PROJETO SOCIAL LIONS JIU JITSU

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÂNIA - FESGO[pic 1]

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

ALEXANDRA VELOZO GAIA ROCHA

ANA JULIA CARVALHO SCHISLER

MAYCON DE OLIVEIRA

POLYANA FAUSTINO COSTA

WALESKA ARAUJO RIBEIRO

PROJETO SOCIAL LIONS JIU JITSU

GOIÂNIA, 2018

ALEXANDRA VELOZO GAIA ROCHA

ANA JULIA CARVALHO SCHISLER

MAYCON DE OLIVEIRA

POLYANA FAUSTINO COSTA

WALESKA ARAUJO RIBEIRO

PROJETO SOCIAL LIONS JIU JITSU

Trabalho apresentado à disciplina Psicologia Comunitária, curso Graduação em Psicologia, VII Período noturno da Faculdade Estácio de Sá de Goiânia, sob a orientação da professora Dra. Daniela Cristina Campos.

GOIÂNIA, 2018

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INTRODUÇÃO

A psicologia comunitária no Brasil não pode ser analisada fora do contexto econômico e político do Brasil e da América Latina. O golpe militar de 1964 tem muito a ver com o seu surgimento, pois num primeiro momento, de 1968 a 1975 o Brasil viveu um período de extrema repressão e violência, quando uma reunião de cinco pessoas já era considerada subversão. Esse fato, fez com que, individualmente, os profissionais de psicologia se questionassem sobre a atuação junto à maioria da população, e de qual seria o seu papel na sua conscientização e organização (LANE, 1996).

Nesse contexto nasce a Psicologia comunitária, apontando para um conjunto de saberes e práticas da psicologia que tem por objetivo contribuir para a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Nesta perspectiva, o termo comunidade corresponde a um lugar em que grande parte da vida cotidiana é vivida (BEVILAQUA; BROCHIER, 2011).

A utilização de teorias e métodos da psicologia em trabalhos feitos em comunidades de baixa renda visava, por um lado, deselitizar a profissão, e, por outro, buscar a melhoria das condições de vida da população trabalhadora que obtinham poucos recursos.  Essas ações constitui o espaço teórico e prático da psicologia comunitária. Bairros populares, favelas, associações de bairro, comunidades eclesiais de base, movimentos populares em geral foram os lugares em que tiveram início essas experiências de psicologia na comunidade (CAMPOS, 1996).

Atualmente existe uma ampliação, dos sistemas de saúde e educação pública no país, com isso, abre espaço para o aumento do número de psicólogos trabalhando em postos de saúde, creches, instituições de promoção do bem-estar social, voltados para o cuidado de famílias e menores.  Em instituições públicas que visam promover o desenvolvimento social, a psicologia social comunitária procura desenvolver os instrumentais de análise e intervenção com relevância para as problemáticas que se apresentam aos psicólogos (CARDOSO, 2012).

Desta feita, desenvolvendo estratégias de intervenções, o psicólogo busca contribuir com o desenvolvimento da consciência crítica, da ética da solidariedade, das práticas cooperativas do grupo. A entrada do psicólogo na Comunidade pressupõe necessariamente uma relação que se estabelece entre o psicólogo e a Comunidade, essa relação é essencial para se pensar em um modelo de intervenção (BEVILAQUA; BROCHIER, 2011).

Esse tipo de inserção é baseado numa proposta de intervenção, sendo orientada pela responsabilidade de que o trabalho realizado pelo psicólogo deve promover uma mudança das condições vivenciadas pela população, permitindo que esta se estabeleça em seus caminhos a serem percorridos para mudança. Acredita-se no homem protagonista da sua história, no homem em movimento (FREITAS, 1996).

As intervenções realizadas pela psicologia comunitária visam diminuir a exclusão social dos direitos básicos das comunidades, fomentando estratégias para a formação de sujeitos ativos em suas comunidades. Nesse contexto, a psicologia social comunitária tem sido requisitada para contribuir na transformação dessa realidade (CASTRO-SILVA; MOITINHO, 2013).

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 HISTÓRICO

Nome: Projeto Social Lions Jiu Jitsu

Cidade: Senador Canedo/GO

        O projeto é desenvolvido por Wanderson Almeida e sua esposa Nayara Neri Souza em parceria com a academia GFTEAM na cidade de Senador Canedo/GO. O projeto teve seu início em Janeiro de 2012, no pátio do colégio Estadual João Carneiro dos Santos. Posteriormente a isso as aulas de Jiu Jitsu foram transferidas para praças da cidade e somente em Janeiro de 2017 foi disponibilizada uma sala comercial por um vereador da cidade para que fosse sede do projeto.

        O que motivou o início do projeto foi à possibilidade de tirar crianças e jovens das ruas, durante o horário que não estivessem na escola. Dar com isso, a oportunidade para que se tornassem esportistas e sem custo nenhum, não deixando com isso que crianças e jovens fiquem ociosos nas ruas, evitando assim que se envolvam nas drogas.

1.2 RAMO DE ATIVIDADE

        O ramo de atividade desenvolvida pelo projeto é o Jiu Jitsu, arte marcial de raiz japonesa que se utiliza essencialmente de golpes de alavancas, torções e pressões para levar um oponente ao chão e dominá-lo.

1.3 PESSOAS ATENDIDAS

        O projeto destina-se a atender pessoas com baixa renda, adolescentes e adultos que se interessarem pelo esporte praticado e desejarem fazer parte.

1.4 ESPAÇO FÍSICO

        O projeto é desenvolvido em uma sala comercial de médio porte cedida por um vereador da cidade que se sensibilizou com o projeto.  

1.5 QUADRO DE TRABALHADORES E VÍNCULO DE TRABALHO

        O projeto tem como instrutores seus idealizadores, Wanderson Almeida e sua esposa Nayara Neri Souza, que fazem esse trabalho de forma voluntária, não recebendo salário nem ajuda de custo pelo tempo disponibilizado ao projeto.

2.IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO

2.1 QUANTIDADE DE PESSOAS

Quinze pessoas são atendidas pelo projeto.

2.2 SEXO/ FAIXA ETÁRIA

Cinco adolescentes homens, três mulheres adultas e sete homens adultos.

2.3 CRITÉRIO DE ADMISSÃO

Preferencialmente pessoas com baixa renda, por ser a questão social o alvo principal do projeto.

2.4 FREQUENCIA DE ENCONTRO

 Segunda, quarta e sábado, com duração de duas horas para adultos e uma hora para crianças e adolescentes.

2.5 ATIVIDADES REALIZADAS

2.5.1 SOBRE A PRÁTICA DO JIU JITSU/TREINAMENTO