Portfólio Técnicas de Exame e Aconselhamento Psicológico
Por: psicologia eniac • 3/5/2022 • Trabalho acadêmico • 930 Palavras (4 Páginas) • 297 Visualizações
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TÉCNICA DE EXAME E ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO
MARCIA DA SILVA ROSATO DE MELLO – 217602019
ENVIADO EM PDF
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PORTFÓLIO DE DESAFIOS
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Guarulhos
2022
MARCIA DA SILVA ROSATO DE MELLO - 217602019
PORTFÓLIO DE DESAFIOS
Trabalho apresentado ao Curso Bacharel Psicologia do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Técnica de Exame e Aconselhamento Psicológico.
Prof. Fabiana Regina Henriques
Guarulhos
2022
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Respostas Proposta de Portfólio
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DESAFIO 01
Para auxiliar a cliente a refletir sobre seu problema e tomar uma decisão sobre sua vida profissional, como você pode conduzir o processo de aconselhamento psicológico?
Visto que a paciente no processo de triagem relatou sentimentos perdidos e muito sofrimento, onde a mesma não está conseguindo encontrar saídas, soluções ou alternativa para tomar uma decisão em sua vida pessoal, meu atendimento inicial seria de acolhimento e empatia a sua dor com a finalidade de ajuda-la a encontrar sua melhor maneira de lidar com essa situação.
A abordagem de Carl Roger, traz um método mais centrado na pessoa, conhecida como psicologia humanista existencial. Neste sentido, ele propôs: “Ser realmente o que se é, eis o padrão da vida que lhe parece ser o mais elevado, quando é livre para seguir a direção que quiser. Não se trata simplesmente de uma opção intelectual, mas parece ser a melhor descrição do comportamento hesitante, provisório e através do qual procede à exploração daquilo que quer ser” (Rogers, 1973, p. 155). Já Morrison (2010) define o rapport “como o sentimento de harmonia e confiança existente entre o paciente e o clínico”. Gitelson (1962) lembra que todo psicoterapeuta depende do rapport para começar a análise até que, em última instância, o rapport acabe resultando na transferência
Segundo Trindade e Teixeira (2000), há dez objetivos principais para o aconselhamento psicológico no contexto da saúde, são eles:
1) Disponibilizar ajuda para suprir as necessidades psicológicas dos sujeitos saudáveis e dos doentes.
2) Facilitar a mudança de comportamentos relacionados com a saúde.
3) Escutar e acolher as preocupações e o sofrimento do sujeito e promover o bem-estar psicológico.
4) Identificar as preocupações fundamentais que o sujeito tem em relação à saúde e ajudá-lo a lidar de modo eficaz com elas.
5) Detectar dificuldades comunicacionais e/ou relacionais com a família ou com os técnicos de saúde e ajudar o sujeito a desenvolver estratégias para superar essas dificuldades.
6) Ajudar o sujeito a tomar decisões informadas, no quadro das circunstâncias concretas de saúde/doença em que se encontra.
7) Transmitir informação personalizada.
8) Promover o desenvolvimento de competências sociais.
9) Aumentar o autoconhecimento e a autonomia, contribuindo para o desenvolvimento pessoal.
10)Orientar o sujeito sobre outros apoios especializados
Desta forma, meu papel seria promover espaço de escuta ativa, e desenvolver ferramentas para que ela possa buscar sua autonomia, fazer suas escolhas com independência, liberdade e possa seguir sua caminha rumo ao que se propõe ser, seria preciso criar condições para que ela mesma faça a análise e formule sua própria opinião e escolha. Escuta-la seria uma forma de provoca-la a também se ouvir e dessa forma começar a identificar seu problema vivenciado, suas perdas e ganhos, vantagens e desvantagens a fim de trazer uma clareza de outro ângulo dos fatos.
Não estaria sobre minha responsabilidade indicar o caminho, muito menos de dar conselhos orientando a tomar essa ou outra decisão, mas facilitar sua visão e interpretação própria, estimulando seu domínio próprio e sabedoria para a própria tomada de decisão.
DESAFIO 03
Considerando seus conhecimentos sobre comunicação terapêutica facilitadora, comente a situação do paciente e quais informações você daria a ele.
A maneira como cada individuo vivencia e enfrenta a doença é algo pessoal em função da personalidade, da capacidade de tolerar frustações, assim como da sua relação com as pessoas e sua vida. É importante refletir sobre as tensões psicológicas e eventos estressores nas situações em que a doença está presente, em muitos casos situações primitivas são revividas. Entendendo que o paciente é um ser humano e que está inserido num contexto composto por preocupações, temores, esperanças, desesperos, é importante não o tratar como alguém divisível e apenas “portador” de uma doença.
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