seu tratamento, pois a falta de interesse na mudança do seu comportamento vai gerar desmotivação para a realização do tratamento. O segundo passo seria ensinar habilidades comportamentais O terceiro passo seria ensinar as habilidades sociais com alguma técnicas de empatia e autoinstrutivas, o quarto passo seria usar procedimentos cognitivos mais complexos, como reatribuição, exploração de alternativas e diminuição de comportamentos hostis das crianças.
Na psicoterapia é fundamental o trabalho com os pais, para que todo o aprendizado em sessão clínica seja generalizado e reforçado em casa e em outros ambientes. É necessário que o terapeuta faça uma boa avaliação para a escolha da melhor forma de intervenção e tratamento daquele paciente, pois cada caso é único e precisa ser estudado minuciosamente, para buscar a melhor maneira de lidar com aquele paciente.
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