PSCILOGIA HOSPITALAR
Por: Thais Pereira Coelho • 18/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.615 Palavras (11 Páginas) • 327 Visualizações
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS (FESGO)
CURSO DE PSICOLOGIA
JAQUELINE SILVA
RAQUEL DE OLIVEIRA
SIMONARA SARDINHA
THAIS PEREIRA COLEHO
PSICOLOGIA HOSPITALAR
Goiânia – GO
2016
JAQUELINE SILVA
RAQUEL DE OLIVEIRA
SIMONARA SARDINHA
THAIS PEREIRA COLEHO
PSICOLOGIA HOSPITALAR
Trabalho apresentado à Faculdade Estácio de Sá de Goiás (FESGO), para obtenção de nota parcial da AV2 na disciplina de Estágio II, lecionada pela Prof.ª Elisa , do curso de Psicologia.
Goiânia – GO
2016
Entrevista com estagiária
Entrevistamos a estagiária Sandra Barbosa, que nos relatou que há três meses faz estágio em Psicologia Hospitalar, no Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO), sendo supervisionada na instituição pela psicóloga Josenilda, e na faculdade pela professora e psicóloga Elisa Alves.
Para Sandra, nunca houve dúvidas na escolha do campo de atuação, relata que desde o início da graduação sempre gostou dessa área. A mesma contou que o incentivo para a escolha desse campo foi o fato de ter morado numa casa de interior (Santa Maria dos Barreiros – PA), em que a população é muito carente, e percebeu a necessidade de uma maior atenção com as pessoas que se encontravam naquela cidade, percebeu que a psicóloga não dava tanta importância,atenção e cuidado. Aquela situação serviu de estímulo para estar atuando em psicologia hospitalar, ainda afirma que após término do curso (graduação) pretende voltar para sua cidade a fim de fazer um melhor trabalho no cuidado, apoio, suporte a essas pessoas que tanto precisam de ajuda.
A entrevistada apontou que a maioria das atividades que realiza no hospital é nas UTIs e nas enfermarias, onde faz o acolhimento com o paciente, e principalmente com a família, além disso, visita e conhece todas as alas do hospital (urgência, emergência, UTIs, e enfermarias) aprende a trabalhar junto à equipe, sempre acompanhada pela supervisora. Sua carga horária é das 07:00 da manhã às 19:00 da noite.
Seu estágio é realizado uma vez por semana na instituição, juntamente com as supervisões. Destacou durante a entrevista o quanto está gostando do suporte do hospital e da faculdade, alegando que não poderia ter feito uma escolha melhor.
Disse que as solicitações para atendimento junto à família e paciente, algumas vezes é feita pelo médico, o que acontece nas visitas dos médicos aos leitos, quando chega para falar com paciente. Em outras vezes o próprio psicólogo supervisor escolhe o paciente que precisa de mais acolhimento e escuta.
Sandra falou que desde quando começou o estágio no HUGO sempre recebeu um tratamento de muito respeito pela equipe de profissionais, o que a deixa cada dia mais encantada pelo ambiente de trabalho.
Outro ponto considerado pela entrevistada é divisão das responsabilidades das áreas do hospital para cada psicólogo, para ela o lugar mais difícil é a área da emergência, aonde os casos mais graves chegam até ela. O estágio tem contribuindo bastante no seu aprendizado e crescimento, relatou que na faculdade é muito teoria, e que na prática é diferente, pois, além de poder adquirir experiência na prática psicológica, se sente mais segura para exercer e ter uma noção da profissão.
“É um tornar-se psicóloga”. Assim relata à entrevistada.
Por outro lado, fala dos obstáculos encontrados no estágio, enfatizando a dificuldade de criar vínculos com os pacientes, devido em alguns casos o curto período de hospitalização. Também existe certa dificuldade no que diz respeito à privacidade para estar atendendo as famílias, pois em algumas situações o espaço para realizar os atendimentos é do lado de fora no HUGO, o que dificulta o acolhimento, fazendo com que essa família tenha vergonha de expor seus sentimentos.
Por fim, a entrevistada mostrou grande empenho e vontade de estar nesta área de atuação, falou de suas expectativas com o campo, com olhar sempre para o futuro, no intuito de desenvolver um grande trabalho nessa área que escolheu.
Entrevista com profissional
A profissional que entrevistamos chama-se Josenilda, exerce sua função na área hospitalar no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) há quatro anos, mas com experiência nesta mesma área há mais de 12 anos, experiência essa que foi adquirida no Hospital Geral de Goiânia (HGG). Também atua na Central de Transplantes, que é um órgão da Secretaria da Saúde, que trabalha diretamente com transplantes no Estado de Goiás. Além disso, é supervisora e preceptora de estagiários e residentes. Por ser um hospital estadual, a contratação de funcionários é feita pela Secretaria da Saúde e pelas OSS, em que contratam para prestação de serviço.
No dia a dia o uso de testes é pouco utilizado, mas como a Josenilda é especialista em neuropsicologia, em alguns casos quando necessário, ela faz avaliações psicológicas a fim de tirar dúvidas e verificar funções cerebrais, mas sua ocupação é bem focal em situações específicas, sendo o trabalho feito muito mais direto com o paciente, priorizando o contato, a escuta, tanto com o paciente quanto com a família.
A consolidação do profissional segundo a entrevistada depende do nosso próprio empenho e vontade, isto começa pela busca de uma especialização, que dura em torno de dois anos, e servirá para todas as atuações, como em ambulatórios, enfermarias, UTIs e em todo campo cirúrgico, ou seja, vários tipos de lidar. Outro tipo de especialização que também foi destacada pela entrevistada, foi à residência, que é um tipo de especialização bem mais na prática que pode ser feito em psicologia hospitalar, e que acontece logo após o término do curso de graduação. Essa residência é oferecida pelo Estado, e o aluno deve residir 8 horas por dia, por outro lado recebe uma bolsa que pode chegar até 2.800, para a dedicação total dos estudos. Foram citados alguns campos para essas residências tais como: Materno Infantil, Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Hospital Geral de Goiânia (HGG), Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (HUGOL) e no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santilo (CRER).
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