PROVAS PIAGETIANAS
Artigos Científicos: PROVAS PIAGETIANAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tedadams • 28/11/2014 • 1.282 Palavras (6 Páginas) • 1.137 Visualizações
1) Faça um resumo do Cap. 6: Teoria Piagetiana, do livro “Psicologia da Educação”.
2) Aplique as duas provas piagetianas Conservação das Quantidades Discretas (In Inhelder, 1977) e Mudança de critério (dicotomia) (In Inhelder, 1977, pp 274-275), em uma criança. Comente os resultados conforme a teoria.
Referência: Arquivo “provas piagetianas”
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-21032009-095322/publico/camila_tarif_folquitto.pdf
1) A obra de Piaget é imensa, desta forma, para compreender sua teoria, é preciso sempre nos lembrar que Piaget foi, antes de tudo, um biólogo assim sua preocupação foi sempre a de categorizar e classificar o conhecimento humano, aos moldes da biologia.
Piaget não aceita as teses que pregam a inteligência inata, para ele, o indivíduo, em confronto com a realidade, transforma seus esquemas de ação ou de cognição e, assim fazendo, inventa novos conhecimentos que aumentam seu potencial intelectual anterior.
Segundo Piaget, os conhecimentos se constroem através das interações do sujeito com o objeto no início, o bebê reage por reflexos aos estímulos. Que se transformam em esquemas de assimilação, no sentido de que essas ações elementares (sugar, olhar, ver, etc).
Existe assimilação cada vez que o indivíduo incorpora o dado sensível aos seus quadros pessoais. como assimilar um bife é ingeri-lo e processá-lo, usando seu aparelho digestivo, já existente.
Piaget distingue três tipos de assimilação:
1. Assimilação reprodutora: corresponde à repetição simples de uma ação ou de um raciocínio e assegura sua fixação ou sua estabilização
2. Assimilação recognitiva: o sujeito reconhece, por discriminação, os objetos que podem ser assimilados a um esquema particular.
3. Assimilação generalizadora: o indivíduo tenta estender a aplicação de um esquema a um máximo de objetos. Assim fazendo ele se esforça para alargar o domínio de um esquema dado a um máximo de situações.
O objeto, ou seja, o mundo exterior, não se impõe a um sujeito passivo; é o sujeito que vai ao seu encontro e se esforça para integrá-lo, para assimilá-lo a seus esquemas (de ação ou de pensamento) privilegiados. Quanto há sucesso, por feedback positivo, o esquema é reforçado. Quando não, o sujeito é obrigado a um reajuste em seus esquemas.
Neste caso temos o que Piaget chama de acomodação, quando ocorre um reajuste de um esquema. Se houver apenas desinteresse, ou se o sujeito nem sequer se der conta de que seu esquema não funciona numa situação dada, há manutenção do pensamento anterior, portanto, não há acomodação.
Assimilação e acomodação formam uma dupla dialética. Tomados isoladamente cada um conduz a deformações. Se apenas houvesse assimilação, o pensamento seria estático, não evoluiria.
O equilíbrio dinâmico entre assimilação e acomodação é indispensável à atividade cognitiva; a primeira assegura a coerência do pensamento e a segunda a adequação ao real Piaget distingue três formas de equilibração:
1ª) De tipo I – ocorre quando há assimilação dos esquemas de ação e sua acomodação em função das reações do objeto.
2ª) De tipo II – é a que ocorre entre os diferentes sub-sistemas cognitivos (práticos- como as ações ou representativos- como os conceituais.
3º) De tipo III – consiste em encontrar uma coerência a todos os sistemas cognitivos próprios a um setor do real, uma meta-estrutura que deve estar de acordo com cada um dos diferentes sub-sistemas.
Para Piaget, as etapas que caracterizam o desenvolvimento são degraus sucessivos de equilíbrio. Cada um deles visa corrigir as fraquezas do nível anterior ao mesmo tempo em que o integra numa estrutura nova. Cada novo equilíbrio determina o seguinte no sentido de que a busca de uma solução nova é imposta pelo caráter lacunar da adaptação.
Mas em se tratando de conhecimento, quando um equilíbrio é rompido, a sua volta ao equilíbrio nunca é igual ao estado anterior, será sempre uma forma melhor.Para Piaget, equilibração é uma compensação ou uma correção de uma perturbação que originou a busca de uma solução.
Por outro lado, todo novo equilíbrio, toda nova teoria intelectual gera novos problemas. Cada vez que um sujeito inventa um equilíbrio novo ele cria uma abertura para as novidades imprevisíveis.
_ preenche as lacunas do equilíbrio precedente;
_ integra as estruturas assegurando o equilíbrio precedente numa nova estrutura;
_ cria uma abertura para novos possíveis.
Piaget refere-se a três tipos de conhecimento.
Conhecimento social: refere-se a todo conhecimento que advém de uma convenção social e que pode variar de grupo para grupo. Esse tipo de conhecimento pode variar no tempo. Uma regra válida hoje pode ser revista amanhã e substituída por outra, desde que o grupo concorde. Novas palavras são acrescentadas à medida que novos instrumentos são criados, ou
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