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Psicologia Do Desenvolvimento

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Por:   •  11/4/2014  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  338 Visualizações

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Hereditariedade x Ambiente

Os seres humanos nascem com potencialidades como: genes da linguagem, habilidades cognitivas e físicas, personalidade, predisposição para certas doenças, comportamentos e etc. No entanto, essas potencialidades quando não estimuladas acabam não se desenvolvendo, como por exemplo, uma doença que você apresente predisposição. Digamos que para esta doença se desenvolver ela precise que você obtenha alguns hábitos, como não praticar exercícios físicos e comer alimentos não saudáveis, ou seja, que você a “provoque”, que você ajude-a a se manifestar.

Como já dito, as potencialidades estão na pessoa, advindas dos pais que passam para o filho (hereditariedade) e, que esse filho com a ajuda do meio em vive “dará vida” a elas (ambiente), mas apesar desta ideia parecer bem razoável, algumas vertentes de pensamentos que acreditam que a hereditariedade é a única e exclusiva responsável pelo que nós somos e desenvolvemos pelo “andar” de nossas vidas, entretanto outros caminham pela contramão desta concepção, estes crêem que somente o ambiente, com suas intervenções, é capaz de moldar o ser humano. Porém existem dois exemplos que demonstram que os dois, hereditariedade e ambiente, são necessários em igual importância e agem juntos.

O primeiro exemplo é o da garota Genie, pseudônimo de Susan M. Wiley, que foi presa, um pouco depois de seu nascimento, em um quarto até seus treze anos. Por todo este tempo ela não falava com ninguém, não possuía brinquedos (as únicas coisa que estavam no quarto eram um berço, para quando ela fosse dormir, e uma cadeirinha de criança em que ela era presa o dia inteiro) e, além deste cárcere, o pai de Genie a espancava se esta pronunciasse sons. Obviamente, Genie como todos nós, nasceu com os genes herdados dos pais, gene da linguagem, por exemplo, porém ela foi privada de todo o contato social e de um ambiente propicio para desenvolver a linguagem o que ocasionou de além da perda da fala a perda de outras habilidades cognitivas que também necessitam de intervenções do meio ambiente. Ou seja, Genie é um ótimo exemplo, assim como Victor de Aveyron, que não basta nascer com as “capacidades” naturais do ser humano se não tem um ambiente que as estimule.

O segundo exemplo, simplificado evidentemente, nos mostra que não somos inteiramente obra do meio em que vivemos. Refiro-me as doenças genéticas, hereditárias, elas são exemplos perfeitos para demonstrar que nascemos com predefinições, elas estão no nosso genoma, em alguns casos dependem de certos estímulos, em outros elas simplesmente se manifestam. Seguindo esta linha, podemos citar a cor de nossos olhos, trejeitos semelhantes aos dos nossos parentes (alguns são pelo fato da convivência, porém nem todos), voz com timbre também semelhante e assim por diante, ou seja, coisas que não serão feitas, moldadas pelo meio, pois já estão “programadas” em nossa genética.

Em suma, nós já nascemos com capacidades/potencialidades que carecem de um ambiente favorável para o seu total desenvolvimento, ou seja, não basta nascer com genes sem que haja um meio para eles se “exprimirem”, assim como não basta haver um meio propício sem potencialidades para serem estimuladas.

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