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Percepção PPB

Por:   •  5/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.639 Palavras (19 Páginas)  •  2.040 Visualizações

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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

 Curso de Psicologia

PERCEPÇÃO E EMOÇÃO

Campus Assis- São Paulo

2014

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UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA

Instituto de Ciências Humanas

 Curso de Psicologia

PERCEPÇÃO E EMOÇÃO

Trabalho apresentado para Atividades Práticas Supervisionadas, sob a orientação da Profª Marisa Silva.

Campus Assis-São Paulo

2014

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO                                                                3
  2. METODOLOGIA                                                                 11
  3. RESULTADO                                                                 12
  4. DISCUSSÃO DE DADOS                                                         13

5. REFERÊNCIA                                                                 14

6. ANEXOS                                                                         14                                                                


  1. INTRODUÇÃO

Em atenção à disciplina Atividades Práticas Supervisionadas, este trabalho traz como tema proposto, um estudo acerca do que conhecemos como percepção, sendo esta, de acordo com Myers (2006, p.166) um processo de seleção, organização e interpretação de nossas sensações.

O presente trabalho toma por base, Myers (2006, cap.6), que assunta sobre a percepção, na qual, discorre a respeito da atenção seletiva, das ilusões perceptivas, da organização perceptiva, interpretação perceptiva e, reflete por final, a existência da percepção extra-sensorial.

Contudo, para o desenvolvimento de um estudo inserido neste tema, foi proposta uma atividade de percepção, onde, sugeria-se que se apresentassem duas figuras a uma pessoa, e que, a mesma as observasse. Após a apresentação dessas figuras, tinha se a instrução para que se questionasse quem as viu, sobre o que se viu e, o que havia influenciado em sua percepção, com o propósito de se fazer uma relação do que ela descreveu com o tema estudado.

Para elaborar o mundo exterior em nosso interior, necessitamos captar a energia física presente no meio ambiente e depois codificá-la em sinais neurais. Esse processo de detecção de energias é denominado sensação. Após captar, precisamos selecionar, organizar e interpretar as sensações, que é denominado como percepção, que consiste em dar significados às energias capturadas.

Constantemente, nossa consciência focaliza um aspecto limitado da totalidade de nossa experiência, este fato é chamado de atenção seletiva, um estímulo muito forte recebera atenção por completo. Um exemplo é o efeito cocktail party, onde o direcionamento da atenção para uma voz específica entre muitas outras.

Uma vez atentos a certos estímulos, nosso cérebro organiza esses sinais neurais, revelando o modo de como organizamos e interpretamos nossas sensações. Há uma predominância da visão quanto aos outros sentidos, é o fenômeno chamado captação visual, onde sofremos muitas ilusões visuais, por exemplo, se o áudio de um filme vem de um projetor localizado no fundo de uma sala, mesmo assim o perceberemos como vindo da tela.
        É necessário organizar as informações sensoriais para transforma-las em percepções significativas. Essas informações são aparelhadas em uma gestalt, um termo alemão que significa totalidade. Para a percepção atingir essa totalidade, são necessárias algumas competências. Figura e fundo, os sistemas precisam reconhecer os objetos como distintos de seus panos de fundo, de seu arredor. Agrupamentos, aspectos básicos de uma cena, como cor, movimento e contrastes são processados de maneira automática e instantânea, conforme Treisman (1987). Para proporcionar ordem e forma a essas sensações básicas, nossa mente segue regras de agrupamento de estímulos, que são:

Proximidade, reunimos em grupos as figuras que estão próximas. Semelhança, reunimos em grupos figuras que são semelhantes. Continuidade, percebemos padrões contínuos e suaves. Ligação, percebemos linhas, áreas ou pontos como uma unidade única quando encadeados e uniformes. Fechamento, preenchemos espaços em branco para criar um objeto completo. O cérebro impõe esse senso de totalidade à figura. Esses fatores de agrupamento nos ajudam a construir a realidade, mas às vezes pode criar ilusões.
        Também existem os princípios de percepção da profundidade de acordo com Elionor Gibson e Richard(1960), temos a capacidade de perceber objetos em três dimensões, transformamos imagens bidimensionais em uma única imagem tridimensional, essa competência é denominada percepção de profundidade, nos possibilita a estimar a distancia do objeto em relação a nós.

 Nossos olhos recebem imagens diferentes um do outro por estar separados a uma distancia de aproximadamente seis centímetros. Quando o cérebro compara essas imagens, sua disparidade retiniana, a diferença entre elas, fornece um indicador importante para a distancia relativa dos objetos diferentes. A profundidade percebida, de duas imagens pouco diferentes e sobreposta, ocorre quando cada olho focaliza uma imagem e o cérebro integra as duas versões em uma única imagem tridimensional.

Para sabermos a distância que uma pessoa está de nós conforme Stewart(2000), a disparidade retiniana, ao se olhar direto para frente, é pequena, nesse caso dependemos de indicadores monoculares como: Tamanho relativo, dois objetos possuem tamanhos próximos, percebemos aquele que projeta a menor imagem retiniana como sendo a mais distante.

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