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Piscologia Organizacional

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Por:   •  25/10/2014  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  280 Visualizações

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Psicologia Organizacional

A história da psicologia organizacional é uma criação do século XX, com seu inicio no final do século XIX, praticamente desde o início do campo da psicologia. Os primeiros a realizar um trabalho de psicologia organizacional foram os psicólogos experimentais que estavam interessados em aplicar novos princípios de psicologia para resolver problemas nas organizações, os primeiros trabalhos concentravam-se em questões de desempenho no trabalho e de eficiência organizacional. Os principais fundadores são Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott, psicólogos experimentais, ambos tinham interesse em seleção de funcionários e uso de testes psicológicos. Outra influência no campo organizacional foi Frederick Winslow Taylor, engenheiro de profissão, estudava a produtividade dos funcionários de empresas. Defendia que o trabalho deve ser analisado e para que o modo otimizado de executar as tarefas possa ser especificado, os funcionários também devem ser selecionados de acordo com as características relacionadas ao desempenho no trabalho. E os mesmos devem ser treinados cuidadosamente para executaras tarefas e serem recompensados por sua produtividade para incentivar a melhoria do desempenho. Ainda no campo da engenharia Frank e Lílian Gilbreth, aperfeiçoaram a ideia de Taylor, estudando maneiras de desempenhar tarefas eficientemente, ou seja, a forma pela qual as pessoas as executam. O estudo do tempo e movimento implica na medição e na sincronização das ações executadas pelas pessoas durante as tarefas, tendo como objetivo desenvolver uma maneira mais eficiente de trabalho. A Primeira Guerra Mundial foi um importante impulso para o desenvolvimento e reconhecimento da psicologia organizacional. Segundo Muchinsky (2004), comitês de psicólogos investigavam a motivação dos soldados, a moral e problemas psicológicos decorrentes da incapacidade física e de disciplina.

As teorias de organização, como qualquer outra teoria, nascem de momentos históricos precisos. No caso restrito das teorias organizacionais é possível dizer que surgem a partir de uma determinada concepção de indivíduo ou de subjetividade, bem como de um determinado estágio do processo produtivo, compreendido em seus aspectos mais amplos (relações de trabalho, estruturação das empresas, mercado de consumidores e de trabalhadores etc.). Neste sentido, elaborações teóricas são feitas e refeitas tendo em vista não a pertinência meramente epistemológica, mas sim tendo em vista fortes condicionantes práticos e/ou pragmáticos, os quais configuram o espectro de atuação e de abrangência de tais teorias. A psicologia organizacional, antes entendida como psicologia industrial, evolui em sentido compassado com as noções centrais do corpo de crenças do saber psicológico, tais como a própria ideia de subjetividade. Em estágios temporais, podem-se destacar as teorias ditas fusionais calcadas na Escola de Relações Humanas, cuja meta era integrar o “lado humano” do trabalhador na cadeia produtiva. Neste texto estarei preocupado em traçar uma linha imaginária entre a modernidade e a pós-modernidade do saber psicológico, somando tudo isso à configuração contemporânea do trabalho e das próprias organizações, pois não haveria nenhum sentido em desconectar esse conjunto de fatores de constituição das teorias de organização e da psicologia

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