Panorama Das Contribuições De Alguns Teóricos Clássicos Da Psicologia Da Educação.

FACULDADE ANHANGUERA

POLO VALPARAÍSO DE GOIAS

Curso: Pedagogia 2º Semestre

Psicologia da Educação

CRISTINA RODRIGUES AVELINO LOPES

RA: 6782370767

ATPS: Panorama das contribuições de alguns teóricos clássicos da psicologia da educação.

Tutor: Rerison Rodrigues de Oliveira

Valparaíso de Goiás / GO

2º / 2013

INTRODUÇÃO

A psicologia atuando na área educacional, têm sido de grande importância na formação humana, pois com a aplicação de seus saberes e práticas em diferentes espaços educacionais vêm conquistando valorosos resultados.

Teóricos como Sigmund Freud com a análise pioneira do inconsciente, Jean Piaget desenvolvendo em suas pesquisas a teoria da construção do conhecimento, Henri Wallon responsável pelas mudanças estruturais no sistema educacional francês e Lev Vygotsky mostrando que o desenvolvimento se dá de fora para dentro, são tidos como precursores dos estudos em Psicologia da Educação.

A partir do estudo dos teóricos citados acima, podemos identificar com clareza as contribuições dos mesmos na área da educação.

Seguindo suas vertentes passamos a entender as particularidades de cada individuo e a necessidade de apresentar aos educandos circunstâncias favoráveis para o aprendizado.

Com o objetivo de estudar e compreender as principais teorias psicológicas na área da educação e compara-las, discutiremos brevemente sobre:

• Sigmund Schlomo Freud (Příbor, 6 de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939), mais conhecido como Sigmund Freud, formou-se em medicina e especializou-se em Neurologia, tendo logo a seguir criado a Psicanálise. Freud iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose como forma de acesso aos conteúdos mentais no tratamento de pacientes com histeria. Ao observar a melhora de pacientes de Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente. Freud também é conhecido por suas teorias do mecanismos de defesa e repressão psicológica

A teoria de Freud, que pioneiramente analisou o inconsciente, teve inúmeros seguidores e serviu de base e partida para muitos autores.

A análise do inconsciente surge como possibilidade de compreender o processo educativo, visando diminuir os efeitos da repressão e oferecer um modo de prevenção às neuroses, trazendo o acumulo da energia que está na base da construção do humano, reduzindo essa grande “fonte energética” ao impulso ou pulsão sexual.

Ele afirmou que nada ocorre por acaso e, muito menos, os processos mentais. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam (determinismo psíquico).

Freud ordenou com base em três componentes básicos estruturais a psique: Id, Ego e Superego. Estes fazem parte da construção teórica onde a atividade mental e interação podem ser descritas.

 A Id, é o primeiro elemento a ser trabalhado no individuo nascendo com o mesmo e tornando-se a fonte de toda energia psíquica, busca a satisfação imediata trazendo assim a descarga de tensões biológicas. Os seus conteúdos são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca se tornaram conscientes.

 O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa, organizada garante a saúde, segurança e sanidade da personalidade, armazenando experiências na memória e controlando as exigências instintivas do Id e superego.

 O Superego desenvolve-se a partir do Ego, trazendo ao individuo consciência moral e representando uma gama de valores nucleares, também inconsciente faz a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao Id. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais;

Podemos observar que foi em termos de sexualidade que ele explorou o mundo do inconsciente e o estudo do funcionamento biológico dos indivíduos se tornou mais completo ao não mais haver separação entre o corpo e a mente. A relação estudada por Freud entre a sexualidade e a educação foi de grande contribuição na área. Ele a dividiu em três partes o pré-consciente, o consciente e o inconsciente.

Após a termino de alguns estudos Freud chegou a conclusão de que todo individuo já nasce com sexualidade (até então para os estudiosos crianças não tinha sexualidade, e só à desenvolvia a partir dos 11 anos na puberdade) e dividiu em fazes o desenvolvimento humano:

- 1ª fase – Oral: Idade: 0 a 1 ano aproximadamente.

O ser humano nasce com id, e o ego forma-se no primeiro ano de vida, de uma parte do id, que começa a ter características próprias. As necessidades, percepções e modos de expressão do bebê estão originalmente concentrados na boca, lábios, língua e outros órgãos relacionados com a cavidade oral.

2ª fase – Anal: Idade: 1 aos 3 anos aproximadamente.

Neste período a criança passa a adquirir o controle dos esfíncteres, porque a maturação e o desenvolvimento psicomotor vão permitir a ela reter ou expulsar as fezes e a urina.

É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene. Este período etário corresponde a uma fase em que a criança é mais autônoma, procurando afirmar-se e realizar as suas vontades, podendo surgir birra.

3ª fase – Fálica: Idade: 3 aos 5 anos aproximadamente.

Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a região genital, sendo comum a sua manipulação. Ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas “teorias sexuais infantis”, imaginando