Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática
Por: Anderson Gouveia • 5/5/2018 • Trabalho acadêmico • 627 Palavras (3 Páginas) • 887 Visualizações
ANCORA-LOPEZ, Silvia. Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Prática. 1ª Edição. São Paulo: Cortez, 2013. p. 226-239. | Cap. 12 Desafio no Psicodiagnóstico Infantil. |
Nome: Anderson Preto Gouveia
RA: C53CCE-4
Data: 20/02/2018
O trabalho da autora Silvia Ancona-Lopez, neste capítulo 12 do livro ''Psicodiagnóstico Interventivo: Evolução de uma Pratica'' com o tema abordado em um de seus capítulos ''Desafios no Psicodiagnóstico Infantil'' nos remete aos desafios que se apresentam na prática do psicodiagnóstico interventivo. Desafios estes que que nos faz retomar alguns conceitos e técnicas psicológicas para poder intervir de uma forma mais sistêmica entre a criança, a família e também a escola.
Silvia aborda que, principalmente em atendimentos gratuitos no qual acontecem em algumas escolas públicas, é visto que existe uma grande dificuldade por parte dos clientes no âmbito social e também econômico no qual acaba acarretando carência em diversos aspectos das suas vidas. Isso acaba exigindo dos profissionais de psicologia, inventividade inteligência e talento para lidar com as situações que se apresentam e que possa, junto a família, a criança e a escola, resolve-las de uma maneira que seja dinâmica e eficaz.
A autora aborda também que, a maioria das vezes, nas clínicas-escolas, a maior parte das queixas aparentes são de dificuldades na escolarização que acaba vindo pelas escolas públicas na qual esperam obter alguma explicação dos motivos que impedem o desenvolvimento das crianças que são encaminhadas. Sendo assim, o psicólogo terá que tomar uma postura em frente as queixas trazidas pela escola, alguns profissionais podem aplicar testes psicológicos e fazer um psicodiagnóstico baseado nos aspectos da personalidade do indivíduo, pode ocorrer o caso que após a avaliação, o aluno é classificado diante da formação de alguns sintomas aparentes e a queixa trazida pelo professor ou diretor da escola e rotulado a fim de explicar o problema apresentado naquele processo gerando assim, o fracasso escolar.
Silvia defende que a escola deveria formar sujeitos capazes de analisar criticamente a realidade a fim de perceber como agir, no sentido de transforma-la. É possível entender que ainda existem muitos desafios a serem superado nesse processo a qual requer uma ampliação do nosso olhar ao fazer um psicodiagnóstico com o indivíduo e todo seu contexto que o engloba num sistema formado por regras e representações.
Tendo como convicção, a investigação mais abrangente de todos os aspectos entre a queixa trazida e o aluno devem ser mais explorada e sistematizadas, deve-se levar em conta a historicidade do indivíduo em que está sendo avaliado, tanto familiar quanto social, como ele reage no contato com o outro, como ele pensa e assimila as questões que o envolve. Podemos notar que, o psicodiagnóstico interventivo é bastante importante e necessário se feito de forma correta levando em conta todos os aspectos da avaliação a qual deve se engajar entre a criança, a família e a escola uma compreensão mais desenvolvida e reflexiva das dificuldades apresentadas, auxiliando no processo de desenvolvimento da criança. Vale lembrar que a escola tem um papel muito importante nesse processo a qual junto as equipes pedagógicas vão analisar e cooperar no enfrentamento das dificuldades das crianças que podem gerar o fracasso escolar se não for levado em conta a multiplicidade do caso auxiliando e desenvolvendo uma maneira de corrigi-lo, pois, fazer uma reflexão conjunta dos problemas proporciona uma mudança que favorecem todos os aspectos positivos do processo ajudando a encontrar melhoria na superação dos aspectos negativos.
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