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Pré-Projeto de Pesquisa As Redes Socias Como via Possível de Processo de subjetivação

Por:   •  17/7/2019  •  Projeto de pesquisa  •  5.143 Palavras (21 Páginas)  •  284 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO – CMRV

DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

AS REDES SOCIAIS COMO VIA DE PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO: A PROLIFERAÇÃO DE IDEOLOGIAS, DISCURSOS DE ÓDIO E COMPROMETIMENTO PSÍQUICO.

FABIANA BASTOS DE MELO

Parnaíba- Piauí

2019

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI

CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO – CMRV

DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

AS REDES SOCIAIS COMO VIA DE PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO: A PROLIFERAÇÃO DE IDEOLOGIAS, DISCURSOS DE ÓDIO E COMPROMETIMENTO PSÍQUICO.

Fabiana Bastos de Melo, Orientanda

Profº Dr. Dimitri Carlo Gabriel da Silva, Orientador

Parnaíba- Piauí

2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

REFERENCIAL TEÓRICO 5

OBJETIVOS 7

OBJETIVO GERAL 17

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 17

TEMA........................................................................................................................................17

ÀREA TEMÁTICA...................................................................................................................17

METODOLOGIA 18

TIPO DE PESQUISA...............................................................................................................18¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬

INSTRUMENTOS....................................................................................................................19

PROCEDIMENTOS.................................................................................................................19

MATERIAIS.............................................................................................................................20

HIPÓTESES.............................................................................................................................20

CRONOGRAMA 23

REFERÊNCIAS 24

INTRODUÇÃO

As redes sociais têm servido como um novo instrumento que atua como dispositivo de agenciamento de enunciação na sociedade contemporânea. Diante disso, a era tecnológica e das redes sociais na contemporaneidade, tem inserido alterações em diversos âmbitos da sociedade. Tais alterações afetam as relações do indivíduo com o mundo, acarretando assim o surgimento de novas subjetividades. Nas redes sociais, os indivíduos encontram uma via possível de se posicionar como o que é, ou aquilo que anseia ser.

Pode-se considerar esses espaços virtuais como um lugar em que as pessoas se identificam, e se agrupam diante da compreensão de pertencimento. Fazer parte de alguma comunidade nas redes sociais, é partilhar o mesmo lugar, as mesmas impressões, e sentimentos que influenciam até mesmo na construção identitária dos sujeitos. Dialogando com GUATARRI e ROLNIK (1999) os atravessamentos permeados pela produção dessa subjetividade está imerso na sociedade atual maquínica que opera nos modos de agenciamento de enunciação nesses meios virtuais de modo a englobar os indivíduos em uma forma específica de se perceber e se posicionar frente a algo ou frente a si.

Traçamos então conforme apresentado por MANCEBO (2002) uma linha histórica da relação sócio-polítca e da produção da subjetividade nos variados períodos sociais como forma de visualizar o entendimento da possibilidade constante de mutação dos modos de ver e produzir a subjetividade dos sujeitos ao longo do percurso histórico-político-social. A partir do pressuposto da atuação das redes sociais como instrumentos que funcionam como via possível de processo de subjetivação na contemporaneidade, esta pesquisa se propõe a analisar os atravessamentos permeados pelos discursos vigentes nesses veículos de comunicação. Pautando-se na perspectiva teórica que possibilita a ampliação desses discursos voltados para o conteúdo discriminatório existente neles. Além de perceber a possibilidade da relação existente dos mesmos com o comprometimento psíquico sofrido por sujeitos que são alvos desses referidos discursos de ódio disseminados nas redes sociais.

A implicação no presente estudo dialoga com as experiências vividas pela pesquisadora ao longo da experiência no estágio em Psicologia Clinica-Humanista no Serviço Escola de Psicologia da Universidade Federal do Piauí. Além de todo o percurso caminhado ao longo da formação, compreendendo os atravessamentos do contexto político nacional como ponto que influencia e constantemente contribui para o recorrente pensar sobre as práticas psicológicas que permeiam o fazer enquanto profissão na área psi.

Isso se dá ainda pela percepção do surgimento de novas demandas no serviço de Plantão Psicológico no decorrer das últimas eleições presidenciais, onde explodiu uma série de casos onde as demandas principais advinham de fontes que geravam comprometimento psíquico ligado as práticas de ódio em discursos disseminados nas redes sociais e nos demais veículos de comunicação.

Dessa forma, o objetivo da pesquisa consiste então em perceber como as redes sociais podem servir como via possível de processo de enunciação e produção de subjetividade na sociedade contemporânea, podendo produzir ideologias, discursos de ódio e comprometimento psíquico. Além de buscar compreender

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