Paulo Freire

O reconhecimento dessas diferenças, de capacidades, ocasiona oportunidades múltiplas vitais para a criatividade e devem ser aproveitadas ao máximo.

O processo de aprendizagem em uma organização envolve não só a elaboração de novos mapas cognitivos, que possibilitam compreender o que está ocorrendo no ambiente externo e interno da organização, como também a definição de novos comportamentos que comprovam a efetividade do aprendizado.

As organizações podem não ter cérebros, mas têm sistemas cognitivos e memórias e desenvolvem rotinas, procedimentos relativamente padronizados, para lidar com os problemas internos e externos.

Essas rotinas vão sendo incorporadas, de forma explícita ou inconsciente, na memória organizacional. A mudança em processos, estruturas ou comportamentos não seriam os únicos indicadores de que a aprendizagem aconteceu, mas a possibilidade de esse conhecimento ser recuperado pelos membros da organização. (SEQUEIRA, 2008, p. 4-5).

Essa aprendizagem ocorre de duas formas, em processo proativo, com o experimento e inovação, desenvolvimento de novos produtos ou serviços e também pelo processo reativo, derivado da resolução de problemas, programas de busca de qualidade, benchmarking, análise de experiências de outras empresas e suas soluções encontradas, e também pela contratação de novos colaboradores, normalmente já especialistas nas soluções buscadas. (MAGINA, 2011, p.6).

Quando se trata das realizações coletivas precisamos buscar um caminho possível para que o grupo estabeleça suas referências. Num mundo em transformação, com intensa demanda por comportamentos e atitudes e ao mesmo tempo com a proliferação da informação e a explicação de paradoxos desafiando continuamente o saber organizado, parece proceder de um processo no qual seja possível compartilharmos reflexões.