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PSCOLOGIA NA EDUCAÇÃO

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Por:   •  30/1/2015  •  3.802 Palavras (16 Páginas)  •  291 Visualizações

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A PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por finalidade, procurar compreender as teorias e pesquisas psicológicas, bem como, suas contribuições no campo do conhecimento, mais precisamente, o da educação e na formação de professores. A atuação da psicologia que se direciona à educação, destina-se à realização de pesquisas diagnosticas e intervenções psicopedagógicas tanto em grupos quanto individuais, tomando por consideração programas de aprendizagem e também as diferenças individuais.

É essencial desenvolver a integração da psicologia com a educação, estabelecendo uma relação comunicativa, afetiva entre escola, aluno, professor e família.

Etimologia e aplicação da Psicologia

A palavra psicologia é formada por duas palavras gregas: psique, que significa estudo, ciência e logia, que significa estudo . Portanto, etimologicamente, Psicologia significa estudo da alma. Com o passar do tempo, a palavra psicologia tem sido usada para indicar o estudo da alma, da mente e/ou do comportamento. Atualmente, para a maioria dos psicólogos, indica o estudo do comportamento dos organismos.

Desde o tempo de Platão e Aristóteles, tem aparecido estudos e teorias sobre a mente humana, mas a Psicologia só foi considerada ciência a partir do século XIX, quando os estudiosos empregaram métodos de observação cuidadosos e sistemáticos . ( BARROS, 1986, p. 5)

Dentre as descobertas da Psicologia e aplicações, destacam-se os "métodos educacionais" a fim de melhorar, e auxiliar, no rendimento escolar.

É público e notório que a psicologia é uma ciência, e que o ensino consiste em uma arte, porém, a arte requer conhecimento e prática para ser alcançada. Um bom professor ou pedagogo deve se apropriar e conhecer a ciência da qual se baseia a arte do ensino para desenvolver suas atividades de modo a evitar possíveis erros, propiciando desta forma uma educação de qualidade.

Não faz muito tempo que pesquisadores do desenvolvimento humano concebiam a ideia de que entender a criança por meio das experiências era algo impossível, pois nos primeiros anos de vida, a criança varia muito em seus comportamentos, ficando difícil realizar experimentos a fim de estudar seu desenvolvimento por meio da observação.

Mas, nos últimos anos, ocorreu uma alteração nesse sentido, pois houve a

comprovação de que é possível realizar experimentos psicológicos com as crianças, acreditando-se que essa é a única forma de compreender o desenvolvimento infantil.

“Como a criança pequena percebe o mundo exterior? Os psicólogos pesquisadores tem sido capazes de apresentar boas suposições sobre quais processos podem ser encarados como característicos de uma percepção primitiva que a criança tem do mundo exterior. ” (p.86).

Mas quando o mundo exterior começa a adquirir, para a criança, uma aparência estruturada? Em que ponto as estruturas descontínuas, definidas, começam a se cristalizar a partir do caos das diferentes sombras e cores? Esta questão é central, não apenas para o psicólogo, mas também para o Filósofo que deseja compreender, procurando resolver qualquer problema relacionado à educação; ainda a fragmentação da psicologia científica em várias escolas de pensamento e teorias; a compreensão da dificuldade em aplicar o conhecimento psicológico na educação e a existência de "fatores heterogêneos" encontrados nas atividades relacionadas à educação; o aparecimento e o aumento de outras ciências sociais que contribuem à educação e ao ensino. A partir do ano de 1960, torna-se nítida a quebra da crença de que a psicologia é que determina as bases científicas da educação e o ensino.

Oposições e alternativas em psicologia da educação: as relações entre o conhecimento psicológico e a teoria práticas educacionais.

Alguns autores, dentre eles Sheurman (1993, apud COLL, 2004) tentaram definir psicologia da educação e psicologia, o que houve bastante diferença de argumentos, tais como:

• É uma especialização da psicologia.

• É uma disciplina com objetivo teórico - segmentos com base no comportamento humano (princípios, caráter, vivência).

• Uma disciplina independente, com teorias próprias.

Todas essas teorias formam uma grande variedade de suposições, que relacionam o que é e de que se trata a psicologia da educação. Durante vários anos vem se debatendo o assunto a fim de contribuir para a concepção de um perfil da psicologia da educação, buscando explicar e compreender os fenômenos educacionais e sua importância.

Seguindo o mesmo raciocínio de argumento, identificam-se três formas de concepção de psicologia:

• Os psicólogos devem ocupar-se fundamentalmente em pesquisar os processos de desenvolvimento e aprendizagem, depois mostrar os resultados aos educadores, para que possam aplicá-los em sua atividade docente.

• Ausência de relações entre os dois campos: os psicólogos devem ocupar-se do estudo dos processos de desenvolvimento e de aprendizagem à margem das preocupações dos educadores e problemas da educação. Os educadores tem responsabilidade de desenvolver um ensino capaz de responder as necessidades de seus alunos.

• Relação bidirecional: os psicólogos devem estudar como as pessoas aprendem e se desenvolvem em ambientes educacionais, definindo os temas de suas pesquisas a partir das preocupações e dos desafios dos educadores.

A construção social do sujeito

Segundo Davis e Oliveira (1993), o bebê nasce, cresce, vive e atua em um mundo social, através da interação com outras pessoas, as necessidades do ser humano são satisfeitas.

Dentro dessas necessidades, está a própria sobrevivência física e psicológica. Por meio do contato humano, a criança se apropria da linguagem e através dela se comunica com outros seres humanos e organiza seus pensamentos.

As autoras ressaltam que na vida em sociedade, a criança aprende a planejar, direcionar e avaliar sua ação. Nesse processo ela comete erros, reflete sobre eles e tenta corrigi-los. Também no convívio social, criam condições para o surgimento da consciência.

Com o trabalho, os homens se organizam para alcançar determinados fins, para isso, utilizam o conhecimento acumulado por gerações e pelo trabalho criam outros conhecimentos. Nesse sentido, o papel da Psicologia é

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