PROJETO DE INTERVENÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE RECURSOS LÚDICOS

FACULDADE CAPIXABA DE NOVA VENÉCIA – MULTIVIX

PSICOLOGIA

SARAH SHRIODER

SCARLLAT SOUSA

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE RECURSOS LÚDICOS

NOVA VENÉCIA

2017

SARAH SHRIODER

SCARLLAT SOUSA

PROJETO DE INTERVENÇÃO COM UTILIZAÇÃO DE RECURSOS LÚDICOS

Trabalho apresentado à disciplina Tópicos Especiais em Psicologia Clínica III (Ludoterapia) do Curso Superior em Psicologia, da Faculdade Capixaba de Nova Venécia, como requisito para a obtenção de nota. Professora Orientadora: Daniely de Oliveira Lorenzon.

NOVA VENÉCIA

2017

1 INTRODUÇÃO

Nos primeiros anos de vida a criança passa por experiências que podem favorecer ou não suas habilidades sociais. De acordo com o modelo desenvolvimental de Patterson, De Baryshe e Ramsey (1989) os problemas em relação à conduta, que ocasiona rejeição do grupo, de pais e professores e acarreta problemas psicológicos e na escola se da por dificuldades interpessoais que acontecem na primeira infância e repercutem na infância média.

Pesquisas a respeito da relação entre comportamento problemas e desempenho escolar, apontam que crianças com dificuldade de aprendizagem apresentam falta de adaptação social e comportamento problema em relação às crianças sem dificuldade de aprendizagem.

Se levarmos em conta os resultados destes estudos e pesquisas, notamos como fatores emocionais como um todo pode interferir no desenvolvimento de uma criança, sendo assim o presente projeto tem como objetivo traçar planos e metas que melhorem a qualidade vida e consecutivamente o desempenho escolar destes alunos.

O presente projeto consiste em atividades e dinâmicas discutidas previamente, embasadas em estudos bibliográficos, e discutidas previamente com a orientadora do estágio, e que tenha finalidade correspondente aos objetivos dos grupos, ou seja, questões emocionais, autoestima e habilidades sociais.

Segundo ANDRADA e CATARINA (2005):

É evidente que diante da sua especificidade, ou seja, a de envolver todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem, o Psicólogo Educacional não pode mais compactuar com o antigo paradigma que até então regia toda a nossa prática. Aqui se faz necessário voltar na história e relembrar como nasceu esta especialidade.

Também é valido ressaltar que este projeto se estrutura em um estágio que também abrange a educação inclusiva e não apenas a regular, e acerca deste tema é sabido que ainda existem grandes barreiras e preconceitos enfrentados por essas crianças e seus familiares, falta ainda conhecimento e preparo de ambas as partes e apesar de muito ter conquistado, essa área da educação ainda requer muitos avanços.

De acordo com TESSARO (2007):

Pode-se afirmar, que mesmo depois de muitas discussões em torno da inclusão social, continua o deficiente sofrendo pelo estigma e pelo preconceito de sua diferença. Existe todo um discurso pró à inclusão em vários segmentos da sociedade, dentre os quais no ambiente escolar. A inclusão no contexto escolar é algo que vem se efetivando, mesmo que a duras penas, buscando superar toda uma história de isolamento, discriminação e preconceito. Tem provocado muitos questionamentos, principalmente no meio acadêmico (curso de Psicologia) tais como: O que é inclusão escolar? Por que incluir? Qual é a opinião dos alunos com deficiência e dos professores sobre inclusão? A escola possui infra-estrutura adequada para participar da inclusão escolar? Os alunos deficientes se sentem bem com a inclusão escolar? Os professores estão capacitados para educação inclusiva? Etc.

2 JUSTIFICATIVA

A partir da proposta de intervenção apresentada à escola “EEGLA” Escola Estadual Governador Lacerda de Aguiar, em Itabirinha, Minas gerais. 

O objetivo desse projeto é trazer maneiras de facilitar a vida escolar, educacional e emocional das crianças dessa instituição onde irá ser realizada as intervenções, buscando uma melhora na qualidade de vida, no desenvolvimento social, emocional entre outras áreas da vida dessas crianças trabalhando tais temas.

Tendo em vista que o processo de desenvolvimento emocional e educacional da criança é de grande complexidade, existindo diversas dificuldades e conflitos, trazemos a proposta de melhorar a capacidade dessas crianças de lidar com situações de conflito, tanto na escola, como na família, com amigos e vida social em geral.

 

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

Trabalhar com as crianças aspectos sociais e emocionais, com intuito de melhorar a habilidade social dessas crianças.

3.2 ESPECÍFICOS

• Melhorar as habilidades sociais.
• Promover autoestima.
• Aperfeiçoar a capacidade de resolução de conflitos.
• Identificar possíveis causas para os problemas escolares.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O projeto será realizado com alunos do segundo e terceiro ano do ensino fundamental, com idade entre 8 e 9 anos, da escola “EEGLA” Escola Estadual Governador Lacerda de Aguiar, localizada no município de Itabirinha, Minas Gerais. Estes alunos serão divididos em pequenos grupos e participarão de atividades e dinâmicas no horário de aula, em encontros semanais com duração de 40 a 50 minutos por grupo, e para estas dinâmicas e atividades serão utilizados, lápis, papel e todos instrumentos audiovisuais possíveis.  

PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

Para o inicio da intervenção será solicitada a direção da escola Estadual Governador Lacerda de Aguiar, onde logo após, se dará inicio aos encontros.

Serão divididos os alunos em grupos de 5 a 7 crianças, em uma turma de mais ou menos 25 alunos.

Buscando a melhora das habilidades sociais no processo de desenvolvimento emocional, educacional e social.

Foram utilizadas para iniciar as ações do projeto, pesquisas bibliográficas.

Inicialmente a intervenção terá inicio com um encontro para estabelecimento do vínculo com as crianças do projeto, visando uma familiarização para melhor contato com essas crianças. Sempre buscando o objetivo principal de trabalhar as habilidades sociais, fortalecimento emocional e enfrentamento de situações do grupo dos integrantes.