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Psicologia "A adolescência e seu significado evolutivo".

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.465 Palavras (10 Páginas)  •  2.173 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO

LICENCIATURA EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

LÓGICA APLICADA À COMPUTAÇÃO

João Leandro Duarte

Resumo de Fichamento:

A Adolescência e seu Significado Evolutivo

Desenvolvimento Cognitivo na Idade Adulta e na Velhice

RIO TINTO/PB

A adolescência e seu significado evolutivo

A adolescência é uma etapa da vida que compreende desde os 12 ou 13 anos até aproximadamente os 20 anos de idade, esta é uma fase de transição em que já não se é criança e ainda não se chegou à fase adulta.
Entendemos que adolescentes são aqueles que ainda estão no sistema escolar ou em algum outro contexto de aprendizagem ou na busca de um emprego estável, por ainda depender de seus pais e viver com eles. Por estar realizando a mudança de um sistema de afeto em grande parte centrado na família, passando por um sistema de afeto centrado de iguais, a um sistema de afeto centrado a uma pessoa de outro sexo, por se sentirem membros de uma cultura de idade que se caracteriza por ter suas próprias modas e hábitos, seu próprio estilo de vida, seus próprios valores, por terem preocupações e inquietações que já não são da infância, mas que ainda não coincidem com as dos adultos, os traços anteriores são algumas características de identidade dos adolescentes ocidentais que conhecemos.

Os filósofos e como depois os pensadores chegaram à conclusão alguns anos de vida das pessoas que se caracterizam por que os que eram crianças começaram a ficar indisciplinados, a questionar a autoridade dos pais, a ter desejos sexuais.

Com a industrialização, os estudos passaram a ser importante ainda que os filhos de operários tenham continuado a incorporar o mundo dos trabalhos. No final os filhos de operários iam unindo-se os filhos de classes medias que permaneceram nas escolas, segundo avançava o século, foi se introduzindo nos diversos países ocidentais como o conceito de escolaridade obrigatória. Não são poucos os adolescentes que continuam seus estudos depois do ensino médio, permanecendo no sistema escolar alguns anos mais.

Chamamos de puberdade ao conjunto de mudanças físicas que ao longo da segunda década de vida transformam o corpo infantil em corpo adulto capacitado para reprodução. Chamamos de adolescência a um período psicossociologico que se prolonga por vários anos mais e se caracteriza pela transição entre a infância e a idade adulta. Obviamente, a puberdade é um fenômeno universal para todos os membros de nossa espécie, já adolescência, é um fato psicossociológico não necessariamente universal e que não necessariamente adota em todas as culturas o mesmo padrão de características.

A adolescência representa um período tranquilo e feliz sem grandes dificuldades, o antigo debate entre o biológico e o ambiental volta a aparecer na hora de explicar o desenvolvimento adolescente, e, enquanto alguns autores consideram que as mudanças biológicas que acompanham a puberdade são as responsáveis pelas transformações psicológicas próprios desse período. Shakespeare ou Milton trata a imagem da adolescência como período turbulento e atormentado.

No terreno psicológico, foi o americano Stanley Hall o pioneiro no estudo da adolescência ao publicar em 1904, sua obra Adolescence. Para Freud, esse período supunha o término do estágio de latência e o ressurgimento dos impulsos sexuais após a puberdadeUm desses mecanismos é a intelectualização, que é uma consequência das novas capacidades cognitivas adquiridas pelos adolescentes e que consiste nos frequentes pensamentos e reflexões filosóficas sobre certos temas que podem ser conflituosos para o adolescente, como as relações de casal ou a homossexualidade. Se durante a infância precoce ocorria um processo de individualização do lactante com relação aos seus progenitores, durante a adolescência ocorre um segundo processo de individualização que leva ao distanciamento emocional em relação aos pais e aproximação aos iguais, primeiro mediante as relações de amizade, e posteriormente nas relações de casal.

Erikson considera a adolescência um período fundamental no desenvolvimento do eu, já que as mudanças físicas, psíquicas e sociais levarão o adolescente a uma crise de identidade cuja resolução contribuirá para a consolidação da personalidade adulta. Roberth Havighurst considera que a adolescência está marcada pela convergência entre as necessidades do jovem e as demandas sociais. Uma das tarefas é a aceitação do próprio corpo resultante das mudanças da puberdade, a consolidação do papel de gênero dentre outros.

O psicólogo John C. Coleman realizou uma ampla revisão da literatura empírica existente sobre adolescência, ele chegou à conclusão de que dados disponíveis não permitiam manter a ideia da adolescência como uma época caracterizada pelo estresse e pelas tensões. O fato de muitos psicanalistas basearem suas teorias em dados procedentes de suas consultas com uma população com mais problemas do que a média, explicaria a obtenção de uma imagem negativa e distorcida. Ainda que não existam diferenças importantes entre essas duas etapas do desenvolvimento em relação à porcentagem de meninos e meninas com dificuldades, talvez, pode-se encontrar uma significativa mudança qualitativa nas manifestações comportamentais desses desajustes, que na adolescência irão traduzir-se em condutas tão chamativas como o suicídio, o abuso no consumo de drogas, a gravidez não planejada ou a anorexia, que gera uma grande preocupação social. Tipicamente, os problemas infantis não são tão chamativos e não geram o mesmo nível de alarme social.

O processo de transformação física é colocado em andamento por vários mecanismos hormonais que desencadeiam um longo processo de mudanças que apresentam um padrão diferente para os meninos e as meninas. Esses mecanismos hormonais estimularão o desenvolvimento das gônadas sexuais masculinas e femininas, que começaram a produzir hormônios sexuais, cuja presença no sangue aumentará em relação aos níveis que existiam nos anos anteriores. Este alto nível de hormônios sexuais, sobre tudo a testosterona nos meninos e a progesterona e o estrogênio nas meninas, será o responsável pelas mudanças físicas.

 Embora muitas das mudanças da adolescência ocorram nos primeiros anos, o final da adolescência e o inicio da vida adulta precoce também estão associadas a importantes tarefas evolutivas, como terminar os estudos, procurar trabalho ou iniciar uma vida independente, que supõe uma importante transição evolutiva, ainda que nesse caso as mudanças tenham um caráter mais social do que o biológico. 
O sujeito que se encontra na fase das operações concretas costuma ser capaz somente de pensar. Abordam-se somente os dados reais presentes: ele pode, às vezes, idealizar situações possíveis adicionais, porém sempre restritas a uma prolongação do real e depois de realizar algumas sondagens empíricas: no nível de pensamento chamado concreto, o possível está subordinado ao real. O adolescente, ao contrário, diante de um problema concreto, não considera somente os dados real presentes, mas também prevê todas as reações causais possíveis entre seus elementos. 
Para Piaget habilidade cognitiva é a que melhor define o estágio das operações formais e costuma ser associada a uma importante capacidade de combinar todos os elementos do problema, de todas as maneiras possíveis, para determinar suas possíveis relações causais. 
Em relação ao caráter hipotético-dedutivo das operações formais, tradicionalmente considerou-se que a adolescência é o tempo em que se consegue um pensamento abstrato ou teórico, é na adolescência que estas abstrações adquirem a forma de hipótese, pois agora se utiliza uma estratégia que consiste em formular todo um conjunto de explicações possíveis para posteriormente, submetê-las a prova por meio da formação empírica. Porém, a capacidade de comprovação dos adolescentes não se reduz a uma ou duas hipóteses, mas também podem realizar várias delas simultâneas ou sucessivamente.
Nos meninos, a primeira manifestação das mudanças é o aumento do tamanho dos testículos, seguido de um tímido surgimento dos pelos pubianos, sem pigmentação, o crescimento do pênis, sobretudo seu comprimento, e uma primeira mudança de voz. Nas meninas, o desenvolvimento mamário representa a primeira manifestação visível da puberdade, embora possam levar até nove anos para chegarem ao tamanho definido, sendo sua duração média de quatro ou cinco anos. Entre as meninas, o estirão no crescimento costuma acontecer alguns anos antes do que dos meninos, o que estabelecerá importantes diferenças nesse aspecto entre ambos os sexos.

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