Psicanalise basica
Por: Alvaro Bento • 3/12/2015 • Trabalho acadêmico • 500 Palavras (2 Páginas) • 251 Visualizações
A psicanálise é um sistema de trabalho terapêutico criado por Sigmund Freud, este sistema visa estudar e observar aspectos fantasiosos, os sonhos, a interioridade do homem e os esquecimentos, como forma de estudo do próprio ser enquanto consciente e inconsciente.
A psicanálise é uma abordagem psicológica que pode ser vista por 3 aspectos diferentes, sendo eles o aspecto teórico, como método de investigação, e como pratica profissional.
Em uma visão teoria a psicanálise se caracteriza como um conjunto de conhecimentos sistemáticos sobre a vida psíquica e seu funcionamento. Já em uma visão como método de investigação, ela se caracteriza por um método interpretativo, que busca um significado daquilo que é manifesto através das ações e palavras sobre o inconsciente. A psicanálise como pratica profissional visa um tratamento psicológico pelo autoconhecimento.
Freud evoluiu tal sistema com o passar de suas experiências, uma vez que começou sua vida clinica com a utilização do método hipnótico, depois visou o método catártico, para só então desenvolver o método psicanalítico, que visa reconhecer que há uma força psíquica que se opõe à tornar consciente aquilo que é traumático, Freud denomina essa força de resistência.
As primeiras teorizações de Freud trazem 3 subdivisões da estrutura do aparelho psíquico, são elas, o inconsciente, que é o local constituído por aqueles conteúdos reprimidos caracterizado pela ausência de noção de passado e presente, o pré-consciente, que é marcado por conteúdos que apresar de não serem conscientes são acessíveis à consciência, e o consciente que é o aparelhamento que se caracteriza pela percepção, e que recebe informações do mundo externo e interno.
Após tal teorização Freud descobre a chamada sexualidade infantil, que se subdivide em quatro fases, sendo elas, a fase oral, fase anal, fase fálica que é seguida de um período de latência, para enfim chegar a fase genital. Tais fases de acordo com que se modificam geram uma nova zona de erotização.
Estas descobertas levaram Freud a fazer uma segunda teorização do aparelho psíquico, desta vez denominando as subdivisões em id, ego e superego. Onde o id é aquele que se movimenta pelo princípio do prazer, com as características do inconsciente, mas não se iguala a este; o ego é aquele que se caracteriza pelo princípio da realidade, busca reger o funcionamento psíquico, e tem como funções básicas a percepção, a memória, os sentimentos, e o pensamento; já o superego se caracteriza pela internalização das proibições dos limites e da moral.
Tal sistema se diferencia do primeiro pois apresenta uma visão mais integrada do sistema psíquico, observa-se, como exemplo, a presença daquilo que antes se definia como inconsciente nos três polos.
O texto apresenta também os mecanismos de defesa que buscam, principalmente, a proteção do aparelhamento psíquico através da exclusão de conteúdos indesejáveis. São exemplos deste gênero as espécies, recalque, formação reativa, regressão, projeção e racionalização dentre outros.
A psicanálise como forma de atuação busca se pautar na interpretação dos sonhos, atos falhos, e das associações livres. Busca a origem do sintoma tentando integrar conteúdo do inconsciente no consciente, procurando assim um autoconhecimento por parte do paciente.
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