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OS ASPECTOS CLÍNICOS DA DEPRESSÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Por:   •  5/4/2018  •  Resenha  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  241 Visualizações

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Aluno: Hércules Duailibe Barreira

RA: B941EJ-0                                Turma: PS9P30

Referência Bibliográfica

BAHLS, S. C. Aspectos clínicos da depressão em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatr. (Rio J.) [online], v. 78, n. 5, pp. 359-366, 2002.

NONA RESENHA CRÍTICA

ASPECTOS CLÍNICOS DA DEPRESSÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

O transtorno depressivo tem sido considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), uma patologia com alta e crescente prevalência na população, sendo motivo de atenção tanto quanto as cardiopatias. Em se tratando de depressão, as pesquisas têm se voltado para as faixas etárias das crianças e adolescentes, com vários autores destacando esta questão.

O objetivo deste artigo “é apresentar uma revisão sobre a depressão nessas faixas etárias destacando o quadro clínico, sua evolução, comorbidades e relação com o comportamento suicida (p. 360). Os critérios de diagnósticos para definir este tratamento, na faixa etária citada, são os mesmo para adultos, ainda que alguns sintomas mudam conforme a idade.

A Classificação Internacional de Doenças (CID 10) trata de forma idêntica tanto adolescente, quanto adultos, apenas especificando o caso para adolescentes, porém sem muitos detalhes ou informações.

Nas crianças pré-escolares até 6 ou 7 anos, os sintomas são mais físicos, como choro,  tristeza, agressividade, entre outros. Nesta idade, o suicídio é considerado um acontecimento raro.  Nas crianças escolares, de 6 a 12 anos, também ocorrem estes sintomas, porém de maneira verbalizada, ocorrem também prejuízos no rendimento escolar, porque se isolam mais. Nos adolescentes, além destes sintomas, há ainda uso abusivo de drogas, álcool e tentativa de suicídio.

“O desenvolvimento do pensamento abstrato se faz ao redor dos doze anos de idade trazendo, uma compreensão mais clara do fenômeno da morte, consequentemente, nos adolescentes depressivos tanto as idéias de suicídio como as tentativas costuma apresentar alta letalidade”. (p. 361)

Os estudos apontam ainda a diferença destes sintomas e a maneira que se manifestam entre sexo feminino e masculino. As meninas apresentam sintomas subjetivos como tristeza e os meninos problemas de conduta, inclusive violência.

O texto apresenta algumas sugestões, do que deve ser observado e não considerado normal, como os comportamentos com períodos prolongados de isolamento ou hostilidade com a família e amigos, entre outros. (p. 362)

Alguns fatores de risco são apresentados, dentre eles os estressores ambientais, abuso físico e sexual, perda de alguém próximo e principalmente se, em um dos pais há este diagnóstico. Estudos realizados na Califórnia, Estados Unidos, mostraram que a falta de percepção de apoio por parte dos pais está relacionado aos sintomas depressivos nos jovens. (p. 362)

Quanto à evolução, a partir dos 9 anos, já surge a depressão maior, com pouca durabilidade e com recuperação em até 2 anos. Porém, mesmo após a recuperação, é comum permanecer algum grau de prejuízo psicossocial, pois uma vez apresentado o quadro, há grande risco de ocorrência até a vida adulta.  Alguns fatores para tal ocorrência são início precoce, a gravidade que ocorreu e a falta de adesão ao tratamento. (p. 362)

Outro ponto relevante é a comordidade, entre eles o da ansiedade, conduta, déficet de atenção, e outros, inclusive os relacionados aos alimentos, o que aumenta o grau do quadro depressivo.

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