Obesidade
Tese: Obesidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elengomes • 25/9/2013 • Tese • 1.536 Palavras (7 Páginas) • 284 Visualizações
O que é obesidade?
Obesidade é uma doença em que há um aumento elevado na reserva de gordura que provoca diversos problemas de saúde e aumento da taxa de mortalidade, sendo considerado o maior problema de saúde da sociedade atual. Para o indivíduo ser considerado obeso, ele deve apresentar maior quantidade de gordura corporal do que de massa muscular magra, embora a maioria dos obesos tenha sobrepeso, existem indivíduos com peso adequado para sua estatura, mas que são considerados obesos por terem mais gordura corporal do que músculos.
Os níveis de obesidade são medidos a partir dos dados do IMC, (Índice de Massa Corporal), que é feito dividindo a massa corporal em kg pelo quadrado de sua estatura em metros. Equação: IMC = kg/m². As atuais definições estabelecem a seguinte convenção de valores:
IMC menor que 18,5 é abaixo do peso;
IMC entre 18,5 e 24,9 é normal;
IMC entre 25,0 e 29,9 é acima do peso;
IMC entre 30,0 e 39,9 é obeso;
IMC de 40,0 ou mais é gravemente obeso, ou obesidade mórbida.
Também são levados em consideração a raça, a etnia, massa muscular, sexo e idade que influenciam no resultado do IMC, observando também a distribuição corporal, a circunferência da cintura ou pela relação entre as circunferências da cintura e do quadril. São utilizados como medidas da obesidade central a circunferência absoluta (> 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres) e o índice cintura-quadril (> 0,9 para homens e > 0,85 para mulheres).
Causas e consequencias da obesidade
As células de gordura estão distribuídas por todo corpo, principalmente na região subcutânea e ao redor dos órgãos internos, formando um deposito de energia. Esse depósito pode aumentar ou diminuir, pela modificação do tamanho das células ou pelo aumento do número de células. A obesidade resulta de um desbalanceamento entre energia gasta e energia consumida. Alguns dos fatores que levam à obesidade são os socioculturais, onde o mercado oferece comida barata, gostosa e rica em gorduras, estimulando o consumo voluntário e excessivo desses tipos de alimentos; o tipo de emprego e o nível educacional também são aspectos que influenciam no aumento de peso, pois se o indivíduo passa a maior parte do tempo fora de casa, aumenta o consumo de lanches; os hábitos pessoais, como tabagismo e alcoolismo estão diretamente associados à esses dados; o fator genético é bastante considerado para que um indivíduo desenvolva a obesidade, por um modelo composto de um Sistema Controlador e um Sistema Controlado, que agem no sistema nervoso central, o Sistema Controlador serve para modular o apetite e o Sistema Controlado é responsável pelo cheiro e pelo gosto, que levam a uma predisposição ao ganho de peso pelo histórico familiar de pessoas obesas. Diversas condições genéticas que têm a obesidade como sintoma já foram identificadas, tais como Síndrome do Prader-Willi, Síndrome de Bardet-Biedl, Síndrome de Momo e mutações dos receptores de leptina e melanocortina, mas essas mutações genéticas só foram identificadas em cera de 5% das pessoas obesas, com isso é provável que boa parte da obesidade resulte da interação entre diversos genes. Certas enfermidades e uso de medicamentos podem interferir e agravar a situação de obesos, um exemplo são problemas na glândula tireóide.
O aumento da tecnologia provoca sedentarismo, estresse e sono insuficiente, a vida moderna proporciona conforto e facilidades como, carro, elevadores, computadores, que levam ao consumo excessivo de alimentos, e a falta de atividades físicas, com isso, o consumo médio de calorias quase quadruplicou entre 1977 e 1995.
As consequencias do excesso de peso são inúmeras, desde os padrões de beleza até as doenças. Os padrões de beleza são avaliados até por leigos, sendo fonte de discriminação, principalmente entre as crianças, provocando isolamento que será resultado de baixa autoestima e sérias alterações do comportamento, isso influência sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente diminuindo os índices de desempenho, status socioeconômicos e qualidade de vida.
Obesidade também provoca diversas doenças, as cardiovasculares, hipertensão arterial, diabetes, aumento de colesterol LDL, AVC, doenças hepatobiliares, deformação do esqueleto, morte por câncer, prejuízo respiratório, doenças de pele e depressão, esta última vem associada à ansiedade e problemas psicológicos, onde o indivíduo se sente inseguro, com má aparência, indisposto para sair de casa e realizar suas atividades, assim ele se torna isolado e com mais dificuldade de combater a depressão e a obesidade.
Prevenção e Tratamento
Para prevenir a obesidade é necessário adotar um estilo de vida saudável, com preocupações na ingestão excessiva de gorduras e açúcares, lanches, refrigerantes e produtos industrializados. Deve-se aumentar o consumo de frutas, verduras e cereais integrais, bem como incluir a prática de exercícios físicos na rotina, equilibrando o acorde calórico e o gasto de energia.
O Tratamento para a obesidade é de ordem complexa. Dentre as terapêuticas atuais têm-se as dietas, as drogas, a cirurgia, a terapia comportamental e o incremento da atividade física. Em todas as formas de tratamento, o principal problema enfrentado é a falta de total compromisso demonstrada pelo paciente obeso, a família desempenha um papel muito importante na manutenção dos distúrbios afetivos emocionais de qualquer de seus membros e na correção e cura dos mesmos, principalmente no auxílio às crianças.
O desejo explícito do paciente obeso, ao procurar tratamento é de perder peso mais rapidamente possível, a obrigação do médico, no entanto, deve ser a de melhorar a qualidade e o tempo de vida. O primeiro passo para emagrecer com saúde é uma dieta equilibrada em macronutrientes e reduções alimentares, pobre em gorduras e açúcares e rica em alimentos
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