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Papel do Psicologo Juridico na Infância

Por:   •  28/4/2020  •  Resenha  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  164 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

CURSO DE PSICOLOGIA

RESENHA: PAPEL DO PSICÓLOGO JUNTO A ÓRGÃOS QUE TRABALHAM COM INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

CAROLINA VOLOSKI HAMMES

Pelotas, 2018/2

Segundo Alberto, no artigo “O papel do psicólogo e das entidades junto a crianças e adolescentes em situação de risco”, existe grande diferenciação da sociedade quanto à infância, dependendo de categoria social na qual ela está inserida, e pode ser prolongada, para aqueles que estão inserido nas classes dominantes, ou abreviada, para aqueles de baixo poder aquisitivo.

Por volta da década de 80 inicia um movimento com o intuito de amparar essas crianças que têm a infância abreviada por conta das questões sociais. Em 1985 nasce o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, com o intuito de defender os diretos dessas crianças. Este movimento fez possível, em 1986, o Primeiro Encontro Nacional de Meninos e Meninas de Rua. Em 1988 o Fórum Nacional Permanente de Entidades Não-Governamentais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente foi criado, mobilizando organizações a favor da constituição, elaborando, assim, juntos, a Lei nº 8.096/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

 ECA introduziu 3 tipos de inovações:

“Mudanças de conteúdo – introduz novos conteúdos de ações e de políticas de atendimento, como defesa jurídico-social, assistência médica e psicossocial às crianças e adolescentes vitimizados, além de agrupar e hierarquizar as políticas.”

“Mudanças de métodos – substitui as práticas assistencialistas e correcionais–repressivas por práticas socioeducativas. No Judiciário, substitui a doutrina da situação irregular pela concepção garantista, que cria salvaguardas jurídicas que asseguram o respeito à condição de sujeitos de direitos.”

“Mudanças na gestão – O Estatuto assegura a participação popular, por meio de suas entidades representativas, a formulação das políticas e o controle das ações.”

O papel do psicólogo quanto às questões da criança e adolescente é a “atenção na proteção integral”(Alberto), percebendo a criança em seu contexto familiar e social.

        Ao trabalhar com esse público atualmente é necessário um profissional multifacetado, capaz de trabalho interdisciplinar e em rede. Com relação a operacionalização do sistema de garantias, o psicólogo tem o papel de análise situacional, enxergando o contexto no qual a criança ou adolescente está inserida, realizar pesquisas com esse público em seu contexto, tornando capaz a existência de planos de ações e recursos para enfrentar tais situações, muitas vezes delicadas. É, também, papel do psicólogo a promoção e defesa dos direitos desses indivíduos, a busca pela humanização através dos serviços de atendimento e busca pela inclusão social dessas crianças e de suas famílias, seu empoderamento para protagonismo social.

BIBLIOGRAFIA

ALBERTO, Maria de Fátima Pereira et al . O papel do psicólogo e das entidades junto a crianças e adolescentes em situação de risco. Psicol. cienc. prof.,  Brasília ,  v. 28, n. 3, p. 558-573,    2008 .   Available from . access on  15  Nov.  2018.  http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932008000300010.

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