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Psico Social Conceito Bem Estar

Por:   •  18/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  173 Visualizações

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CONCEITO DE BEM ESTAR

A partir da década de 60, houve uma mudança no rumo da definição de “Bem-estar", deixando de ser o tratamento de alguma patologia e objetivando a sua prevenção. O fato é que a questão sobre o que constitui o bem-viver tem sido um tema central na civilização ocidental desde os antigos filósofos gregos. No decorre da história da humanidade, surgiram duas perspectivas de bem-estar que partiram de dois modelos distintos, o bem-estar psicológico defendido por Carol Ryff, denominando por: aceitação, o domínio ambiental, relação positiva com os demais, autonomia, crescimento pessoal e propósito de vida. E o bem-estar subjetivo defendido por Ed Diener, sendo apresentado como: presença de afetos, ausência de afetos e satisfação geral com a vida (VILELA, 2010).

É possível perceber que hoje em dia as pessoas se preocupam mais com bem-estar, muitas vezes associando-o a qualidade de vida. O primeiro passo para entender sobre bem-estar, é entender sobre sua definição, ou melhor dizendo, sua divisão. Ao longo da história da humanidade, foram identificados dois principais modelos, que são eles: bem-estar subjetivo, defendido por Ed Diener e o bem-estar psicológico, defendido por Carol Ryff.

A primeira, o bem-estar subjetivo, está associado ao prazer, sendo a segunda, associada à capacidade do pensar.

Bem-Estar Subjetivo

Segundo Diener e Lucas (2000), o bem-estar subjetivo procura compreender a auto avaliação do próprio indivíduo, sem interferência de informações externas. Em outras palavras, está associado ao prazer.

Ele é avaliado por pesquisadores como a hierarquia da felicidade, devendo atentar-se aos elementos que a compõem: afetos positivos, afetos negativos, satisfação geral com a vida e satisfação com domínios específicos.

Afetos Positivos e Negativos

Ostrom (1969), defendia a ideia dos aspectos positivos e negativos relacionados ao bem-estar psicológico serem uma atitude, uma vez que na época, entendia-se que a atitude está ligada a elementos afetivos e cognitivos. Isso significa que esses afetos estão relacionados a como as pessoas vivem a vida delas, seja focando mais no lado positivo ou no negativo, sendo o primeiro reconhecido como autoestima, auto aceitação, e o segundo mais relacionado a ansiedade e depressão.

O relacionamento com amigos, parceiros, familiares, compartilhando uma intimidade, promove sentimentos positivos e ajuda a equilibrar o estresse e dificuldades que vivenciamos ao longo de nossas vidas (Pavot, Diener e Fujita, 1990).

Satisfação com a vida

Satisfação com a vida é como se fosse um saldo, um balanceamento entre as duas primeiras variáveis: afetos positivos e negativos. Não é garantia que mesmo a pessoa vivendo em ambiente X, que o nível de satisfação dela vai corresponder ao meio em que vive. Como dizia Converge e Rodgers (1976) - “embora as pessoas vivam em ambientes objetivamente definidos, é ao mundo subjetivamente definido que elas respondem”.

O bem-estar está muito mais ligado com a quantidade de experiências positivas do que com a intensidade delas. Hoje em dia, as pessoas diariamente consomem uma “enxurrada” de informações e compartilhamento do dia a dia. Sendo muito mais presente na vida dos estudantes entrevistados para a construção desse texto, é possível vislumbrar um link entre o quanto as pessoas se expõem nas redes sociais, com evidências que Andrews em 1991 revelou sobre a tendência das pessoas em relatar mais vivências positivas do que negativas. A busca incessante pelo bem-estar para poder compartilhar isso no mundo virtual,

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