Principios Fundamentais
Trabalho Universitário: Principios Fundamentais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Denysse • 22/3/2014 • 491 Palavras (2 Páginas) • 302 Visualizações
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
-Entendimento
A Declaração Universal dos Direitos Humanos deverá ser a base do trabalho do Psicólogo que promovera seu cumprimento e divulgação.
Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto é, valores concernentes ao
bem e ao mal, ao permitido e ao proibido, e à conduta correta, válidos para todos
os seus membros. Culturas e sociedades fortemente hierarquizadas e com
diferenças muito profundas de castas ou de classes podem até mesmo possuir
várias morais, cada uma delas referida aos valores de uma casta ou de uma classe
social.
No entanto, a simples existência da moral não significa a presença explícita de uma
ética, entendida como filosofia moral, isto é, uma reflexão que discuta,
problematize e interprete o significado dos valores morais. Podemos dizer, a partir
dos textos de Platão e de Aristóteles, que, no Ocidente, a ética ou filosofia moral
inicia-se com Sócrates.
Percorrendo praças e ruas de Atenas – contam Platão e Aristóteles -, Sócrates
perguntava aos atenienses, fossem jovens ou velhos, o que eram os valores nos
quais acreditavam e que respeitavam ao agir.
Que perguntas Sócrates lhes fazia? Indagava: O que é a coragem? O que é a
justiça? O que é a piedade? O que é a amizade? A elas, os atenienses respondiam
dizendo serem virtudes. Sócrates voltava a indagar: O que é a virtude? Retrucavam
os atenienses: É agir em conformidade com o bem. E Sócrates questionava: Que é
o bem?
As perguntas socráticas terminavam sempre por revelar que os atenienses
respondiam sem pensar no que diziam. Repetiam o que lhes fora ensinado desde a
infância. Como cada um havia interpretado à sua maneira o que aprendera, era
comum, no diálogo com o filósofo, uma pergunta receber respostas diferentes e
contraditórias. Após um certo tempo de conversa com Sócrates, um ateniense viase
diante de duas alternativas: ou zangar-se e ir embora irritado, ou reconhecer
que não sabia o que imaginava saber, dispondo-se a começar, na companhia
socrática, a busca filosófica da virtude e do bem.
Por que os atenienses sentiam-se embaraçados (e mesmo irritados) com as
perguntas
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