Os Conhecimentos da psicologia dos conhecimentos do senso comum

Revisão Psicologia

1. Quais são as características da psicologia como ciência? Diferenciar os conhecimentos da psicologia dos conhecimentos do senso comum. 
   R: Ciência é o conhecimento profundo e rígido que tem o objetivo de explicar e de descrever e buscar soluções dos problemas fenomenológicos. Psicologia é a ciência que estuda comportamentos humanos e não humanos, assim como os processos mentais e o senso comum é o conhecimento passado de geração para geração e que não é técnico (sem provas).
2. Qual é a relação entre a psicologia e o direito, nas várias áreas de atuação e qual o papel do perito psicólogo judicial? Em que situação o juiz pode solicitar um psicólogo como um perito judicial?
   R: As duas ciências estão diretamente ligadas ao comportamento humano. A Psicologia busca a compreensão do comportamento humano e o direito com as regras de condutas “certas” para que esse comportamento se enquadre no contrato social para se viver em comunidade. Cabe ao Psicólogo avaliar as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos criminosos. Divórcio, anulação de casamento, pensão, pensão alimentícias, etc.
3. Quais são os fatores que influenciam o desenvolvimento humano? Como funcionam os elementos da personalidade (id, ego e superego) no que se refere às condutas de comportamento?
   R: Hereditariedade e meio ambiente. O Id contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e estão presentes na constituição, acima de tudo os instintos que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas que nos são desconhecidas. O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id. O Superego atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade.
4. O que significa os conceitos de transferências e contratransferência? Dê exemplos.
   R: A transferência e a contratransferência são uma forma de projeção típica da relação terapêutica entre paciente e terapeuta e pode-se caracterizar de forma positiva, com sentimentos de afeto e admiração, ou negativa, com sentimentos de agressividade e resistência, dependendo dos laços inconscientes e emocionais que emergem nesta relação. Denominamos “Transferência“, as projeções relacionadas a reações emocionais do paciente, dirigidas ao analista. A “contratransferência” envolve sensações, sentimentos e percepções que brotam no terapeuta, emergentes do relacionamento terapêutico com o paciente: como respostas às manifestações do paciente e o efeito que tem sobre o analista.
5. Qual a importância da família para o desenvolvimento da personalidade da criança?
   R: A familia pode orientar a criança durante todo o seu desenvolvimento psicológico e direcionar certas atitudes da mesma, mas influências externas sempre vão existir e o modo como a criança encara essas novidades, pra ela, vão influenciar e muito em seu caráter.
6. Quais as funções internas e externas da família?
   R: Funções internas, como a proteção psicossocial dos membros, e funções externas, como a acomodação a uma cultura e sua transmissão.
7. O que é síndrome de alienação parental?
   R: Distúrbio no qual uma criança, numa base contínua, cria um sentimento de repúdio a um dos pais sem qualquer justificativa, devido a uma combinação de fatores, incluindo a doutrinação pelo outro progenitor (quase exclusivamente como parte de uma disputa da custódia da criança) e as tentativas da própria criança denegrir um dos pais.
   
8. Tipos de família:
   Tradicional, são duas pessoas de sexo diferentes casadas e que tem filhos.
   Monoparental, é formada por um ascendente e seus descendentes.
   Recomposta, geralmente é advinha de uma família monoparental e que pode derivar duas famílias: união estável ou nuclear, pois essa entidade familiar se dar de forma transitória.
   União estável, são duas pessoas de sexo diferentes ou não, com ou sem filhos. Caracteriza-se de união estável, pelo objetivo de formar uma família e pela publicidade.
   União afetiva, são duas pessoas do mesmo sexo casadas ou não com ou sem filhos.
9. O que é a violência intrafamiliar?
   R: Toda omissão que prejudique o bem estar, a integridade física ou psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por membro da família, incluindo pessoas que passam assumir função parental, ainda que sem laços e consanguinidade.
10. O que é a violência domestica?
    R: Todo ato ou omissão praticada por pais, parentes ou responsáveis, contra criança, adolescente, idoso, pessoa com deficiência, ou por um cônjuge contra o outro, sendo capaz de causar dano físico, sexual e/ou psicológico à vítima. A violência doméstica difere da violência intrafamiliar por incluir pessoas que convivem no espaço doméstico sem função parental. 
11. Tipos de violência:
    Violência física, moral, sexual e violência por negligencia.
12. Estereótipos?
    Pode ser positivo ou negativo. É a percepção generalizada que alguém tem de um individuo ou grupo ao qual esse sujeito acredita ter a noção exata das características do grupo.
13. Descreva guarda unilateral, alternada e compartilhada.
    R: Unilateral, neste tipo de guarda a proli permanecerá apenas com um dos responsáveis, ficando o outro no direito de visitação conforme os dias e horários estabelecidos.
    Alternada, trata-se do tipo de guarda uma vez que pede-se a referencia residencial, a evidacional e a estrutura psicológica.
    Compartilhada, o objeto desta guarda é aumentar a responsabilidade daquela que não mora com a criança.
14. Modelos de violência:
    Voluntaria, ele deseja realizar aquela violência (intenção).
    Involuntária, quando não há intenção.
15. O que é justiça retributiva?
    Não difere muito da vingança. Aplica-se a pena porque o réu a "merece". Essa noção de merecimento, é claro, só faz sentido quando dispomos de um Deus ou alguma outra entidade metafísica que sustente uma idéia de Justiça perigosamente platônica.
16. O que é justiça restaurativa?
    Justiça Restaurativa é um processo pelo qual todas as partes ligadas a uma ofensa em particular, se reúnem para resolver ligadas a uma ofensa em particular, se reúnem para resolver coletivamente como lidar com as consequências da ofensa e suas implicações para o futuro.
17. Conciliação:
    O conciliador é um terceiro que tem por objetivo interver sobre o processo da negociação dano sugestões e alternativas para que as partes cheguem a um acordo.
18. Mediação:
    A mediação é um processo voluntário que oferece àqueles que estão vivenciando um conflito familiar, ou qualquer outro conflito de relação continuada, a oportunidade e o espaço adequados para solucionar questões relativas à separação, sustento e guarda de crianças, visitação, pagamento de pensões, divisão de bens e outras matérias, especialmente as de interesse da família.
19. Motivos da adoção:
    Esterilidade e altruísmo.

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