Psicologia - Caso Fictício - Ética
Por: Larissa Thaís • 30/5/2019 • Dissertação • 454 Palavras (2 Páginas) • 149 Visualizações
ÉTICA E PROFISSIONALISMO
Aparecida Daniele da Silva
Eduarda Mylena Nascimento De Sousa
Fayelle Rocha De Souza
Larissa Thaís Nunes Coelho
Maria Aquilina Carvalho
Sabrina de Almeida Batista Leite
A jovem de 23 anos, anteriormente foi consultada por um psiquiatra, que por sua vez optou por indicá-la à uma psicóloga. De momento inicial, houveram graves falhas da profissional, que desde o início agiu de forma amadora, quando reuniu os três numa mesma sala para tentar entender qual era o "problema" da jovem, ou o que a tornava diferente (aos olhos dos pais).
A profissional poderia ter ouvido as partes de forma individual, sendo assim teria evitado o constrangimento inicial, afinal, estavam debatendo à respeito da vida da jovem, em si. E consequentemente, ela expôs sua indignação por não ser compreendida através do rompante de agressão verbal contra a profissional.
A jovem sofria preconceito dos pais (em relação à sua forma de se vestir, do corte de cabelo). De certo modo, os pais tinham uma suposta desconfiança quanto a sexualidade da moça, e acharam uma oportunidade de tentar "mudar" o sentimento que a filha tinha por sua namorada, acompanhando-a em sua consulta com a psicóloga, baseando-se em estereótipos.
Ressalta-se que a profissional agiu de forma discriminatória, quando a jovem relata que namora a amiga a qual os pais se referiam na primeira consulta.
Quanto a questão religiosa, onde a cada sessão elas rezavam o terço (dado para a jovem pela profissional), a mesma não se enquadra na conduta ética quando aconselha a paciente, influenciando-a à prática de príncipios PESSOAIS da psicóloga. Neste caso, aplica-se o Código de Ética do Psicólogo, em suas responsabilidades, no Art. 2° - Ao psicólogo é vedado:
b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais.
Também houve a ausência, por parte da psicóloga, de visão de qualidade de vida e saúde mental da jovem, onde a profissional inclui seus príncipios de crença como "resolução" da escolha sexual da mesma. Incentivando-a a namorar um rapaz para que não sofresse julgamentos da religião dos seus pais. Tornando a situação ainda mais constragendora para a jovem, que por sua vez, achava que poderia colocar sua confiança na profissional e se frustrou. Sendo assim, a psicóloga infrige mais uma conduta. De acordo com o Código de Ética, nos Príncipios fundamentais:
II - O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Supostamente, o motivo o qual foi negada a declaração pelos dois anos e meio de acompanhamento, foi o receio. Receio de, posteriormente algo grave (como o suicídio) viesse a acontecer, pelo fato de já responder processos semelhantes.
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