Psicologia 50 anos de profissão no Brasil
Por: QuelLuz • 14/6/2018 • Resenha • 933 Palavras (4 Páginas) • 1.314 Visualizações
Psicologia 50 anos de profissão no Brasil.
O tempo da psicologia brasileira contém o tempo da construção do brasil e seu povo. Embora tenha sido regulamentado apenas 50 anos como profissão, está presente como conhecimento e pratica desde o início de nossa história.
A psicologia no brasil começa com o colonizador?
Não! ela é o fruto do encontro e do confronto entre Europeus índios e negros. Parte de uma visão religiosa para conceitos iluministas. Está presente na FORMAÇÃO INTELECTUAL E MORAL na estrutura familiar no entendimento do indivíduo,
1808 – 1889 dos saberes aos conhecimentos, relações políticas sócias mais complexas pedem uma ciência nova independente.
Qual o lugar da psicologia no brasil, que em um século passa pela abertura dos portos, independência, império, abolição e proclamação da república?
O espaço da urgência de entender comportamentos individuais e coletivos. Sob a influência do liberalismo e do positivismo, os saberes psicológicos ganham forma e conteúdo na pedagogia das escolas e no tratamento em hospícios. Passam a ser temas de teses nas faculdades de medicinas. Educação, saúde pública e justiça se beneficiam das novas abordagens dos fenômenos psicológicos.
“1890 – 1930 começa a se desenvolver uma psicologia no brasil. A psicologia ganha autonomia e formas de atuação”
Qual o papel da psicologia em tempos republicanos?
Encontrar parâmetros para organização da nova sociedade. Pesquisas e aplicação de testes em laboratórios instalados em escolas públicas e institutos de saúde mental usam fundamentos da psicologia.
São Paulo, rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco são palcos de experiências psicológicas pioneiras em educação pública e non estudo de transtornos mentais. O movimento escola nova insere métodos ativos de aprendizagem com o foco no aluno. A criação de psicologia no brasil se fundamenta em bases humanistas.
“1930 – 1962 A psicologia se consolida. Teorias, técnicas e práticas integradas ao processo de desenvolvimento econômico”.
Como a psicologia consolida formas de atuação e se integra ao projeto de desenvolvimento econômico?
O ensino formal de psicologia nos cursos de ciências médicas e humanas se tornam obrigatório. Institutos ligados a organização do trabalho incorporam a psicologia aos métodos de seleção das empresas. Mas a psicologia não serve apenas para classificar e direcionar a mão de obra. Os serviços sociais da indústria e comercio utilizam a psicologia na formação e qualificação de trabalhadores. O tempo da psicologia agora é o da antecipação e prevenção e não somente tratamento e orientação. Porque cinquenta anos em cinco é o ritmo em que se transforma a identidade nacional. A psicologia estuda e influencia as relações de consumo, a comunicação de massa, as pesquisas de opinião, o esporte. Só na administração pública, trabalham mais de mil profissionais ligados à psicologia. A profissão de psicólogo existe de fato mais não de direito. Atendendo demanda de associações de psicologia, o ministério da educação encaminha projeto de lei para regulamentação d profissão.
Lei 4119, aprovada em 1962
“1962 – 1980 a organização de uma profissão sobre o regime autoritário entre a submissão, a elitização e a mobilização”
Como a psicologia brasileira, emancipada como ciência e profissão, sobrevive a falta do estimulo vital da liberdade?
O governo militar restringe projetos sócias públicos. Diminuem as contratações. O mercado de trabalho fica limitado a empresas e clinicas particulares ameaçando a psicologia de se tornar uma ciência da elite. A ditadura com a reforma universitária, estimula a privatização do ensino superior. Os cursos de psicologia em faculdades particulares abrem um novo campo de trabalho para psicólogos: à docência. A ditadura endurece o clima de repressão. Professores psicólogos vinculados aos movimentos sociais são perseguidos e presos. Sob a tutela do governo militar é aprovada a criação do conselho federal de psicologia. Somente 2 anos depois o ministério do trabalho convoca eleições indiretas para a escolha da primeira plenária. (1973 – 1976)
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