PSICOLOGIA E POBREZA NO BRASIL: PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO

NOME: EVELLIN DE QUEIROZ CARVALHO

PSICOLOGIA E POBREZA NO BRASIL: PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO

A pobreza revela-se, no Brasil, como questão de primeira ordem. A Psicologia, inserida no campo social e cuja história aponta uma ação comprometida socialmente, não poderia ficar alheia a essa situação.

O grande número de pessoas e famílias vivendo em situação de pobreza caminha lado a lado, no Brasil, com altos índices de desigualdade de renda existente entre os mais ricos e os mais pobres.

A psicologia, como profissão inserida no campo do bem-estar social e cuja evolução histórica aponta para uma busca de uma ação comprometida socialmente com a realidade de nosso país, e não pode ficar alheia dessa presente situação. Portanto, considerando a pobreza como condição física que afeta uma parte ponderável da população brasileira e a Psicologia como uma profissão situada no campo do bem estar social, se torna notório considerar o impacto das ações empreendidas pelos atuantes psicólogos em suas intervenções.

Deve se ter em mente, para um possível estabelecimento das linhas de pobreza em nosso País, é necessário, inicialmente, definir e compreender as reais necessidades da população e as questões reais para sua sobrevivência.

Cabe ao psicólogo buscar fontes inovadoras de conhecimento para fundamentar sua prática nos contexto sociais, procurando superar a intervenção individual em direção daquela que exige a inserção em equipes multiprofissionais. Um dos grandes problemas gerais é a falta de uma mediação de renda não monetária, para isso caminha a psicologia social, buscando oferecer uma prática socialmente transformadora das condições materiais da existência da população.

Uma das possibilidades de empenho por parte de profissionais que atuam junto ao contexto social seria de interligar as políticas públicas com os demais setores para que juntos pudessem auxiliar a população desempregada a garantir sua própria renda, de modo da independência financeira.

Há em nosso convívio social uma fragmentação da questão social, muitos são os programas que veiculam de melhoria na ação social mais infelizmente não contempla significamente o profissional da psicologia. Entretanto muitas são as preocupações dos psicólogos sociais que muitas das vezes desconsideram como fator preponderante a pobreza. A questão é de um caminhar visando a transformação social, e uma construção e aplicação de um conhecimento condizente com as reais demandam da população. Sem dúvida há um arsenal teórico-técnico que adéqüe as necessidades a toda população independentemente de seu contexto cultural, juntamente a outros profissionais para a construção de um saber, de um conhecimento psicológico que possa contribuir sobre essa problemática tão alarmante.