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PERSPECTIVAS FUTURAS

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Por:   •  1/4/2014  •  361 Palavras (2 Páginas)  •  448 Visualizações

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Atualmente, diversos autores desenvolvem pesquisas com o intuito de aprimorar os sistemas categoriais, DSM-IV e CID-10. Alguns quadros serão subdivididos em outras categorias diagnósticas, ampliando ainda mais as listas dos transtornos mentais. É o que deve ocorrer, por exemplo, com os transtornos do humor bipolar I e II. No DSM-IV, eles são caracterizados pela sucessão de fases de depressão e mania ou de hipomania, respectivamente, e deverão ser acrescidos por duas novas categorias, III e IV. O transtorno bipolar III se caracterizaria pelos quadros daqueles pacientes que desenvolvem, naturalmente, apenas episódios de depressão, mas que passam a apresentar episódios de mania ou de hipomania, desencadeados pelo uso de medicamentos antidepressivos. O transtorno bipolar IV ocorreria em pessoas com temperamento hipertímico, que desenvolvem episódios depressivos, geralmente muito graves, e com elevado risco de suicídio. A recuperação de quadros psicopatológicos, negligenciados pelos sistemas classificatórios atuais, como a alteração de personalidade hipertímica, descrita originalmente por Kurt Schneider, é louvável do ponto de vista científico20.

Por outro lado, alguns transtornos deverão ser reagrupados, como o transtorno de personalidade de esquiva, situado no eixo II, que poderá ser incluído, juntamente com o quadro de mutismo seletivo da infância, dentro da fobia social, por compartilharem os mesmos sintomas, evolução e resposta ao tratamento. A esquizofrenia, classicamente subdividida nas formas paranóide, hebefrênica, catatônica e simples, poderá ser vista de uma nova maneira, tomando-se por referência os sintomas positivos (alucinações e idéias delirantes) e os sintomas negativos (déficits cognitivos). Isto decorre dos achados obtidos nos estudos realizados com as técnicas de imagem cerebral de última geração. Os pacientes esquizofrênicos com sintomas predominantemente negativos apresentam, com uma freqüência muito maior do que os com sintomas positivos, alterações de algumas estruturas cerebrais, que atuam de forma correlata. A tomografia por emissão de pósitrons (PET), nesses pacientes, permite uma avaliação - em vivo - do fluxo cerebral, que está diminuído no córtex pré-frontal, no cerebelo e no tálamo, que é a estrutura cerebral que funciona como um filtro sensorial da informação. O cerebelo coordena a cognição, a linguagem e as habilidades motoras. O termo dismetria cognitiva tem sido usado para caracterizar esta disfunção, encontrada na esquizofrenia. Se isto se confirmar, em estudos futuros

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