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Poligrafo Apresentação Mapa Conceitual

Por:   •  31/1/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.214 Palavras (5 Páginas)  •  159 Visualizações

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POLÍGRAFO

CONCEITO

Criado no século XX, o polígrafo foi um marco importante na história da medicina e áreas jurídicas. O instrumento do polígrafo teve um desenvolvimento que se foi adaptando aos avanços da tecnologia electrónica.

Há anos estão atrás de formas de expor mentiras, muitos experimentos foram realizados e William Mounton Marston, que foi um grande psicólogo teórico, escritor, roteirista e advogado, popularmente conhecido como criador da Mulher Maravilha e criador do teste de pressão arterial sistólica; foi este mesmo psicólogo quem descobriu uma correspondência entre dizer uma mentira e um aumento da pressão arterial, e então passou a construir um dispositivo que mediria as alterações e acordo com o que fossem respondidas as perguntas.  

O polígrafo refere-se como um teste de detecção de mentiras, ele é um procedimento em que são medidos e registrados vários fatores fisiológicos, que são pressão arterial, pulso, respiração e condutividade da pele. O objetivo principal é é tentar correlacionar as funções do corpo com matérias.

PADRÕES COMPORTAMENTAIS

Perceber a mentira ou a verdade é algo bem complicado.

No requisito comportamento não verbal pode parecer mais fácil esconder a verdade, evitar sinais, ser frio e inseguro, já no âmbito neurobiológico é quase impossível.

O autocontrole torna-se essencial, pois o coração bate de forma exacerbada e as pupilas dilatam na hora de mentir, um simples olho no olho pode mudar muita coisa.

A habilidade de distinguir comportamentos de falso e verdadeiro veio através de muitos estudos e experimentos, para obter êxito na detecção é preciso estabelecer padrões nos quais seriam as expressões do sujeito, como se gesticulam ou até mesmo características do modo de falar, o comportamento pode ser o mesmo, o que varia é o modo de quem emite.  

FORMULAÇÃO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS

No polígrafo são formuladas respostas, nas quais se distinguem em dois tipos falso positivo e falso negativo.  

O falso positivo é a resposta de uma pessoa que fala a verdade e acaba sendo detectada como mentira, por conta de ações fisiológicas ligadas ao nervosismo e pressão do momento, já o falso negativo consiste na resposta de uma pessoa mentirosa que era determinada como sendo sincera, é provável que isso ocorra caso o examinador não faça a leitura correta dos dados após o exame.

PROCEDIMENTOS

O procedimento são divididos em três fases de testes, iniciando se com Pré-teste ato em que o examinador procura conhecer melhor o examinado através de seu modo em responder algumas perguntas.

Em seguida, o em teste, o teste real, onde inclui o examinando responder pergunta sobre o crime a qual está sendo julgado, e perguntas de controle.

Por fim o Pós-teste onde o examinador analisa os dados das respostas fisiológicas.

A formulação de perguntas se diferenciam em relevantes e de controle, sendo as relevantes perguntas pessoais e simples, com mínima ambiguidade.

E as de controle, perguntas ampla que quase ninguém pode responder honestamente com um não.

Para monitorar resultados fisiológicos o polígrafo é composto por componentes de análise, especificamente para obter respostas eletrocardiogramas (EGC), eletrotérmicas (EDR).

EFICÁCIA

A precisão do polígrafo se dá por respostas fisiológicas medidas por ele, que não respondem somente á mentira, ou seja, existe uma vasta gama de processos psicológicos que podem se exteriorizar fisiologicamente da mesma forma que a mentira imitando a precisão que se pode alcançar.

O polígrafo como todo teste tem suas margens de erros e acertos e segundo, o estudo feito por Mario Ruy Barbosa em 2012, alega que o teste do detector de mentiras atinge altas taxas de sucesso, como de 98% para sujeitos culpados e 82% para sujeitos inocentes e ainda explica que, essas taxas são tão altas pelo fato de serem deixados de fora casos inconclusivos.  

Segundo dados retirados da pesquisa de DePaulo, Kirkendall, Tang & O`Brien de 1988 sugere que pela observação a olho nu do comportamento do indivíduo que mente são mais pessimistas, explicando assim que a apuração dos observadores nas tarefas de detectação raramente passam de 60%, sendo 50% considerado acaso ou chance.  

No polígrafo, muitos casos são colocados como falsificadores de mentira e por isso existe um treino da detectação de mentiras, ou seja, um dos meios mais comuns de falsificar é fingir, sendo assim, pessoas que passam pelo teste do polígrafo acabam aumentando a excitação quando falam respostas honestas, desse jeito quando forem falar algo desonesto a resposta neurobiológica será a mesma que de uma resposta honesta.

Na falsificação têm-se casos em que a pessoa acredita na própria mentira, passando assim ileso pelo detector e por isso o polígrafo tem sua porcentagem de erro.  

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