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PAPO & PROSA: Psicologia aplicada ao desenvolvimento disciplinar do aluno na chamada Educação Tecnológica

Por:   •  11/6/2018  •  Artigo  •  4.000 Palavras (16 Páginas)  •  322 Visualizações

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PAPO & PROSA: Psicologia aplicada ao desenvolvimento disciplinar do aluno na chamada Educação Tecnológica.

Wellyson Pereira ROCHA[1]

RESUMO

Este artigo tem como objetivo a utilização de um projeto que pode ajudar a entender as causas de supostas indisciplinas de alunos e, permitir opções que ajudem a minimizar essa realidade. Outro objetivo é mostrar as influências causadas pela tecnologia nas ferramentas e metodologias docentes e consequentemente no aprendizado dos alunos. Será se a Psicologia contribui de forma aplicada associando educação, tecnologia, aprendizagem e disciplina? (Sebastião Marcos Ribeiro de Carvalho e Patrícia Unger Raphael Bataglia 2014); no campo da educação, Desafios de um novo público alvo (Barbosa, & Souza, 2012).; A linha da tecnologia afirma que  as informações vêm cada vez mais de forma mastigada (Mercado 2002), e outros autores também comentam e dão importância a esses assuntos. Os dados registrados foram obtidos através pesquisa bibliográfica. Os resultados a serem divulgados a seguir ajudam a desenvolver métodos que podem expandir a visão dos professores em relação ao ser humano existente em cada aluno e assim ajuda-lo a, junto a equipe educacional, a obter resultados expressivos não só na questão disciplinar como no aprendizado em um todo.

PALAVRAS-CHAVE: Disciplina, Tecnologia; Educação; Psicologia; Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

A progressiva difusão da tecnologia na sociedade tem causado mudanças significativas no sentido politico, cultural e principalmente educacional. Essa realidade tem mudado inclusive a forma de viver das pessoas fazendo com que as mesmas tenham suas rotinas e pensamentos modificados constantemente.

Aparentemente nenhuma fatia da sociedade consegue se imunizar a essas mudanças, ou seja, independentemente de cor, raça, nacionalidade, realidade financeira ou cultural, todos sofrem as mudanças no estilo de vida proporcionado pelo avanço tecnológico generalizado.

Aprendizagem, no sentido real da palavra, acontece em todo lugar e em todo tempo, “Se você for atropelado vai aprender a não atravessar a rua sem olhar para os lados”, mas no contexto escolar essa aprendizagem tem muito mais a ver com as relações de trocas de conhecimento e experiência que os alunos têm com os professores e também com todo o ambiente escolar. Se há mudança generalizada na sociedade por conta da tecnologia, a educação, e mais especificamente a aprendizagem, também sofre alteração, tanto nas ideias e metodologias docentes como, principalmente, no corpo discente, uma vez que os mesmos estão geralmente mais ligados nessas alterações tecnológicas do que o próprio professor.

Nos países em desenvolvimento, a introdução de novas tecnologias na educação constitui uma realidade. No Brasil, por exemplo, observa-se, no nível fundamental e médio e principalmente nas instituições de ensino superior, que as tecnologias vêm progressivamente sendo introduzidas.

É com base nessa realidade que pretendemos estudar o tema proposto propondo uma constante busca de novas sínteses, realidades e propostas para incorporar os educadores e as instituições de todos os campos da educação para se adaptarem e extraírem o máximo possível de um novo tempo. Partindo dessa linha de análise propõe-se o seguinte problema de pesquisa: Qual a influência da tecnologia para a atuação dos docentes? E os alunos, também são influenciados? Em que a psicologia pode ajudar a adaptação da educação a essa enxurrada de mudanças?

A psicologia tem a função de observar o ser humano individualmente e suas distintas reações ao se exporem a mudanças em sociedade. Fica tudo mais interessante ainda quando a psicologia percebe as influências que essas mudanças exercem, sobretudo na aprendizagem, e a partir desse diagnóstico conseguimos tecer algumas ferramentas que nos ajudarão a diminuir esses impactos na aprendizagem e consequentemente na educação. Veja o que diz um trecho de um artigo de Francisco Mendes da Silva (2003):

A democratização do saber por meio da informação propõe alternativas que busquem produzir, socializar e facilitar o acesso ao conhecimento, ultrapassando a metodologia de trabalho fundamental da reprodução para a produção de conhecimento. Por isso, torna-se necessário buscar um referencial teórico que discuta a questão prática e a teoria na educação. Os computadores, que estão cada vez mais presentes na sociedade, chegam às escolas como recurso importante para a modernização do sistema educacional, permitindo e facilitando a concretização da produção de trabalhos, por exemplo, o acesso à internet trouxe consigo mudanças radicais no processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, a sua inserção no ensino é um processo irreversível e a revolução tecnológica em curso, está se dando sem que os educadores possam detê-la. Diante disso, faz-se necessário um acompanhamento do impacto tecnológico sobre a educação no ensino superior, com o objetivo principal das melhorias da qualidade do ensino.

Ele ressalva a necessidade de se discutir o tema citado mediante as reais influências observadas em sala de aula caudadas pelo mau uso de tecnologia em sala de aula. Essas transformações tendem a acontecer cada vez mais e com mais variedades então pará-las não é uma opção, as opções disponíveis são: ficar de braços cruzados e prejudicar muitos alunos que não tem conhecimento e maturidade para reagir a essas transformações ou trabalhar de mãos dadas com a psicologia da educação para aproveitar as mudanças tecnológicas como soma no processo ensino-aprendizagem.

O projeto divã escolar vem Estudar, através dos métodos freudianos, as causas das indisciplinas de alguns alunos, fazendo com que o professor consiga entender a realidade do aluno e tentar confrontar o problema em sua raiz, fazendo com que o discente desenvolva as faculdades superiores (Piaget) e obtenha melhores avaliações disciplinares e, consequentemente, de aprendizagem.

1 A INTERFERÊNCIA DA TECNOLOGIA NA APRENDIZAGEM

        Como já comentamos, as transformações tecnológicas influenciam toda a equipe educacional, ou seja, interfere na estrutura da escola, nas ferramentas docentes, nas respostas discentes e em uma infinidade de conceitos.

        O quadro negro e um giz. Isso já foi suficiente para haver aprendizagem em uma sala de aula e, de fato havia, mas os tempos mudaram e o que seria suficiente para uma aula perfeita agora não é mais, e uma escola que dispõe de apenas essas ferramentas é criticada e classificada como deficiente. Só pelo conceito atribuída à suposta escola citada, já percebemos as mudanças de conceitos formadas pelas transformações tecnológicas, mas elas vão muito mais além.

1.1 A INTERFERÊNCIA DA TECNOLOGIA NO CORPO DOCENTE

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