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PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO: Definições de Envelhecimento

Por:   •  3/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  7.580 Palavras (31 Páginas)  •  350 Visualizações

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Centro Universitário Jorge Amado

Curso de psicologia

Daniela Enilla Belém Sales

Elisabete Sena Santos

Joseane Vilarino

Cintia Oliveira da Silva

Girlânia Silva de Souza

Marisangela

                     

                                                                                                                                                 

Envelhecimento

Salvador-Ba 2014

Daniela Enilla Belém Sales

Elisabete Sena Santos

Joseane Vilarino

Cintia Oliveira da Silva

Girlânia Silva de Souza

Marisangela

Envelhecimento

                                        Monografia apresentada como pré-requisito para

                                obtenção da pesquisa do envelhecimento do

                                    trabalho do curso de psicologia da universidade

                                     Jorge Amado, da turma do primeiro semestre de

                              psicologia, submetida a aprovação do seguinte

                                         Membro: orientador o professor Anderson Chalhub                                                                                                                                                        

Salvador-Ba 2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................1

2.  PSICOLOGIA DO ENVELHECIMENTO............................................................2

      2.1. Definições de  Envelhecimento........................................................................

      2.2 .Qualidade de Vida e Bem-estar Psicológico de Idosos: Treino Cognitivo...

      2.3. Memória e Envelhecimento..........................................................................

      2 .4 .Velhice, Educação e Qualidade de Vida....................................................

3. MITOS E VERDADES SOBRE O ENVELHECIMENTO.................................        

4.  E NVELHECIMENTO, ÉTICA E CIDADDANIA..........................................

5. PREVENÇÃO: ENVELHECIMENTO...........................................

6. ANEXOS...............................................................................................

7. CONCLUSÃO...........................................................................................

8. REFE RÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................

 

                                                                           

INTRODUÇÃO

Este trabalho teve por objetivo conhecer o significado do processo do envelhecimento, analisamos a qualidade de vida do idoso porque envelhecer, quais são as dificuldades encontradas ao envelhecer. Entendemos o envelhecimento como fenômeno natural e processual, para nós o processo de envelhecimento é compreendido como processo de vida, o processo de envelhecimento comporta, portanto, a fase da velhice, mas não se esgota nela. Envelhecer é um processo sequencial individual, acumulativo, irreversível, não patológicos, de deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros de uma espécie. O processo natural de envelhecimento é denominado senescência, enquanto o processo de envelhecimento associado à doença é denominado senilidade.  Qualidade de vida e, consequentemente, a qualidade do envelhecimento se relacionam com a visão de mundo do indivíduo e da sociedade em que ele está inserido, assim como o “estado de vida” conferido a cada ser. O envelhecimento humano é um processo natural e ocorre com todos. Caracteriza-se por algumas perdas das capacidades fisiológicas. No entanto o envelhecimento não é igual para todos e sofre influências fortes das condições de vida de cada pessoa. O envelhecimento é, sem dúvida, um processo biológico cujas alterações determinam mudanças estrutura no corpo e, em decorrência, modificam suas funções. Porém  se envelhecer é inerente a todo o ser vivo, no caso do homem esse processo assume dimensões que ultrapassam o simples ciclo biológico, pois pode acarretar, também, consequências sociais e psicológicas( OKUMA, 2002,P.13) como a expectativa de vida da população aumenta  consideravelmente em todo o mundo nas últimas décadas, em pouco tempo haverá mais idosos de que jovens. Assim traz uma preocupação considerável de como as pessoas se preparam para enfrentar seu processo de envelhecimento, como saúde e qualidade de vida. De fato, não se pode mais aceitar que se realizem apenas estratégicas de intervenção aos idosos, mas sim as que se visem á prevenção de um envelhecimento bem-sucedido, com autonomia deste para a realização de todas as atividades tanto físicas como sociais. Acredita-se que quanto mais ativa a pessoa for em seu cotidiano, menos probabilidade de surgimento de doenças e mais qualidade de vida. O envelhecimento saudável depende não somente da pratica de atividade física, mas também do equilíbrio orgânico, funcional e mental. A funcionalidade cognitiva de idosos está relacionada á sua saúde, á qualidade de vida e ao bem-estar psicológico, sendo considerado um indicador importante de envelhecimento ativo e longevidade.  

Psicologia do Envelhecimento

O envelhecimento não é exclusividade dos tempos modernos, mas foi nos últimos cem anos que se tornou comum. Calcula-se que nos tempos pré-históricos a velhice era extremamente rara e, mesmo no século XV II, provavelmente apenas 1% da população vivia mais de 65 anos. No século XIX, essa por porção subiu para aproximadamente 4% (Cowgill, 1970) Atualmente, na Grã-Bretanha, cerca de  11 milhões de pessoas, ou 18% da população, estão acima da idade da aposentadoria (HMSO, 1998). Esses números devem subir e atingir 14 milhões em 2040. Durante o século xx, a gerontologia considerou o envelhecimento como antítese do desenvolvimento, junto com a geriatria, muitos pesquisadores e praticantes em gerontologia consideravam a velhice como sinônimo de doença. Depois de longa década, novas formulações começaram a apontar a possibilidade de uma boa e saudável velhice. O desenvolvimento é um processo finito, desenvolvimento e envelhecimento são processos concorrentes, e ambos são afetados por uma complexa combinação de fatores que operam ao longo de toda vida. O interesse da Psicologia sobre a velhice e relativamente recente visto que a expansão sistemática da gerontologia só ocorre no final da década de 1950, principalmente em função do rápido crescimento no numero de pessoas idosas. Começaram em 1928 as primeiras pesquisas experimentais sobre a velhice, a respeito de tópico como: Aprendizagem, memoria e tempo de reação. No entanto, ate 1940, pouco se pesquisou sobre a vida adulta e a velhice, considerando que ate então esta foi a época de expansão e consolidação da psicologia da infância e da adolescência (Baltes,1995). Um possível motivo para o planejamento e a execução de um grande numera de estudos empíricos, acerca do envelhecimento, nem para a velhice como o fato social, fenômeno sem precedentes na experiência da humanidade (Neri,1995). Ainda é enfatizado, por esta autora que por muito tempo, a velhice foi estudada apenas dentro da psicologia de desenvolvimento e com importância inferior ao estudo da psicologia infantil. O envelhecimento era tratado como uma fase em que existem perdas, havendo perdas gradativas das capacidades tanto físicas quanto psíquicas. Segundo Baltes, a evolução do campo da psicologia do envelhecimento, no século xx, arretou mudanças também na natureza da psicologia do desenvolvimento que, em vários países, especialmente nos EUA, era um campo sobre posto ao da psicóloga infantil. Basicamente, a rápida emergência da psicologia do envelhecimento for uma consequência da confluência dessas duas correntes de interesse, originadas a partir da psicologia do desenvolvimento: Primeiro: houve uma curiosidade acerca da repercussão, ou seja, que consequências trariam, para a velhice as experiências de desenvolvimento ocorridas na infância e adolescência. Segundo: os psicólogos que trabalhavam com a vida adulta e a velhice, mas passaram a estender ao âmbito de seus conceitos e de seus estudos para a direção oposta do curso de vida (Baltes, 1995). Erik Erikson um dos pioneiros nos estudos sobre o desenvolvimento humano, com a formulação da teoria do desenvolvimento durante toda vida (1963,1964),explicitava que o desenvolvimento se processo ao longo da vida e que o sentido da identidade de uma pessoa se desenvolve através de uma serie de estágios psicossociais durante toda a vida (Bee, 1984). Esta teoria compõe-se de oito estágios sendo o período da vida adulta(considerando após 41 anos) denominado de integridade do ego versus desespero, sendo que a integridade, prudência , sabedoria, pratica e aceitação de modo de viver, e desespero seriam possivelmente medo da morte. Erikson, através destes estudos, contribuiu significada mente para a compreensão das transformações ocorridas na velhice, salientando-se ate, então, nenhum outro na psicologia havia dado ênfase ao estágios do desenvolvimento humano contemplando a vida adulta. Como apontam Bee e Mitcell (1984) a teoria de Erikson no sentido de oferecer a síntese sobre o desenvolvimento cognitivo e da personalidade, sobretudo na vida adulta. Outra teoria, desenvolvida por Gould (1978), enfatiza, seguindo uma abordagem similar a de Erikson, propondo também estágios de desenvolvimento. Estas teorias desencadearam dentro da psicologia do desenvolvimento humano, pois neste período já era despertado, em varias áreas do conhecimento, sobretudo Gerontologia, o interesse em conhecer melhor os fenômenos peculiares ao processo de envelhecimento e a velhice. Detona-se com os avanços dos estudos da psicologia do envelhecimento, a busca da velhice bem-sucedida, para isto alia-se a experiência de vida que os idosos possuem os fatores da personalidade para que estes possam desenvolver mecanismos que contribuam para uma boa saúde física e mental, autonomia e envolvimento ativo com a vida pessoal, a família, os amigos, o tempo livre e as relações interpessoais(Neri,1995). Na medida em que esta área da psicologia toma capa, vão ocorrendo também mudanças nos enfoques do desenvolvimento humano, incluindo-se novos contextos da vida e novos fenômenos evolutivos. Áreas como a psicologia organizacional e também tiveram que adaptar a essas mudanças e novas perspectivas.(Ner,1995).

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